Vox Pop é uma expressão em Latim que significa a voz do povo. O Impacto desta semana atinge um número muito rendondo ao chegar à édição número 100 e decidi celebrar com uma versão muito diferente do habitual. Se estas 100 edições foram possíveis, foi em grande parte graças à participação e dedicação de uma familia TNA, que foi crescendo ao longo do tempo, que foi aprendendo a disfrutar de wrestling e a partilhar e debater ideias sem necessitar de comparar constantemente o que a TNA está a fazer com tudo o que já fez nesta indústria. Por isso, decidi dar a voz a essa comunidade, pois sempre defendi que este é um espaço de partilha, onde se pode e deve trocar opiniões, de forma fundamentada e sobretudo respeitando o próximo.

Só posso estar grato por todas as criticas e elogios que ao longo destas 100 edições me foram motivando a procurar melhorar a familia TNA dentro do WPT e sobretudo a ter a certeza (sem falsas modestias) que hoje o Wrestling.pt é o melhor e mais completo portal para conteúdos TNA em Lingua Portuguesa e o único a oferecer vários espaços totalmente dedicados à TNA. Como algúem que gosta de wrestling, para mim é fácil compreender a importância da TNA para esta indústria, e não só da TNA, mas também do que foi a ECW ou a WCW e do que é a ROH, a PWG, a NJPW ou a Chikara entre tantas outras, que mereciam ter uma maior exposição mediática. Como alguém que gosta de wrestling, percebo que nenhuma indústria evolui com um monopólio a sustentá-la. Qualquer pessoa mais ou menos informada sobre as ciências económicas vos pode confirmar que uma empresa que actue sem qualquer tipo de concorrência, não só fixa o preço dos seus produtos a seu belo prazer, como pode dar-se ao luxo de produzir algo com péssima qualidade, uma vez que só existe esse recurso para os consumidores. No wrestling, a competição entre promoções na década de 90 levou a WCW a produzir o que de melhor esta indústria já fez, levou a WWF a responder com a Attitude Era (e mais não preciso de dizer) e levou a ECW a deixar um legado de culto. Hoje, quando o wrestling está numa profunda crise e a perder cada vez mais fãs e cada vez mais potenciais futuro atletas, é cada vez mais importante o contributo que a competição entre empresas pode trazer.

Mesmo assim, hoje é ainda muito dificil acompanhar qualquer produto de wrestling que não pertença ao Universo WWE, pelos mais variados motivos. Mas no que diz respeito à TNA, faço uma pequena reflexão sobre as dificuldades de pertencer a esta familia TNA e dou-vos a voz de seguida. Desde já peço desculpa por qualquer comentário da minha parte que possa ser mal interpretado. A ideia é unir, nunca dividir. Será que as pessoas percebem o quanto é difícil tentar acompanhar a TNA (e extenda-se o conceito de TNA a tudo o que não é WWE)? Pode parecer uma pergunta descabida, mas a maioria das pessoas não imagina o quanto é complicado ter a liberdade de apreciar um evento da TNA. Não imaginam o quanto chega a ser frustrante não lhe ser concedida a oportunidade de em míseras duas horas semanais, ter a oportunidade de ver um programa e ao mesmo tempo comentar toda a acção com pessoas que estão igualmente atentas.

Este problema pode até em parte estar a ser criado pela forma como a própria TNA se posiciona no mercado. Esta semana li uma entrevista do Christopher Daniels em que ele referia algo como “se as pessoas assistem à WWE e não estão satisfeitas, nós somos uma alternativa forte”. Ora não podia estar mais em desacordo. Começo por dizer que nunca, mas nunca fiz qualquer tipo de comentário público que pudesse levar as pessoas a uma guerra TNA vs qualquer coisa. Sempre defendi que cada promoção de wrestling ocupa o seu espaço e todas são importantes para manter esta indústria viva. Aliás, sempre fui explicito a defender que eu posso gostar de ver a TNA e posso gostar de ver a WWE e posso igualmente gostar de ver ROH ou qualquer outro produto de wrestling. Se eu sou fã da modalidade, não vejo porque razão assistir a uma coisa automaticamente terá de significar que odeio qualquer produto que não esteja debaixo desse guarda-chuva. No entanto, repetem-se as opiniões e preconceitos sobre quem acompanha uma das organizações, como se clubes de futebol ou de partidos politicos se tratasse. Talvez seja aqui que eu traço a linha para dizer que talvez 90% de pessoas não são fãs de wrestling, mas sim da WWE. Há algum problema com isso? Nenhum. As pessoas devem consumir o que está acessivel, o que gostam. Mas gostar de WWE significa que devo criticar tudo o resto? Significa sequer que devo comparar com tudo o resto? E será que quem assiste a tudo o resto são só aqueles que estão insatisfeitos com a WWE?

Eu acredito plenamente que é possivel, como temos nesta comunidade do WPT muitos e bons exemplos de pessoas que conseguem perfeitamente acompanhar várias promoções de wrestling, que conseguem ter um olhar critico sobre elas e avaliar o que estão a fazer sem comparações. Para alguém que tenta acompanhar a TNA sem cair neste tipo de erros, é muito complicado entender quem entra e participa no chat ou quem comenta com uma régua na mão e tudo o que vê, vai medir e comparar com a WWE (como se tivesse comparação possível) e nenhuma frase consegue ser escrita que não vá desaguar ao mesmo erro. O pensamento é tão fechado que há até há quem não tenha o bom-senso de perceber a diferença na dimensão das duas promoções e que com muito dinheiro, tudo se faz em muito maior escala e com muito mais visibiliade e no final tudo é maior. Para dar um exemplo algo descabido, é como se qualquer um de vós hoje tentasse competir com o Rock in Rio e quisesse criar um festival de música. Ora sem dinheiro, teriam de contratar bandas amadoras que tocassem gratuitamente e que tivessem o seu próprio material de som. Publicidade? Alguns panfletos para garantir a presença dos vizinhos. Vale a pena avaliar no fim do dia qual o melhor ou maior festival? As coisas não são por demais evidentes? Mas terá o pequeno festival caseiro algum mérito? Claro, se calhar teve concertos excelentes, se calhar tocaram lá os próximos Beatles ou Rolling Stones. Como alguém que goste de música não posso disfrutar de ambos os eventos ou no fim do dia tenho que escolher ir a um ou a outro?

