Existem dois tipos principais de fãs de Wrestling: os regulares e os entusiastas. Existem várias outras categorias que podem e devem ser consideradas, mas no fundo, estes são os dois tipos principais e numa altura em que a WWE Network é dos assuntos mais falados, torna-se cada vez mais importante compreender as diferenças. Afinal, para vender qualquer produto é preciso ter a noção das necessidades, interesses e gostos do público alvo.

O Wrestling Profissional, por muito sucesso que a WWE tenha com a Wrestlemania –a maior concentração de fãs de Wrestling norte-americano, continua a ser um nicho e continua a ser olhado de lado, seja pela imprensa ou pela sociedade em geral.

A imagem desta arte, desporto ou forma de entretenimento (como preferirem) tem vindo a melhorar ao longo dos últimos anos, mas para muitos continua a ser homens em trajes menores a fingirem que lutam ou bárbaros que colocam o próprio corpo em risco em cenas demasiado violentas para qualquer menor assistir.

O facto de continuar a ser um nicho é uma das razões para nunca ter acreditado nas projecções iniciais da WWE para a Network, com o serviço a ultrapassar a barreira de um milhão de assinantes. Mas, como disse, essa é apenas uma das razões.

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Existem vários factores que condicionam a adesão à WWE Network, sendo o nível de envolvimento dos fãs no produto um dos primeiros a considerar.

A maioria dos entusiastas terá adquirido ou tentado adquirir a Network no momento em que foi lançada nos Estados Unidos, vivendo ou não em território norte-americano. Se um entusiasta quiser, irá arranjar forma de adquirir um serviço, por muito complexo ou confuso que possa ser, o que não é o caso.

A adesão de um entusiasta, geralmente, não está dependente da qualidade do produto actual. Um entusiasta adere porque, a certa altura da sua vida, houve uma história, um combate ou uma promo que simplesmente conquistou a sua lealdade. É esse momento que garante a persistência a paciência de muitos fãs.

Mesmo assim, não convém testar essa paciência, nem subestimar essa persistência. Nem sempre a WWE consegue, no seu compreensível objectivo de angariar e agradar a mais fãs, apreciar a sua audiência mais leal. Por vezes, a mesma é gozada em plena televisão, tenha a WWE razão ou não. É por isso que espero que a WWE lide com a situação do lançamento da WWE Network no Reino Unido com cuidado.

Percebo que existam negociações a decorrer que provavelmente atrasaram o lançamento da Network, mas a verdade é que o Reino Unido possui um significativo número de entusiastas. É provável que alguns já tenham adquirido a Network, mas existem outros tantos que a WWE se deve esforçar para não irritar ou involuntariamente desvalorizar. A paciência de todos tem limites, embora a dos fãs de Wrestling seja famosa por resistir.

Além dos entusiastas, existem os regulares. Esses são um caso bastante mais complicado e não podem ser tomados como garantidos, ao contrário de muitos dos entusiastas. Os regulares são os fãs que, tal como os fãs internacionais que aderiram à Network antes de ser lançada no seu país, conseguem dobrar as regras e cancelaram antes do fim dos seis meses.

Esses fãs assistem à programação semanal da WWE, pelo menos à Raw, e escolhem os pay-per-views a que querem assistir. Simplesmente, aderem e cancelam quando querem. Esses são, em grande parte, os fãs por trás das mais de duzentas mil cancelações. Esses são os fãs que a WWE se deve esforçar por manter.

E a verdadeira questão é como? Certamente não passa por repetir incessantemente o preço da Network, tornando-o mais num motivo de gozo e piada do que noutra coisa.

Essa resposta engloba várias noções e uma delas, como já referi, é a noção de necessidade. Que necessidade tem um fã regular de adquirir a Network para além de assistir aos pay-per-views?

Existe tanto conteúdo de graça, entre as três horas de Raw e duas horas de SmackDown, que é complicado vender o Main Event ou o Superstars, onde só ocorrem combates envolvendo os talentos de midcard ou os menos usados da companhia, frequentemente em combates que se podem assistir nas cinco horas semanais grátis a que os fãs têm acesso.

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O NXT é a grande pérola da programação actual da WWE Network, mas que espécie de promoção tem o NXT, além do ocasional combate de poucos minutos no Main Event ou Raw? Que espécie de destaque têm as estrelas do NXT? Acredito que muitos fãs sabem que o NXT existe, mas não acredito que tenham a noção do que realmente podem ver no NXT, da qualidade que tem e de como é diferente da versão original.

