Magnus falou com a Busted Open Radio sobre uma variedade de tópicos. O resumo da entrevista fica aqui:

Se derrotar Sting foi o momento alto da sua carreira:

“Eu diria que sim. Penso que sempre que tens a oportunidade de ganhar, de forma limpa, a um nome grande e num PPV, é algo muito importante. Mas derrotar o Sting, que tem um registo incrivel, não só no Bound For Glory, mas em toda a sua carreira, é um enorme marco para mim. Estou muito orgulhoso.”

Sobre as criticas dos fãs à TNA:

“Qualquer fã de wrestling que se considere ser fã de wrestling, devia sair dessa carruagem onde as pessoas dizer “vamos falar do estado da TNA”. Qualquer pessoa sabe que, em especial na industria do entretenimento onde a imagem é muito importante, às vezes tudo o que é preciso é um pequeno rumor. Mesmo que não tenha validade alguma, esse rumor até se pode tornar numa profecia auto-proclamada. Mas fico confuso como é que há pessoas por ai que colocam nas suas biografias que respiram, dormem e comem wrestling. É fantástico, por essas são as pessoas que dizem: “A TNA está falida”. Será que querem que isso aconteça? Será que querem que haja menos wrestling na televisão? Será que todos estes lutadores que eles admiram têm que ir trabalhar para outro lado qualquer? Não percebo. Isso para mim sempre me pareceu estranho”.

“Digo mais, a ironia é que as pessoas que criticam são as mesmas que dizem ser fãs dedicados e esses fãs nem sequer pagam pelos PPV…eles fazem downloads ilegais. Eles passam o tempo a criticar tudo a cada oportunidade e tornam-se escritores de bancada. Parece-me que eles estão a estragar o negócio mais que a ajudar. Eu não percebo porque fazes isso quando dizes gostar tanto de uma coisa. Eu não estou a dizer que devem parar de dar a sua opinião, mas se a tua opinião é sempre negativa o tempo todo, talvez seja a hora de se te focares noutra coisa qualquer”.

Sobre ter sido arrogante no final do combate com o Sting:

“Eu lembro-me de celebrar a vitória e reconheci o homem enquanto saia do ringue. Sejamos honestos, em 99% dos combates quando é que isso acontece? Parece que criam expectativas antes do tempo sobre o que deveria acontecer, e aconteceu algo diferente. Isto não é wrestling de fantasia. Tudo acontece por alguma razão. Eu controlo a minha marca e as minhas acções”.

Sobre Kurt Angle:

“Eu fiquei extasiado quando me perguntaram se queria falar na cerimónia do Hall of Fame do Kurt. Foi o discurso mais rápido que tive de escrever porque foi tudo 100% sentido. Foi um shoot, como dizemos. A verdade é que quando decidi ser um pro wrestler tinha 13-14 anos e o Kurt Angle estava a tornar-se numa mega estrela nessa altura…eu comecei a ver o wrestling de forma diferente por causa dele. Tu percebes que ele é o melhor dos melhores como atleta e começas subconscientemente a moldar-te em torno do que vês. O Kurt é um dos meus heróis. O homem simplesmente impressiona-me sempre que entra no ringue. Quando olhei para o alinhamento do PPC e percebi que eu e o Sting iriamos lutar a seguir ao Kurt e ao Bobby, o meu coração veio parar ao meu testiculo esquerdo. Não há nada a seguir ao Kurt e eu implorei para lutar antes, mas não havia nada a fazer”.

Sobre o que ele faz para melhorar as suas capacidades:

“Eu penso que geralmente acabo por estudar muitas gravações. Ás vezes há coisas que acontecem organicamente com o adversário certo. Eu emprestei uma ou duas coisas do Japão e do que aprendi nas viagens até lá para lutar pela NOAH e o ano passado foi fantástico nesse aspecto. É engraçado, porque às vezes faço uma coisa que apenas resulta naquele momento e acabo por ter uma reacção inesperada e muito forte quando nos bastidores alguém em quem confio, como o AJ Styles, o Kurt Angle ou o Samoa Joe, me diz que devo continuar a fazer aquilo. Assim que percebemos como funciona, torna-se fácil e podemos brincar com isso e usar algumas variações disso”.

Sobre ser chamado de o futuro da TNA:

“Apesar de ser inspirador, a única razão que me lembro para isso acontecer tem a haver com o meu trabalho. Não acredito que as pessoas me vissem um dia apenas e pensassem que eu era o futuro. Tudo o que dizem tem a haver com o meu passado, com o meu trabalho com o Joe em 2012 e como respondi bem ao desafio. Dou-me bem com a pressão, não me importo, mas sei que tenho de fazer as coisas acontecerem e agarrar todo o destaque que tenha”.

Fonte: Busted Open Radio

3 Comentários

  1. Hades10 anos

    Magnus tocou no ponto certo, também não entendo esse prazer de alguns fãs em ver qualquer noticia negativa sobre a TNA, é claro que não são fãs de wrestling.

  2. Olha aqui esta uma resposta ao haters da TNA…

  3. Excelente entrevista. Muito sensato.

    Bom trabalho Jorge.