A experiência de acompanhar a TNA tem momentos excelentes e tem momentos frustrantes. Ao longo de 100 edições de impacto! foram muitos os artigos em que recordei os bons momentos, mas foram muitos aqueles que me obrigaram a uma reflexão e a criticas ao produto que a TNA estava a produzir. Aliás, a familia TNA sempre mostrou capacidade para elogiar no momento certo e criticar quando as coisas não estão bem. Gostar de wrestling é também uma insatisfação permanente e aliás se tudo fosse perfeito não teriamos tantos espaços de opinião e tantos comentários. Já dizia o Eric Bischoff que a controvérsia gera dinheiro e no WPT infelizmente são as más noticias as mais comentadas e debatidas. Mas mesmo quando tudo está bem, há sempre algo a melhorar, há sempre por onde crescer. As pessoas que seguem a TNA de forma consistente têm expressado vivamente o seu desagrado com os aspectos do produto TNA que não gostam, tal como elogiam quando sentem que o devem fazer. Eu sempre defendi que as opiniões devem ser heterogéneas e que o que serve para mim, pode não servir para a pessoa ao lado, logo, é normal que durante um show se critique o que não se gosta, mas é também normal falar do que se gosta, dar ideias para novas direcções, partilhar o que se deseja que acontecesse, recordar coisas bem feitas e apontar o caminho certo. Infelizmente, continuo a ler um leque de opiniões críticas que nunca são fundamentadas e terminam geralmente numa sequência frustrante de comentários negativos. O mais grave são as pessoas que passam as duas horas do Impact Wrestling ou as três horas de PPV à procura de todos os detalhes que possam usar para criticar. E este tipo de negativismo não pode ser saudável. Uma história que já tive oportunidade de partilhar…talvez a principal razão porque deixei de ver a WWE foi exatamente por sentir que durante as duas horas da Raw (por exemplo) não fazia outra coisa que não criticar aquilo que estava a ver e quando finalmente o programa acabava sentia-me frustrado, zangado sem saber bem com quê ou porquê. Tinha alguma necessidade de me sujeitar a algo que claramente não retirava o mínimo de prazer? Não. Então segui em frente. Nesta lógica, como será possível que alguém tenha algum prazer em ver um programa que não gosta e que está constantemente a criticar? Não é possível.

Por favor não entendam esta história como uma critica ao que a WWE faz actualmente. Acredito que a empresa está hoje melhor do que quando deixei de assistir e desejo que continue a ter muito sucesso e a cativar muitas pessoas.

Para quem deseja dar uma oportunidade à TNA, eu compreendo que é difícil participar numa conversa em que não se conhece o objecto da discussão. Claro que é mais simples falar do único produto que se acompanha, mas a família TNA sempre foi aberta e disponível a esclarecer tudo sobre a própria organização. Se não conhecem os lutadores, os finishers, as histórias, perguntem, participem, partilhem. Todos temos de começar por algum lado.

Esta é a minha forma de defender o espaço de partilha e debate que levou tanto tempo a ser construído. Sei que vou ter que alterar bastante o meu contributo e a minha participação, mas perante criticas negativas é claro que era muito fácil para mim hoje virar as costas a esta comunidade (como alguns sugeriram), mas se na vida não devemos tentar superar as dificuldades em vez de as ignorar? A prova de que é possivel ter uma opinião muito diversa e mesmo assim lógica e fundamentada está no testemunho de todas as pessoas que aceitaram o meu desafio. Depois de ler as diferentes respostas, percebe-se que não a Vox Pop, a voz popular não é uma só voz, mas é o conjunto de todas as diferenças e semelhanças, com algo em comum – o gosto pelo wrestling. E já agora desculpem qualquer “coisinha”…

Mas agora ao que realmente interessa. Durante algum tempo andei a pensar de que forma poderia tornar a edição 100 do Impacto! numa edição especial, diferente de tudo o que já tinha feito. A ideia surgiu-me dada a avalanche de oportunidades de entrevista que surgiram neste ano. Porque não inverter os papéis e colocar todo o foco em que está ai desse lado? Assim foi. Há algumas semanas pedi a várias pessoas para responder a 5 perguntas sobre a TNA, como se de uma entrevista se tratasse. Só posso agradecer a todos os que dedicaram o seu valioso tempo nas excelentes respostas que agora aqui mostro:

Impacto! #100 - Vox Pop

1- Começo por uma pergunta mais geral, quando começaste a ver wrestling e o que te faz gostar desta indústria?

(José Sousa) Eu comecei por ver Wrestling com 5/6 anos quando dava na RTP1 a WWF aos Sábados de manhã, por isso vi a altura da Hulkmania, vi o inicio da afirmação de Bret Hart, o Yokozuna, o jovem Shawn Michaels, os Hart Foundation, Owen Hart, 1-2-3 Kid, entre outros nomes da época de 1992 a 1994 que muitos da minha geração também viram nessa altura. Porém, e apesar do meu avô me ter explicado que era tudo acting, eu via na mesma porque achava que aquilo estava bem construído, e graças isso tenho alguns dos nomes da Golden Era na memória como já referi. Depois de 94, eu tive um hiato de wrestling até 2003, foi no inicio do ano e graças á Sic Radical que voltei a ligar-me ao wrestling, e dessa vez fiquei como fã disto até aos dias que correm e desconfio que tão cedo não me desligo. Ao contrário de muitos, o meu regresso foi já com 17 anos, e por isso a minha fase mark durou pouco tempo, mas mesmo assim markei com a vitória do Benoit no Rumble e na Mania. Mas depois dessa fase, a minha curiosidade adensou-se e procurei ver PPV´s e ver os shows do passado, não para viver como se fosse live, mas sobretudo para conhecer cada vez mais sobre Wrestling e os wrestlers. Foi dessa forma que conheço algumas das histórias do passado da WWE, WCW, e comecei a descobrir as Indys e TNA. Com isso desenvolvi o meu gosto por um wrestling de boa qualidade técnica mas sempre acompanhado de uma história inteligente que me motive a assistir a esse combate.

(MR Perfection André Santos) Em primeiro lugar, quero enaltecer a tua rubrica, que é sem duvida das melhores do site, não digo isto por dizer, digo sim, porque tens um trabalho muito ardo, que muitas vezes não recebes o feedback que mereces. Parabéns e venham mais 100 edições com muito Impacto! Lembro-me como fosse hoje. Comecei a ver wrestling de uma maneira muito original na minha opinião.O meu avô tinha uma serie de VHS oferecidas por um amigo, que já não as queria, isto em 1990! Estávamos a ver em família, o filme a Irmandade da Rosa, quando este acabou, a fita continuou e vimos que no fim do filme, tinha sido gravado por “cima” um show de wrestling da Old WWF. O combate entre Tito Santana e Warlord, desde aí fiquei a gostar deste entretenimento/desporto. O que me faz gostar desta industria é as histórias ao redor das rivalidades mas, mais ainda, a técnica dos moves dos wrestlers e a emoção ao redor dos seus combates. O carisma de alguns lutadores também agarram-me ao ecrá, um exemplo foi MR Perfect, sem duvida o melhor de todos os tempos para mim.

(FAlmeida_10) Estávamos nos inícios de 2006. A “explosão” do Wrestling em Portugal, começava a surgir e a partir daí sim, posso dizer que também comecei a acompanhar Wrestling. Não vos consigo dizer qual foi exatamente o primeiro show que vi, mas foi uma das Raws pós New Years Revolution, logo uma das minhas primeiras imagens foi ver o Edge como WWE Champion (boas imagens). O que me faz gostar desta indústria? Meu Deus tanta coisa… Os Wrestlers com os quais simpatizo, as Storylines espetaculares, os combates de deixar os cabelos em pé, os momentos que quero recordar mais tarde, a admiração pelo trabalho dos Wrestlers, as performances que têm para nos oferecer, as Gimmicks mais espetaculares, as Promos de deitar a casa abaixo, o próprio debate sobre Wrestling com outros fãs… Isto são uns dos muitos pontos, pelo qual gosta da indústria do Wrestling.