Com a promoção e destaque certos, a WWE poderia começar a promover possíveis combates de “sonho” entre as estrelas de topo do NXT e as estrelas actuais do roster principal. Poderia começar a promover as estrelas do NXT, mostrar o que estas conseguem fazer, antes mesmo de se estrearem. Desta forma, os fãs saberiam como reagir aquando a sua estreia, facilitando assim a transição do território de desenvolvimento para o roster principal.

As grandes desvantagens desta situação é que quanto mais destaque a companhia desse ao NXT, mais as probabilidades da companhia mudar o que torna o NXT diferente aumentariam, o que por sua vez, iria deitar tudo por terra.

Além da necessidade que um fã regular possa ter de assistir a mais programação, existe também o factor tempo. Quanto tempo é que cada fã tem para dedicar ao Wrestling por semana? Os fãs dividem-se entre adultos que trabalham e têm responsabilidades; jovens adultos que estão a estudar ou a entrar no mercado de trabalho e adolescentes ou menores, cujos hábitos de visionamento estão condicionados pela escola e pelo ambiente familiar em que estão inseridos.

Para muitos fãs, a Raw de três horas e os pay-per-views poderão ser mais que suficiente. Falando por experiência própria, adoraria explorar todo o conteúdo mais antigo que a WWE disponibiliza, mas já tenho dificuldades em encontrar tempo para acompanhar tudo o que acontece actualmente.

O conceito da WWE Network é brilhante e um sonho para qualquer fã, especialmente ao preço que é fornecido. A quantidade de material dos mais variados territórios e companhias que a WWE pode disponibilizar é um dos seus pontos fortes, atraindo assim fãs mais velhos que poderão nem acompanhar a WWE actualmente, mas querem rever os momentos que os tornaram fãs. E esse produto vende-se com facilidade, se tiver a promoção certa.

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O problema é que essa promoção muitas vezes é questionável. A história é escrita pelos sobreviventes. É um facto. E torna-se um facto ainda mais relevante quando se discute a forma como a WWE retrata a WCW, uma das maiores armas que a WWE tinha para vender a Network.

Desde que a WCW fechou as portas que a WWE, algumas vezes de forma mais descarada que outras, tentou recontar a história da guerra entre as duas companhias. Nessa nova história, a WCW, Eric Bischoff  e Ted Turner eram os grandes vilões que queriam levar a WWF à falência, levando imensos ao desemprego, através de tácticas baixas e questionáveis.

O que é sempre deixado de parte é que as tácticas de Eric Bischoff, embora não sendo justas, por assim dizer, não eram nada que Vince não tinha feito também ou parecido aos antigos territórios durante a sua expansão nacional nos anos 80.

Pessoalmente, não quero saber se a WCW era uma perfeita anedota ou se durante os seus anos de glória era gerida por homens de negócio sem escrúpulos que queriam levar o pobre Vince à falência. Isso não beneficia a WWE absolutamente nada a nível financeiro, apenas dando o breve prazer de garantir que uma porção da audiência apenas conhece a sua versão da história.

A única verdadeira consequência de tal é o facto da WWE não lucrar absolutamente nada com a enorme quantidade de conteúdo que possuem da WCW, quando na realidade existe uma audiência disposta a pagar por tal. Exemplo disso são os números de vendas surpreendentes do DVD de Goldberg, uma das maiores estrelas que a WCW criou e que foi visto pela última vez dentro de ringue em 2004.

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De 2004 até 2013 (data de lançamento do DVD) passaram nove anos! Nove anos que Goldberg passou sem qualquer espécie de promoção ou destaque e, do nada, o seu DVD que consistia em apenas combates vende surpreendentemente bem.

Se isso não diz à WWE que existe uma audiência de fãs da WCW pronta para rever a promoção, então não sei o que diz. O problema é que esses fãs não irão dar dinheiro à WWE quando esta, a todas as oportunidades que tem, distorce a história a seu favor, se faz de vítima e não promove fortemente tudo o que a WCW tinha de bom.

No fundo, não interessa o que a WCW era. Boa, má, mediana, espectacular, uma anedota, melhor promoção do mundo ou um perfeito desastre… Não interessa. É absolutamente irrelevante para a questão. O que interessa é que a WWE possui uma enorme colecção de conteúdos e que existe uma audiência para a ver. Só falta é a promoção necessária para garantir este encontro.

Caso contrário os fãs vão ao Youtube, Dailymotion ou outro site qualquer e assistem ao que querem de graça. Afinal, para quê pagar quando há tanto disponível na internet à distância de um clique?

Outro aspecto bastante importante é: e os fãs mais jovens? Estão constantemente a ser bombardeados com histórias da Attitude Era e da afamada guerra entre ambas as promoções, mas que interesse poderão eles ter em explorar e pagar para ver o conteúdo da WCW, se a promoção da mesma é questionável?

O conteúdo pode ser WCW, mas o lucro vai directamente para os bolsos da WWE, portanto não deveria ser complicado e um problema de ego promover o conteúdo como se fosse algo absolutamente extraordinário, de forma a conquistar a curiosidade dos fãs. A WWE não pode controlar factores como o tempo que cada pessoa tem, mas pode controlar a promoção que faz e é nisso que deve apostar.

Com a quantidade variada de conteúdos que a WWE possui, não existe qualquer razão para a Network não apelar a todos os fãs de Wrestling, não apenas da WWE. Todos deveriam ter um motivo ou interesse em aderir, mas desta forma a WWE só consegue alienar possíveis clientes.

Isto são detalhes que podem ou não fazer grande diferença. Irá a WWE atingir e manter um milhão e meio de assinantes por promover melhor os seus conteúdos? Não acredito. Mas, acredito que passasse com facilidade dos 700 mil, pelo menos. E, mais importante, que conseguisse manter os fãs por mais tempo, em vez de tantas desistências em massa.

A quantidade de fãs que vai aderir à Network para assistir a conteúdos antigos não é muito grande, mas é suficiente para justificar uma mudança de atitude. Não basta ter o peixe na banca pronto para vender, é preciso também promovê-lo.

Ora, não é só apenas em relação ao conteúdo que possuem que a atitude da WWE precisa de mudar. Aliás, a atitude da companhia precisa de mudar rapidamente em várias frentes e a que vou discutir de seguida é apenas uma das mais importantes.

Ao longo dos últimos pay-per-views, os comentadores da WWE têm criticado e gozado com os fãs que pagaram para assistir aos pay-per-views de forma tradicional, em vez de assistirem através da Network.

Percebo perfeitamente quantos milhões a WWE investiu na WWE Network e como precisa que a mesma tenha sucesso. Não percebo, de todo, a política de dizer, claramente, aos fãs que pagaram quatro ou cinco vezes mais para assistir aos eventos que eles desperdiçaram dinheiro.

Essa é a estratégia mais ridícula, insultuosa e absolutamente chocante que a WWE tem usado ultimamente. Um fã que não compre a Network, mas que mesmo assim continua a comprar os pay-per-views da WWE é um fã que merece ser respeitado.

Porque esse fã, quando poderia estar a usar uma transmissão pirata e grátis, escolheu pagar mais do que poderia e comprar o pay-per-view. E embora a WWE não tenha uma relação muito fácil com as companhias que fornecem os pay-per-views, visto que os estão a fornecer a todos por um preço muito mais baixo, a verdade é que continuam a receber a parte que lhes é devida da compra desse fã.

A compra da WWE Network é uma escolha. Se um fã quiser pagar mais por um produto, a escolha continua a ser desse fã, por muito que a companhia desejasse que fosse outra. Aliás, a companhia deveria era dar-se por contente por o fã continuar a contribuir.

Muitas vezes, essa escolha advém de uma necessidade. Exemplo disso é os fãs no Reino Unido, que ainda não têm acesso oficial à Network, ou os fãs canadianos que não possuem Rogers. Esses, que não têm outra escolha, estão a ser gozados e acusados de desperdiçar dinheiro.

Assim como todos os americanos que, por qualquer razão, não aderiram. Uma das razões possíveis que, obviamente a WWE não considerou, é a qualidade do seu serviço de internet que, por acaso, é um factor decisivo no funcionamento da Network no formato apresentado.

Não só a WWE desvaloriza o próprio produto ao afirmar que os fãs estão a desperdiçar dinheiro, como insultam a própria audiência por uma escolha que deve ser respeitada e para a qual muitos podem não ter outra escolha. Não são, de todo, tácticas que entenda ou apoie.

Mal posso esperar pelo Survivor Series, onde todos os fãs que não estão a assistir através da Network serão acusados de desperdiçar dinheiro quando podiam ter visto de graça.

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A grande solução para o problema que os números da WWE Network apresentam é bastante simples: melhorar o próprio produto. Não é novidade e é bastante simples. Steve Austin e J.R já o apontaram.