(Mandathai) Comecei a ver wrestling no inicio dos anos 90 com a  wwe na rtp. Mas só mais tarde em 1998 é que comecei a ver com mais atenção. As histórias e a acção no ringue simplesmente viciaram-me. E a emoção que os grandes wrestlers conseguem transmitir é simplesmente fenomenal.

(Miguel Carlos) Eu comecei a ver wrestling em 2007. A minha tia ofereceu-me o WWE SmackDown vs Raw 2007 e eu comecei a jogar. Depois, comecei a ver na televisão e na internet. Mas, o melhor de tudo foi ter descoberto o Wrestling.PT. Graças ao site, pude começar a perceber melhor o que era o wrestling, apesar de já saber que era, digamos, “kayfabe” desde 2008.

(Senshi) Ora portanto, comecei a ver em 2005 mais ou menos. O que me faz gostar de Wrestling ?? Possivelmente a maneira como se contam as historias, que mesmo sabendo que é tudo mentira te envolves numa realidade paralela e chegas a markar com certos wrestlers…

(danilo’-‘) Bom, comecei a ver wrestling em 2012 onde se não me engano estava faltando 2 semanas para o Survivor Series, time Foley vs Time Ziggler mais pronts, 1 mês depois comecei a ver wrestling nacional e o que me faz gostar desta indústria, simplesmente porque é algo empolgante quando tem boas historias e os combates, os combates no wrestling é melhor do que qualquer outro esporte, em minha visão não tem nada mais bonito que você ver um cara a fazer seja la qual for move de wrestling, além de tudo basicamente isso.

(Roberto Barros) Eu comecei a ver Wrestling por volta de 1996, na época via WCW pelo canal a cabo TNT, que transmitia o Nitro, e me interessei logo pelas histórias, e como era criança, realmente acreditava que aquilo era real, na época acompanhei o surgimento da NWO, e o heel turn mais surpreendente da história, o herói da America, Hulk Hogan finalmente mudou o seu personagem, aquilo com certeza marcou, poucos anos depois também acompanhei a WWF por outro canal, então posso dizer com orgulho que acompanhei a verdadeira Era de Ouro do Wrestling.

(danielLP21) Comecei a ver Wrestling em 2003, na SIC Radical. Nos primeiros tempos, não gostava daquilo mas, como o meu irmão era o dono da televisão ( por ser mais velho) eu tinha que ver o que ele queria. Passado uns meses, comecei a simpatizar com aquilo a que estava a assistir e, quando o Edge voltou da sua grave lesão em 2004, senti pela primeira que gostava realmente de Wrestling, ao ver a adrenalina com que ele entrou e a forma como contagiou o público. Pode dizer-se que me conquistou logo ali. O que me faz gostar de Wrestling é a magia que, muitas vezes, esta indústria nos proporciona. O culminar de uma grande história, vilões a transformarem-se em heróis e heróis a transformarem-se em vilões. A psicologia que, por vezes, vemos por trás de uma história. Sim, há momentos maus. Há momentos que nos fazem pensar “Porque raio estive a ver este PPV? Que perda de tempo”. Contudo, lembramo-nos logo que há sempre a possibilidade de as coisas melhorarem. O dia seguinte pode sempre vir a ser melhor que o anterior. No meu caso, é isso que me “prende” a esta indústria, embora nada me impeça de por e simplesmente deixar de acompanhá-la. Tudo tem um fim, e algum dia terei de deixar de ver Wrestling. Espero que esse dia esteja muito longe. Outro dos aspectos que me faz adorar este ramo do entretenimento é o facto de ser controverso. A meu ver, existem dois tipos de controvérsia associada a esta indústria: os que vêem de fora e que falam dela sem a conhecerem; e os que, estando por dentro do assunto, conseguem ser tão diferentes no que toca às suas opiniões. Faz-me lembrar a política: em Portugal, tens a guerra entre cinco partidos para as eleições legislativas. No entanto, cada partido tem a sua própria guerra na sua casa, devido à escolha do seu Secretário-Geral. No Wrestling, todos os fãs se defendem uns aos outros quando se trata de contrariarem os ignorantes que muitas vezes falam sobre o que não sabem ( ou seja, os fãs defendem o seu partido) e, depois, temos as opiniões que divergem umas das outras dentro do nosso partido. Pode não fazer muito sentido, mas é assim que eu olho para este assunto. E isso agrada-me. Gosto deste tipo de controvérsias. Gosto de sentir que estou do lado da razão e que os outros ( os que estão de fora) são os ignorantes. Depois, gosto de discutir de forma saudável e, principalmente, inteligente ( nem sempre é possível…) com os membros do meu partido, sem haver espaço a soberanias ou argumentos do género “Eu é que tenho razão”. A paixão pelo Wrestling faz o resto, isto é, não deixa que eu “abandone” esta indústria.

Impacto! #100 - Vox Pop

2- Vamos focar agora na TNA. Quando começas a assistir à TNA, como tiveste conhecimento da organização e o que te fez começar a ver?

(José Sousa) Eu tenho conhecimento da TNA nos finais de 2006, inicio de 2007, quando um amigo meu da faculdade aconselhou-me a ver porque tinha bons wrestlers tecnicamente, e porque tinha no roster um dos grandes ícones da indústria: Sting. E foi por causa do Sting que comecei a ver a TNA, mas com o tempo nomes como os Beer Money, Motor City Machine Guns, Christian Colation, Samoa Joe foram chamando-me á atenção do produto da TNA, pela qualidade técnica dos seus intervenientes. A maioria dos grandes combates do passado não os vivi mesmo porque só comecei mesmo á acompanhar regularmente a TNA em 2009, e logo percebi que era um produto diferente da WWE não valia pena comparar gimmicks, feuds e produtos porque são dois estilos diferentes, e dos quais podes escolher apenas um, ou até conciliar como eu consigo actualmente.

(MR Perfection André Santos) Bem Jorge ao certo não me lembro, mas assistia a TNA na eurosport nos tempos da Team Canada, comentado pelo Axel e mais algum comentador penso eu. Quando vi a TNA achei logo que era uma organização diferente da WWE, ou seja, era muito mais rápida, o ringue chamou logo atenção pela sua forma e os moves de quase todos os wrestlers pareciam finishers, lembro-me de ver um combate para a X-divison, entre Daniels e AJ Styles, que parecia que já não havia mais manobras brutais para a vitoria cair para algum lado.Nessa altura, a TNA tinha alguns membros conhecidos da extinta WCW e isso fez captar mais a minha atenção.Então com a vinda de Christian Cage e Kurt Angle ainda fez mais ver a TNA.