Com o fim do período obrigatório de seis meses – embora um enorme número de fãs tenha conseguido contornar a situação – o que volta a ditar o sucesso da Network é a qualidade da promoção e apresentação dos pay-per-views, ou seja, do produto actual.

Isto significa que irá existir um número substancial de novas adesões durante a época de Wrestlemania e, provavelmente, muitas desistências depois do evento. Será inevitável e a única forma de minimizar a situação é fornecer o melhor produto possível de forma a que os fãs queiram acompanhar o número máximo de pay-per-views fornecidos. Desta forma, não irão sentir a necessidade de cancelar a subscrição.

Isso passa por tornar o produto mais interessante e natural, logo menos coreografado e ensaiado. Precisa de ser orgânico e, acima de tudo, de investir nos pontos fortes dos talentos que têm, que são imensos. Também passa por fazer uma avaliação geral ao roster e investir no card em si, não apenas manter meia dúzia relevantes, enquanto as restantes dúzias trocam vitórias e derrotas e não fazem qualquer diferença.

O mais importante é perceber que ninguém irá render ou fazer a diferença, se não foi apresentado e protegido de forma a render e fazer a diferença. Isso não é o mesmo de escolher uma pessoa, entre cinquenta, e apostar tudo nela. Passa por olhar para um grupo de talentos que apresentam qualidade, carisma, personalidade e capacidade para suscitar as reacções dos fãs e protegê-los de forma a que todos, ou quase todos, possam ajudar a companhia a tornar o produto mais interessante e a tornar a Network num projecto lucrativo.

Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!

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13 Comentários

  1. Gostei bastante do artigo e da generalidade das críticas, mas confesso que há uma coisa que me faz confusão: a teoria de que a WWE só fala mal da WCW e de tudo o que envolve a falecida companhia. Até agora, vi todos episódios do Monday Night Wars, e, se é verdade que só ouvimos um lado da história, não é menos verdade que aquilo que nos dizem é a realidade.

    Isto é conhecido por qualquer fã de Wrestling! Nem é preciso ver o programa para saber o que alguns senhores idolatrados por meia dúzia de alienados fizeram a uma grande companhia de Wrestling, e ao Wrestling em geral, porque se até hoje houvesse uma WCW, o produto não estaria na situação em que tem estado nos últimos anos.

    Além disso, alguns dos nomes que contam a história do “lado dos sobreviventes” são pessoas que não têm o hábito de mentir ou distorcer a realidade, como o Chris Jericho. A menos que ele tenha mudado os seus hábitos, gostava de saber onde está a mentira na forma como a WCW tratava a sua divisão de Cruiserweight em detrimento daquela gente acabada e sem mais nada a acrescentar ao Wrestling (e em quem a WWE apostou em 2002, de forma patética, se bem que com os fãs, alienados como de costume, a aplaudirem e a bajularem um Hulk Hogan campeão, um Kevin Nash podre e acabado, um Scott Hall em decadência, também ajudaram à festa…).

    Percebo as críticas, mas prefiro ver um programa que me diz, ao contrário do que acontece quase sempre na WWE!, as verdades – mesmo que não fosse de descurar ouvir o outro lado da história, ainda que apareçam muitas vezes o Ted Turner e o Eric Bischoff -, e onde não tentam ser meigos e disfarçar minimamente o que foi a podridão dos últimos anos da companhia e ganhar dinheiro à pala disso. A meu ver, é uma das raras ocasiões em que são honestos com os fãs.

    Além disso, porque haveriam de fazer referência ao que o Vince fez nos anos 80 àquelas companhias, se o programa é sobre a guerra entre WCW e WWF? Claro que eles não vão falar disso, nem lhes interessa, nem a mim, como espectador daquele programa em específico.

    E nem tenho visto muita vitimização por parte da WWE em relação aos supostos “vilões”, simplesmente limitam-se a contar como é que a WWE deu a volta a 83 ou 84 semanas consecutivas da WCW, e a história dos grandes nomes de ambas as companhias. Só não gosto, é verdade, da forma como no início dos programas se referem ao Vince como “um rei que foi coroado”. Isso é uma atitude bastante arrogante, mas não é por aí que o programa deixa de ser credível.

    De resto, concordo em absoluto com o conteúdo do teu artigo. Se querem mais subscrições e menos cancelamentos, tratem de ter um produto com pés e cabeça. Nas últimas seis Raw’s e dois PPV’s, tem-se notado esse esforço, mas ainda há muito a melhorar.