(FAlmeida_10) No ínicio, andava eu na escola (isto nos anos de 2005-2006) e falavam me de uma outra empresa independente da WWE chamada TNA que era transmitida no Eurosport na altura, isto falado por alto tive conhecimento de que outra empresa de wrestling existia. Contudo não é aí a minha primeira interação com a TNA. Estava eu nas férias de Natal. Acordo, dirijo me á televisão e ligo a TV na Sport TV3, estava a dar Wrestling, mas não era a WWE que eu acompanhava assiduamente, era uma empresa diferente, eu fascinava me com aquilo, era um ringue de sei lados, eu nunca tinha visto aquilo em lado nenhum! Eram caras novas com que desde a primeira vista eu estabelecera uma certa empatia e alguns já meus conhecidos (Bobby Lashley, em certa parte o Kurt Angle, a Tara, Mick Foley, o Rhino…). Vi no canto superior esquerdo que o programa que eu acompanhara era o (e ainda hoje me lembra o nome desse PPV) “TNA Final Resolution 2009”.  Lembro me de ver um combate com 6 malas em cada um dos cantos que mais tarde vim a descobrir que era um “Feast of Fired Match”, lembro me de introduzirem a street fight do “Steinner vs Lashley” com um vídeo em que era nítido uma feud bastante pessoal com a mulher do Lashley á mistura, o Kurt Angle num “2 out of 3 falls steel cage match” contra o Desmond Wolf (que apesar de parecer ridículo, só á pouco tempo descobri que era o Nigel Mcguiness), e o Main Event, “AJ Styles vs Christopher Daniels”, e é aí que eu me recordo sempre do primeiro spot que me ficou mesmo na cabeça, com o Styles Clash da segunda corda, a dar a vitória ao AJ Styles.

(Mandathai) Tive conhecimento da TNA no emule por acaso quando procurava alternativas à wwe e à ECW (vi todos os episódios da ECW graças ao emule) Foi em 2003 e chamou-me a atenção mas só em 2005 comecei a ver com regularidade e foi nesse ano  que passou a ser a minha companhia de wrestling preferida. Aquilo que mais me motivou a  ver foi a X-division e a atitude mais agressiva dos wrestlers. E claro os grandes talentos AJ Styles, Samoa Joe e Christopher Daniels.

(Miguel Carlos) No início de 2012. Eu já sabia que haviam outras companhias de wrestling como a TNA e a ROH, mas só tive curiosidade de conhecer melhor a TNA em 2012. E quando eu começo a acompanhar um show de wrestling, não há quem me faça parar de acompanhar. Comecei a ver o Impact, o Genesis, o Against All Odds e por aí a diante, mas também a pesquisar sobre a história da Total Nonstop Action.

(Senshi) Não me lembro da data exactamente mas a primeira imagem que tenho da TNA é dos LAX deve ter sido em 2006, sinceramente não sei como fui dar com aquilo mas gostei bastante da stable e comecei a ver os shows semanalmente só para os ver a eles…

(danilo’-‘) Bom a primeira vez que vi TNA foi no ONO de despedida do Jerry Lynn, não me lembro bem contra quem ele lutou, mas o Main Event desse ONO foi Samoa Joe vs Austin Aries, em que o Aries venceu, mas começo a acompanhar mais sério no Impact depois do Lockdown, o pessoal ao chat estava a conversar sobre a empresa e fiquei curioso, decidi assistir e gostei, o que me fez começar a ver, queria ver outras empresas, gostava de conhecer mais sobre o produto chamado wrestling, conhecer coisas novas.

(Roberto Barros) Eu comecei acompanhar TNA em 2010, o momento exato do acontecimento, foi quando Mickie James foi contratada, como fã de Mickie fui acompanhar essa companhia, eu já ouvia havido falar dela, devido há alguns nomes importantes da WWE terem ido para lá, inclusive da divisão feminina, como Tara, mas até hoje me arrependo de não ter conhecido antes, não só pela divisão feminina bem mais valorizada, mas por outros wrestler formados no circuito independente e que ganharam sua própria personalidade na TNA, nomes como Aj Style, Samoa Joe, Christopher Daniels, Abyss, entre outros, fizeram com que me envolvesse mais ainda com a companhia, e até esquecesse um pouco os  ex-WWE, no sentido que para mim eles não ofuscavam esses wrestlers.

(danielLP21) O meu primeiro contacto com a TNA surgiu em 2005, quando o iMPACT era transmitido na Eurosport. A razão pela qual comecei a assistir foi por mera curiosidade. Não sei se foi alguém que me falou da existência da empresa ou se, por acaso, vi na programação da Eurosport as palavras “Impact Wrestling”. Talvez tenha sido a segunda opção. A partir do primeiro momento, gostei do que vi. Era diferente daquilo a que estava habituado, mas não estranhei. Lembro-me perfeitamente do ringue de seis lados, dos espectáculos que a X-Division proporcionava, da rampa de entrada… Contudo, penso que foi no ano seguinte que deixei de acompanhar a empresa ( pelo menos, não me recordo de ver o Kurt Angle a estrear-se), simplesmente porque deixou de ser transmitida na Eurosport. Como eu ainda não tinha Internet, fiquei sem forma de poder acompanhar a TNA. Dessa altura, tenho vagas memórias do Christian Cage, AJ Styles, Samoa Joe e Petey Williams ( neste último caso, não preciso de dizer porquê…). Nos anos seguintes, fui acompanhando notícias, mas sem nunca ver os programas semanais ou os PPV’s. Até que no final de 2011, quando descobri o (na altura) PTWrestling, comecei a estar mais por dentro da empresa ( lendo os resumos e as notícias). No iMPACT de 5 de Abril de 2012 voltei a acompanhar a TNA, e não mais parei até hoje.

Impacto! #100 - Vox Pop

3- A história da TNA desde o seu nascimento é marcada por momentos altos e baixos. Alguns desses momentos têm sido revelados no espaço Best Of Impact no Universo. Na história da TNA, quais os três momentos ou combates que mais te marcaram e porquê?

(José Sousa) Quanto aos momentos mais marcantes da história da TNA, são fáceis de identificar para mim enquanto fã. Começo pelo evento mais longínquo que foram os dois reinados como campeão Mundial da TNA por parte de Christian Cage. Aliás os anos de 2005 e 2006 foram dourados para Christian Cage na TNA, uma vez que ele teve reinados marcantes e foi tratado como main-eventer na TNA, algo que nunca conseguiu na WWE, embora o merecesse. Por estes reinados simbolizarem tanto na carreira dele, para mim como apreciador do seu talento considero este um dos meus momentos TNA enquanto fã, muito embora só tenha visto o seu reinado anos depois, não deixam de ser marcantes para mim como um dos momentos mais importantes da história da TNA. O segundo momento, é a rivalidade Beer Money e Motor City Machine Guns, que com aquela serie de combates que tiveram pelos títulos de Tag Team elevaram a TNA ao patamar de empresa com melhor divisão de Tag Team durante o ano de 2010 no Pro wrestling, e esta feud teve um papel importante nesse título. Até porque qualquer um dos cinco combates desta série foi brutal, com grande qualidade técnica elevada e sempre com estipulações diferentes, numa feud que foi um hino ao wrestling de Tag e que aconselho a todos que vejam caso nunca tenham visto essa series. Por fim, escolho o Heel turn de Bully Ray no Lockdown deste ano pelo impacto que teve no produto, e por ser coroar de uma história que foi contada de forma magistral pela TNA, e mesmo parecendo óbvia a escolha de Bully para líder dos Aces, acho que todos tentamos negar essa evidência. Por esse motivo, e por todo o ambiente que envolveu o final do combate e o que se seguiu faz deste momento um dos mais marcantes na história da TNA, e não deixa de o ser só porque é mais recente.

(MR Perfection André Santos) Combates é dificil de escolher, mas escolho um do passado recente, no Destanation X, o combate entre Austin Aries e Bobby Roode.A vitoria de Aries depois de ter abdicado do X-divison Title e derrotar um campeão com o reinado mais logo da TNA foi obra.Desde aí Aries tornou-se no meu favorito lutador.Escolho também dois momentos um deles talvez não aparece no Best Of Impact, pelas razões obvias. Foi assistir ao vivo a TNA no pavilhão Rosa Mota, e ver Kurt Angle com a bandeira Portuguesa, foi inesquecivél, depois de ter derrotado…Samoa Joe, imagina o que é ver estes dois em ringue ao vivo! O outro momento foi a formação dos Aces and Eights, uma faction que cativou inicialmente muitos fás assistir a TNA mas que infelizmente não continuaram a criar neste “novo”publico aquilo que talvez a TNA desejasse…mais fás!

(FAlmeida_10) A TNA apesar de ser uma empresa relativamente “jovem” já nos deixou os seus bons momentos. E confesso que até tive alguma dificuldade em escolher os 3 momentos/combates… Os momentos que mais me marcaram na TNA então: O “5 Series” dos Beer Money contra os Motor City Machine Guns, a conhecida Triple Threat pelo X-Division championship no Unbreakable 2005 entre o Daniels, O Styles e o Samoa Joe, e neste último debati-me entre a formação dos Immortal e o Main Event do Lockdown 2012. Ambos são acontecimentos muito idênticos, um Heel Turn muito bem executado, feitas no ponto, da maneira e altura perfeita. Decidi-me pelo Main Event do Lockdown porque toda a história dos Aces vinha a ser bem construída até aí, a emoção do momento em si e a reação da Crowd que é algo de espetacular. Quanto aos outros momentos… O “5 Series” entre os BM e os MCMG é o melhor do que a TNA nos pode oferecer em termos de divisão de Tag Team, e aprova que com poucas equipas, se pode ter uma divisão muito consistente e sólida capaz de nos dar grandes combates. Ambas as equipas são das melhores da história sem dúvida, portanto não podíamos esperar menos. O Combate do Unbreakable, eu falo do combate em si. Não acompanhava TNA nessa altura, para estar a par da história, mas assim que vi o combate percebi logo que na TNA dificilmente me ofereceria algo melhor. O Combate em si é espetacular, spots muito bons, contaram-me uma boa história apesar de não ter acompanhado o desenvolvimento completo (acho que essa é uma das melhores virtudes que um combate tem. É não acompanharmos a história, vemos o combate, a história que nos conta é tão boa, que ficamos quase a saber a história). Os tempos em que o X-Division title era mais relevante do que o próprio título Mundial, daí a X-Division ser a imagem de marca da TNA.

(Mandathai) Tal como referi 2005 foi o ano que me viciei na Tna por isso  tenho que destacar o  combate AJ styles vs Daniels vs Samoa joe no Unbrekable 2005, foi simplesmente o melhor combate que tinha visto até à altura. Outro momento foi a feud entre Samoa Joe e Kurt Angle que opôs dois dos meus wrestlers preferidos e foi de uma grande intensidade e teve grandes combates. Outro momento que me marcou muito foi a série MGM vs Beer Money. Sou um grande fã de Tag team e nessa altura a tag team division estava em alta e esses combates foram simplesmente fenomenais.

(Miguel Carlos) Como já disse, vejo TNA à pouco tempo, mas nestes dois anos gostei muito do reinado do Booby Roode e da história dos Aces and Eights,até ao Hardcore Justice 2013. O meu momento favorito foi quando Bully Ray traiu o Hardy no Lockdown, e o meu combate favorito foi talvez o Roode vs Storm no Bound for Glory. Ou o Aries vs Hardy no Turning Point. E a fued que tenho pena de só ter visto 5anos depois foi entre o Angle e o Samoa Joe.

(Senshi) Eu em termos de memoria sou bastante mau mas dos meus momentos favoritos devem fazer parte os combates entre os MCMG, Team 3D, LAX e os Beer Money e os combates brutais da X-Division… tenho especial fascinação por combates que envolvam o Austin Aries e/ou Low Ki/Senshi…

(Roberto Barros) Eu vou escolher 3 momentos em que pode acompanhar ao vivo, então algumas feuds marcantes como Daniels, Aj e Joe, Kong vs Kim, Joe vs Angle, não estão aqui porque não acompanhei elas ao vivo. A- Feud Mickie James vs Madison Rayne e Tara – Bom como comecei a acompanhar a TNA, devido a Mickie James, o primeiro momento que me marcou na TNA foi à primeira feud dela na companhia, no qual a mesma enfrentou durante meses a Knockout Champion Madison Rayne e Tara, essa feud teve vários segmentos interessantes e gerou combates com estipulações bem diferente para a divisão, nessa feud teve 2 Steel Cage, Last Knockout Standing Match e Falls Count Anhywhere Match, com várias dessas lutas sendo do nível bastante acima do normal e para mim é uma das melhores feuds da história da divisão feminina da TNA, ela também gerou spots fantásticos, como na luta na Falls Count, com Tara e Mickie James lutando no banheiro masculino e James sendo derrotado,  e no impact seguinte a Mickie James pulando de cima da grande para assegurar a vitória, foi bastante impressionante, mostrou que a TNA arriscava e valorizava suas Knockouts, uma feud que sempre recomendo a todos que gostam de Wrestling. B – Reinado Bobby Roode/ Austin Aries WHC – Na verdade são dois momentos interligados, sempre gostei dos Beer Money, mas mesmo vendo o talento de Roode nunca imaginava que a TNA faria, o que fez a ele, primeiro fazendo ele trair James Storm e se tornar WHC, mas pensava que a TNA daria um reinado pequeno ao mesmo, mas 2quando vi ele derrotando Aj Style e depois Jeff Hardy, entre outros nomes, fiquei feliz que a TNA estava apostando novamente em um atleta da casa e hoje é um Main Event estabelecido, é um verdadeiro Total Package, luta bem e no microfone é um dos melhores da atualidade, Já o do Austin Aries, também era outro nome que admirava e pouco acreditei que ele pudesse ganhar a luta com o Roode valendo o título, mas aconteceu e comemorei muito, já que Roode já havia atingido um grande objetivo, tendo o maior reinado com o TNA WHC e Aries finalmente se tornará o principal campeão da TNA. Heel Turn Bully Ray se revelando líder dos Aces – Aquele final do Lockdown, mesmo todo mundo já sabendo que algo do tipo pudesse acontecer, todos ficaram estupefatos com aquilo, as caras e bocas da família Hogan também ajudou muito, e a reação do público também, jogando objetos no ringue, algo dos tempos áureos da WCW e ECW, e Bully falando para Hogan pai e filha “Hey Devon, that’s right, let that stupid bitch cry! Hey Hulk I used you, Brooke i screwed you, but most of all i fooled every and single one of you!! I am Bully Ray, I am the President of the Aces and Eights and I am the TNA World Heavyweight Champion!”, foi realmente espetacular,  na verdade é o reconhecimento de um Wrestler que soube se desenvolver na companhia.