    • No artigo defendi que alguns detalhes disparatados que a WWE usou para se pintar como a vítima na nova versão que está a contar da sua guerra com a WCW pode (e vai de certeza) alienar alguns fãs que dariam o seu dinheiro de bom agrado para rever os tempos da WCW. Os fãs mais dedicados da WCW não vão, de certeza, achar piada nenhuma a algumas coisas que ouvem. Assim, como os fãs mais jovens não ficam com uma boa imagem da WCW, nem com vontade de pagar para explorar esse conteúdo.

      Tal como referi no artigo, não interessa o que a WCW era. E era, como tenhas dito, a WWE aponte detalhes que correspondiam à realidade, também inventa. E a pergunta é, qual é o custo dessas invenções? Porque os fãs da WCW não terão problemas em admitir o que é verdade, aquilo que viram acontecer, mas vão ter problemas ao ver a WWE usar a WCW apenas para se auto-promover.

      Pessoalmente, prefiro um programa que não inventa apenas para se auto-promover e ensinar uma nova realidade à nova audiência.

      Daniel, as pessoas que vão pagar pela Network para rever o tempo da WCW, lembram-se do que passou naquela altura e provavelmente sabem ainda melhor do que nós do que se passou nos anos 80. O Vince não tem que referir nada, mas a ideia de o ter a fazer-se de vítima por causa das tácticas do Eric Bischoff, quando se sabe que ele fez igual ou parecido, é perfeitamente ridículo, assim como descredibiliza todo o conceito do programa. E é dessa forma que alienam possíveis compradores.

  2. Mr. Money In The Bank9 anos

    Você cita no artigo que vários fãs vão buscar conteúdos da WWE no Youtube ou Dailymotion para assistirem de graça. Mas geralmente o conteúdo que se pode achar é quase sempre curto ou com uma imagem de péssima qualidade. Portanto chega a ser cansativo ficar procurando conteúdos, assim muitos que quiserem ter acesso aos shows mais antigos tem quem apelarem pra Network.
    Por exemplo, muitas vezes eu procuro aqui no WPT shows ou PPV’s mais antigos e quando eu clico no link não estão mais disponíveis na maioria das vezes.

    • É verdade que a qualidade nem sempre é a melhor, mas se melhorares os filtros de pesquisa, encontras umas belas pérolas.

  3. Excelente artigo, como sempre, já começa a ser hábito e trouxeste um tema muito interessante para este domingo, pertinente e assertivo, gostei de ler como costume, os meus Parabéns.

    Eu sou um fã regular e fanatico, vejo WWE há 10 anos (só não vi antes porquê não tinha Internet e só descobri que dava há 10 anos ao passar os canais na TV), vendo os shows todos desde então e sabendo a história antes disso com base em vídeos, biografias, programas, video jogos e tudo mais, depois também comprei cadernetas e cromos, ringues e bonecos, títulos de réplica, camisolas, pulseiras, bolicãos só para ter os tazos e até fazia títulos à mão em papel e cartolina (não é para me gabar e não fui, nem sou nenhum pro, mas tinha muito jeito e até vendi a colegas e dei a amigos mais próximos), etc, etc, quando era mais pequeno, sendo que também tenho quase todos os video jogos para playstation, portanto acho que se pode dizer que sou um verdadeiro fã, neste momento não tenho a WWE Network pois é possível ver o conteúdo grátis na net e não me apetece pagar 9.99 euros, além de que é preciso cartão VISA e não tenho, nem conta paypal, eu costumo ver em vídeos 720p HD e vejo a RAW e Smackdown durante a semana quando me der jeito, raramente vejo em directo, mas acompanha tudo na mesma, e não tenho tempo para ver shows antigos como dizes e bem, no teu artigo, portanto não me é útil a WWE Network.

    Quanto ao resto, subscrevo completamente o que disseste em cada ponto, e se querem mais subscrições façam por isso, melhorem a qualidade do produto em todas as semanas e proporcionem shows com espectáculo e deixem os talentos brilhar e demonstrar o seu valor, a juntar ao que tu disseste nos outros pontos, aí acredito que vão ter mais subscrições e tudo será melhor.

    (And again!!) Bom trabalho Salgado. 🙂

  4. Francisco Edge9 anos

    Excelente artigo como habitual.

  5. MicaelDuarte9 anos

    Excelente artigo.

  6. John_3:169 anos

    Bom artigo como sempre Salgado.