(danielLP21) Vou tentar destacar três momentos que eu tenha acompanhado como fã da TNA, isto é, momentos a que assisti desde que acompanho a empresa: – o meu momento favorito tem que ser a revelação de Bully Ray como líder dos Aces and Eights. Foi um momento sensacional, o culminar de meses de expectativa no que dizia respeito a quem liderava os Aces and Eights. Se era previsível que o líder seria revelado naquela noite? Sim, era. Se havia quem achasse, meses antes, que o Bully era o líder? Sim, incluindo eu ( e admito que fiquei bastante satisfeito por ter acertado). Mas a previsibilidade nem sempre é má e, muitas vezes, é bem melhor do que inventar coisas “do arco da velha”; – outro momento relacionado com os Aces and Eights: há um ano atrás, o Devon era revelado como o “VP” do grupo. A forma como tudo foi construído deixou-me extasiado. Foi um daqueles instantes em que nos lembramos do porquê de sermos fãs desta indústria. Desde a forma como a TNA nos enganou em relação ao contrato do Devon à reacção do Bully Ray ( falsa, mas muito credível!), todo este momento foi genial; – tentei escolher outro, mas não consegui. Tem mesmo que ser outro segmento envolvendo os Aces. Neste caso, a revelação do Taz como membro do grupo. Vibrei a bom vibrar quando vi aquilo, em directo, numa altura em que a história estava um pouco estagnada. Só de pensar no que os Aces foram e no que são hoje em dia…

Impacto! #100 - Vox Pop

4- Provavelmente a maior motivação para comentar wrestling é discutir e partilhar ideias sobre o que gostaríamos que acontecesse. O que pensas que a TNA poderia fazer para melhorar o seu produto actual?

(José Sousa) Na minha opinião a TNA poderia melhorar com um aumento do número de PPV para 8, acho que seria um número mais razoável que os actuais 4 PPV´s que a TNA tem desde este ano. E digo isto, porque a TNA percebeu esse erro e colocou especiais com nomes dos antigos PPV´s em Impacts, mas tendo em conta que a TNA tem mais fãs na Europa o horário é mais tardio para dia da semana, e teria mais a ganhar se fizesse este modelo de oito PPV´s porque permitia aperfeiçoar o modelo de programas na estrada que a TNA tem actualmente ao beneficiar o seu público-alvo.

(MR Perfection André Santos) Bem vai ser uma opinião muito curta e sintetica. O produto em termos de qualidade de luta, não há nada apontar, porque tem dos melhores performers da industria.Tem que evitar trazer ex lutadores da WWE, na minha opinião, tem que formar lutadores, coloca-los no topo com ajuda dos originais da TNA.Se for para trazer lutadores da WWE, evitar nomes conhecidos. Saida de Hulk Hogan, e o regresso de Jeff Jarret como Booker da companhia.

(FAlmeida_10) Ora bem, recentemente a TNA vem sendo apontada com falhas no seu produto, é notório isso ultimamente, contudo acho que tudo o que a TNA pode fazer para melhorar o produto depende de ela própria. A primeira coisa que aponto logo é melhorar e reforçar a X-Division! A X-Division sempre foi a “imagem de marca” da TNA, uma das coisas que a defenia, e uma das grandes diferenças em relação á WWE. Arrisco-me a dizer até que é aquela que mais se aproxima com os “Cruiserweights da WCW”. A TNA recentemente tem dado pouco tempo á parte da “X-Divison”, tinhamos o campeão Manik a ter alguns combates e nada mais, nem feuds nem nada. Tinham de dar mais atenção e trazer mais nomes para a X-Division. Divisão de Tag Team também teria de ser reforçada com mais equipas, atualmente de todas as equipas que estão na divisão, já vimos praticamente tudo o que há para ver, logo investimento em novas tag teams e feuds coerentes e bem construidas, porque a TNA já nos provou no passado que com poucas equipas pode ter uma divisão de tag team espetacular. E a KO Division também, com as saídas da Mickie James, Tara, a indisponibilidade da Tarryn Terrel e da Brooke Tessmacher… Temos prontas a lutar a ODB e a Gail Kim… Mais uma divisão que tem de se renovar. A situação do título Mundial estar numa história estagnada, acho que acaba com o fim da storyline dos Aces, portanto acho que não será por aí que o produto irá pecar na minha opinião.

(Mandathai) Actualmente gosto muito do momento da TNA, as alterações que fazia era uma tag team division mais dinâmica com mais equipas (nomedadamente gostava de ver os Briscoes e os American Wolves). Também renovava a Knockouts division com mais novos talentos e via-me livre do Hulk Hogan (parece que já foi). Gostaria também que se fizesse um estudo de mercado para se escolher os melhores locais para os shows ao vivo porque alguns públicos são mesmo muito maus.

(Miguel Carlos) Se a TNA quer ser uma empresa de topo, a regra número 1 para o sucesso é não copiar. Uma coisa é o contrato do Styles estar a acabar e aproveitarem-se disso para criar uma storyline para o Bound for Glory, outra coisa é este sair da TNA com o título e fazerem um torneio para um novo campeão para um champion vs champion. Para o Genesis 2014, o main-event pode ser Bully Ray vs Mr. Anderson e o Styles andar pela AAA ou WWL a defender o título, ou eleregressar e porem o Roode ou o Aries a contender. Agora, fazerem um champion vs champion é a mesma coisa que andarem a pedir-nos para lhes comparar à WWE. Se o objetivo da TNA é ser uma opção para aqueles que não gostam do produto da WWE, ou que acham a WWE pouco hardcore, ou que têm saudades do Hardy, do Angle, da Kim, do Sting, etc, então tem de apostar na X-Division, na Knockouts Tag Team Division, na Knockouts Division e no calendário reduzido. Eu no wrestling gosta de dar oportunidades de me fazerem mudar de ideias, portanto estou à espera que façam qualquer coisa de jeito com os BroMans. Ou isso, ou dão os títulos a outra equipa qualquer, já neste Impact Wrestling de 31 de Outubro.

(Senshi) O que mudaria atualmente ?? Os lutadores da MMA, não sei que foram ali fazer e não vejo que beneficio trouxeram à TNA, fazia voltar o Jay Lethal, Petey Williams, Senshi, Homicide, Alex Shelley, Roderick Strong, Jack Evans e apostaria em lutadores do circuito independente como Kevin Steen, Briscoe Brothers, os American Wolves, Prince Devitt… voltaria a trazer o ring com 6 lados, era uma imagem de marca da TNA e aumentava o numero de PPV’s, não digo 12 por ano mas pelo menos uns 8…

(danilo’-‘) Agora é terminar os Aces neste BFG, dá  ao título ao Aj Styles e continuar a investir no que já estão a a fazer com a Dixie heel, neste momento, pelo poucas semanas agora é aproveitar o tempo construir o que tem para o PPV e vim as novas histórias.

(Roberto Barros) Bem, primeiro se as condições financeiras não estiverem boas ou pelo menos para manter as contas seguras, que volte a um local fixo, mas seria interessante em uma cidade que respire Wrestling, como por exemplo, New York ou Chicago, porque não gostaria de ver o publico similar ao da Impact Zone, que em grande maioria demonstrava não acompanhar o produto da TNA, em relação as divisões. Estou respondendo essa pergunta no começo de Outubro, então talvez alguma coisa mude. Knockout Division: Essa é um caso de urgência, só tem 4 wrestlers na divisão, sem contar que duas estão envolvidas em outras histórias, então contrataria bons nomes do circuito independente como Jessicka Havok, Shanna, Mia Yim, Santana Garrett, Madison Eagles, Mercedes Martinez, Misaki Ohata e até alguns retornos como Alissa Flash, Sarita e Rain, não precisa contratar todas, só citei alguns bons nomes que trariam algo novo para a divisão.  Tag Team Division: Essa é outra que estar com um problema serio atualmente temos formado 4 tags, sendo que uma é formado por jobbers (Jesse e Robbie E) e outra estar em outra feud (Bad Influence), então seria interessante vermos mais equipes na companhia, de preferência gostaria do retorno dos Gen Me e que contratassem os American Wolves, ou até mesmo os Briscoe Brothers, todas essas tags seriam de grande adição ao roster. Main Events Novos – Apesar de possuir vários wrestlers que podem estar no Main Event, muitos já estão com idades avançadas, alguns em plena forma, outros nem tanto, mas tirando Magnus não vejo outro nome abaixo dos 30 que possa estar no  Main Event, nesse sentido contrataria alguns nomes da Indys, como, por exemplo, Kevin Steen, Adam Cole, entre outros, não precisar chegar como Main Event esse caminho tem que ser traçado com calma, assim como foi com Bobby roode e Aries.

(danielLP21) Bem, tendo em conta que te respondo dias depois do Bound For Glory e a minha opinião sobre esse PPV não é boa ( aliás, é péssima), podes calcular que não estou satisfeito, enquanto fã, com o momento actual da empresa. A meu ver, um dos problemas que a TNA apresenta tem a ver com os bastidores. Quando falo de bastidores, não me refiro a problemas entre lutadores, a mau ambiente de balneário e coisas do género. Refiro-me a alguma falta de qualidade nas entidades que, no fim do dia, decidem o que acontece no dia-a-dia da companhia. Um dos aspectos em que a TNA tem definitivamente de se impôr é na forma como lida com os erros dos seus lutadores. Em alguns casos, trata-se mesmo de falta de profissionalismo. A TNA deve mostrar aos lutadores que são eles que precisam da TNA e não o contrário. É verdade que alguns desses lutadores dão visibilidade à TNA e, acima de tudo, dinheiro, mas há limites que têm de ser estabelecidos. Basicamente, a TNA tem que premiar quem está na empresa com o coração e não apenas à espera de um cheque no final do mês ou simplesmente descansado à “sombra da bananeira”. Os erros de “booking” acontecem em todas as fases de qualquer empresa de Wrestling. No entanto, os últimos meses têm sido demasiados os erros que, do meu ponto de vista, marcam o produto da TNA. Um exemplo gritante é a história em torno do Abyss. Até pode ganhar um novo rumo a partir de agora, mas isso não apagará os meses de completo esquecimento por parte da TNA. A Bound For Glory Series não justifica tudo. Se a TNA vir que o torneio tira demasiado tempo às outras histórias, então defendo uma redução no número de participantes na BFG Series. Outra hipóteses seria acabar com as outras histórias antes do torneio para que não fique nada pendente.

Impacto! #100 - Vox Pop

5- Por último, se pudesses ter uma breve conversa com uma pessoa ligada à TNA (wrestler ou não) quem gostarias que fosse e que perguntas ou comentários lhe colocavas?

(José Sousa) Se pudesse fazer uma pergunta a um elemento da TNA, gostaria de fazer ao Bobby Roode e perguntar-lhe como foi todo o processo de crescimento dele, desde da rejeição na WWE, ao debut e crescimento na TNA, até á sua afirmação como um dos principais main-eventers da TNA.

(MR Perfection André Santos) Escolhia Sting. Perguntava-lhe o que passa na cabeça dele quando terminar o contrato com a TNA.

(FAlmeida_10) Aqui inclino-me mais para o lado dos Wrestlers. Apesar de ser um grande fã do Bobby Roode e do seu trabalho, gostava de abordar o senhor Austin Aries. Também sou grande fã deste senhor, pela sua passagem pelas Indys, o trabalho que fez com a X-Division, a sua ascenção até ao topo da TNA. Gostava de saber algumas das suas experiências ao longo da carreira, os obstáculos que teve de superar, a transição da ROH para a TNA, e como se ambientou á diferença das empresas. Uma pergunta que sempre lhe quis fazer, apesar de parecer um pouco esquisita: “Sendo um dos melhores Wrestlers técnicos do mundo, como vês o percurso de um iniciante do Wrestling, até chegar á plenitude das suas capacidades em ringue”.

(Mandathai) Gostava de falar com o Samoa joe. Perguntar-lhe qual o momento em que se sentiu melhor na Tna, qual o que se sentiu pior, também qual o seu estado de espírito e o que lhe estava a passar pela cabeça quando fez a promo de revolta no Turning Point de 2007. E qual a sua opinião do actual momento da TNA e expectativas para o seu futuro e o  futuro da TNA.

(Miguel Carlos) Eu não sei bem com falava. A TNA tem um roster cheio de talento, e lutadores que gosto muito, mas se tivesse de escolher alguém, seria o Bully Ray. Falava com ele sobre a sua carreira, o Devon, o momentos preferidos,adversários, fued’s, títulos, combates.

(Senshi) Gostaria de falar com muitos porque aprecio bastante o roster da TNA mas possivelmente o Senshi ou o Austin Aries. Perguntas ?? Se calhar uma tarde toda a falar seria pouco…

(danilo’-‘) Gostava de ver um show ao vivo, é simples mas, ver wrestling ao vivo é diferente seja lá qual for, 1 pessoa seria difícil de escolher, para mim seria demais, para todos os fãs de um modo geral.

(Roberto Barros) Como grande admirador da Divisão Feminina da TNA, gostaria de conversar com Christie Hemme, sobre as novas contratações para a mesma, já que é algo para ser resolvido a curto prazo, que a mesma pegue os melhores nomes das companhias independentes, não seja contaminada por amizades, para trazer nomes que não terão o mesmo impacto, ou mesmo que não darão certo na companhia e faça com que a divisão continue com grande qualidade e destaque, também pediria que a mesma pudesse fazer mais lutas com estipulações e também trazer Mickie James de volta para a companhia, ainda no projeto de fortalecer a divisão.

(danielLP21) A pessoa que eu escolheria seria o Sting. Gostava muito de saber se alguma vez se sentiu realmente tentado a ir para a WWE e de elogiá-lo por ser uma lenda do Wrestling sem nunca ter feito um mísero combate na empresa dos McMahon. Não é para qualquer um. Por fim, gostaria de saber quais são os planos dele para a fase pós-reforma dos ringues. Se quer continuar no mundo do Wrestling ou se quer descansar a 100%, afastando-se da empresa.

Impacto! #100 - Vox Pop

Obrigado a todos que contribuiram para estas 100 edições e é esta pluralidade de opiniões que fez do Impacto! e da comunidade TNA aquilo que é hoje. Não sei o que o futuro reserva, mas sigo confiante.

Até ao próximo Impacto!

22 Comentários

  1. Apesar de ter dado os parabéns nos comentários, reafirmo novamente os votos de parabéns pela rubrica Jorge!

    É bastante original a forma como celebraste esta edição comemorativa, e conseguiste também “deitar” cá para fora, aquilo que tens vindo a comentar seja no teu artigo ou noutras rubricas e noticias. Sabes que concordo contigo, por isso não vou mais “massacrar” esse assunto pois falas respeitosamente acerca dessas criticas “baratas”.

    Gostei das respostas das entrevistas, e existem muitas semelhanças entre todos!

    Mais uma vez um voto de elogio para ti, para a tua rubrica mais mais importante, para o teu trabalho e dedicação e amor a camisola da TNA!

  2. Jorge, dou-te aqui as minha felicitações pela celebração desta centésima edição. É notório e bastante valioso para o W.PT – e, claro, os seus visitantes – o teu trabalho e dedicação à TNA. Muitos parabéns por esta meta alcançada e ficam aqui os meus votos da continuação de um excelente trabalho! 🙂 Venham mais 100!

  3. Senshi10 anos

    Uhuhuhu estou na televisão…

    Excelente edição a dar-nos a hipótese de dar a nossa opinião de uma maneira mais “relevante”… agradeço desde já o convite…

    Diga-se que se hoje sou um fã mais atento da TNA é graças ao site e a ti…

    Em relação às respostas, dissemos todos o mesmo de maneiras diferentes…

  4. Parabéns pelas 100 edições.

  5. Muitos parabéns pelo teu espaço, e não me custou nada colaborar nesta edição. Aliás tudo o que sirva para um debate construtivo sobre wrestling terá sempre o meu apreço, e colaboração caso me peçam a opinião.

  6. Roberto Barros10 anos

    Primeiro parabenizar o Jorge por essa grande marca, não é facil alcançar 100 edições desse espaço falando sobre TNA, então ele merece todos os elogios possíveis, outra questão é que o Jorge é a pessoa que eu conheço que mais entende de TNA, e o mesmo faz um trabalho muito bom nessa parte, inclusive conseguindo entrevista e participando de coletivas, fazendo com que tenhamos mais “contato” com os wrestlers.

    O mesmo também sempre foi um apoiador do meu espaço no universo e sempre esteve disposto a ajudar, espero que o Impacto continue por muitos anos.

  7. Dolph Ziggler10 anos

    Muitos parabéns pelas 100 edições e desculpa por não ter respondido ás perguntas e ter enviado mas como deixei de ver wrestling por algumas semanas, nunca mais me lembrei.. :/

  8. Cathphrase10 anos

    Parabens jorge!o teu artigo e o meu artigo favorito em níveis de TNA como ainda sou um mark em TNA o teu artigo ajuda me a perceber a companhia,sendo que és a pessoa que mais percebe desta companhia(minha opinião)

  9. FAlmeida_1010 anos

    Muitos Parabéns pelas 100 edições Jorge, e venham mais 100!

  10. Jorge, parabéns pelas tuas 100 edições. O teu trabalho e dedicação são inegáveis. Que venham mais 100! E mais 100…e por aí fora!

  11. Muitos parabéns pelas 100 edições! Continua o teu excelente trabalho!

  12. Jorge, isto não é novidade, mas cá vai: és, basicamente, o grande responsável por ter voltado a acompanhar a TNA. A tua dedicação a esta empresa é algo de admirável e extraordinário. Não é qualquer um que tem paciência para aturar muitas coisas que tu, certamente, já aturaste.

    Gostei bastante de ler os comentários dos restantes fãs da TNA que responderam às tuas perguntas. É sempre bom conhecer melhor as experiências dos outros enquanto fãs de Wrestling. O André, basicamente, escolheria a mesma pessoa que eu e faria-lhe a mesma pergunta xD

    Muitos parabéns pelas 100 edições Jorge. Continua com o bom trabalho.

  13. danilo'-'10 anos

    Parabéns Jorge 🙂 excelente trabalho realmente.

  14. Conspo10 anos

    Muitos parabéns pelas 100 edições Jorge!

  15. Muitos parabéns, Jorge!! Estou muito grato de todo o teu trabalho para connosco e espera que sejas recompensado com uma vida feliz (lol).

  16. Muitos parabéns Jorge. Escreves os meus artigos preferidos aqui no site e é um orgulho para a família TNA portuguesa que tu nos representes. Espero continuar sempre a acompanhar o teu trabalho e que contes muitos mais “Impactos”.

  17. Jorge, quero-te dar os parabéns pelas 100 edições e ao mesmo tempo agradecer o teu empenho neste projecto 😉 Obrigado

  18. Não sou a pessoa mais acertada para falar de TNA, como penso que já deves ter reparado, mas isso não me impede de te felicitar pelas 100 edições. Os meus sinceros parabéns por todo o trabalho e esforço dispendido em prol do teu espaço e do site e espero que assim continues por mais cem… cem não, pelas edições que quiseres e conseguires, afinal, o que decidimos nós na nossa vida? Muito pouco, mas espero que tu possas ter a oportunidade de decidir continuar com o bom trabalho e consigas ser o mais bem sucedido possível no mundo que amamos, o mundo do wrestling. Cumprimentos!

  19. MicaelDuarte10 anos

    Jorge, parabéns pelas 100 edições do teu espaço 😉