2014 deveria ter sido o ano de Bray Wyatt, entre outros.

A antecipação em torno da sua estreia. As únicas peculiaridades que tornavam as suas promos uma novidade no meio de um roster maioritariamente mecanizado e indiferenciado.

A excitação em torno de um possível embate entre The Wyatt Family e The Shield. Os planos para uma rivalidade com John Cena. E, principalmente, o excelente combate que Bray Wyatt teve com Daniel Bryan no Royal Rumble 2014 e que a Wyatt Family teve com The Shield no mês seguinte.

Estes são apenas alguns dos muitos factores que me levaram a crer que – embora o seu primeiro combate com Kane não tenha sido impressionante, assim como os meses seguintes – tudo iria mudar em 2014.

Bray Wyatt foi, de facto, uma das personalidades mais faladas do ano, mas não pelas melhores razões. Pessoalmente, considero mesmo Bray Wyatt a desilusão do ano de 2014, considerando as elevadas expectativas que existiam em relação à personalidade e o resultado final.

Como disse, o ano não poderia ter começado melhor para Bray Wyatt. Embora a história com Daniel Bryan não tenha sido bem explicada ou possuído justificação plausível, facto é que no primeiro mês do ano, Bray Wyatt teve um excelente combate (o melhor da sua carreira, até agora) e começou uma rivalidade com a estrela principal da companhia – John Cena.

Opinião Feminina #215 - Letdown of the Year

Foi também aqui que a carreira de Bray Wyatt, que tinha começado a aquecer, arrefeceu permanentemente e, até agora, ainda não recuperou totalmente. Não é a primeira, nem será a última vez, que uma rivalidade ou uma mera aliança com John Cena significa problemas a longo termo para a carreira de alguém.

John Cena é um péssimo colega de equipa, como se pode ver no mês que antecedeu o Survivor Series, os seus adversários normalmente não são levados a sério e este raramente mostra vulnerabilidade. Nas raras ocasiões em que o faz, alguém acaba por pagar o terrível preço de restaurar a credibilidade que este supostamente perdeu.

Bray Wyatt foi o adversário que John Cena nem sempre levou a sério e também aquele que teve de ajudar a restaurar a credibilidade que John Cena perdeu no Summerslam 2014, durante o seu combate com Brock Lesnar.

Pior que tudo disso, a rivalidade com John Cena começou a lista de vários combates em que Bray WYatt viria a estar envolvido sem finais consecutivos ou com muita confusão à mistura. No Royal Rumble, a Wyatt Family interferiu no combate de John Cena com Randy Orton. No Elimination Chamber repetiu a faceta no combate de John Cena, de forma a continuar com a rivalidade.

No Extreme Rules, um mês após ter perdido na Wrestlemania XXX, Bray Wyatt vence John Cena, escapando da jaula, após imensa interferência dos membros da Wyatt Family e da interferência de uma criança com a voz alterada. No Payback, Bray voltou a perder num combate marcado por ter sido, de certa forma, dois em um, visto que a Wyatt Family teve um mini combate com os Usos durante o combate de Bray Wyatt e John Cena.

Além dos fãs estarem a começar a associais múltiplas interferências a Bray Wyatt, este continuava sem ter vitórias limpas, ou muitos combates sem grandes estipulações. Resumindo, perto do meio do ano, Bray Wyatt estava a tornar-se, rapidamente, em apenas alguém que fazia muito barulho, em vez ser de uma ameaça eficaz e de qualidade.

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Foi por isso que uma rivalidade com Chris Jericho pareceu uma excelente ideia para revitalizar Bray Wyatt. Este estava menos credível que nunca, depois de cruzar caminhos com John Cena, e precisava de alguém que pudesse valorizá-lo, ao mesmo tempo que pudesse desafiá-lo ao microfone, de forma a que este exibisse ainda mais as suas qualidades.

Esta é a peculiaridade de Bray Wyatt. Como líder de culto, este precisa de ter uma presença e uma forma própria e confiante de transmitir as suas ideias. Bray Wyatt tem tudo isso, menos a credibilidade necessária para a grande porção da audiência perder tempo para o ouvir. E a paciência dos fãs para tal não tem sido estável. Afinal, até já cânticosde “Boring!” Bray Wyatt ouviu durante umapromo.

Esta era a altura crucial para evitar que o pior acontecesse e muitos, incluindo eu, sonhavam com o choque entre Jericho e Bray Wyatt, com enormes expectativas para os debates verbais de ambos. Mais uma vez, as expectativas saíram furadas.

A rivalidade começou exactamente da mesma forma que a rivalidade com John Cena, repetindo novamente os mesmos erros. Embora se admita que a WWE poderia estar encurralada por questões de calendário, facto é que Bray Wyatt arrefecia cada vez mais, de pay-per-view para pay-per-view.

Por fim, veio o Summerslam. Enquanto numa noite, Bray Wyatt vencia um dos seus poucos combates do ano em pay-per-view de forma limpa, na semana seguinte foi completamente arrasado por John Cena, juntamente com os seus seguidores. Pouco depois disso, Bray Wyatt e os seus seguidores desapareceram de vista.

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Bray Wyatt tinha acabado de fazer um ano no roster principal e já estava descredibilizado o suficiente para justificar um afastamento e alterações. Tal não foi a péssima gestão de que esta personagem foi alvo que, um ano e pouco depois de se estrear, foi necessário afastá-la novamente de televisão.

A rivalidade com Chris Jericho não foi má, mas pecou por ter ficado aquém das expectativas dos fãs que cometeram o erro de sonhar com muito melhor entre dois talentos deste calibre ao microfone. E a vitória que teve contra Chris Jericho no Steel Cage Match pouco ou nada atenuou os danos do combate que tinha tido com John Cena, após o Summerslam.

A separação da Wyatt Family, que ocorreu por volta desta altura, foi outro grande erro. Ao contrário do que estamos habituados a ver, a Wyatt Family separou-se em razão aparente e sem ter, de facto, realizado algo digno de nota durante a existência do grupo. Enquanto por um lado assistíamos ao desenvolvimento tremendo da separação dos The Shield, que por sua vez tinha gerado uma bela rivalidade entre Dean Ambrose e Seth Rollins, The Wyatt Family separou-se simplesmente porque sim, quando não havia necessidade para tal.

Bray Wyatt libertou os seus seguidores e embora perceba como tal é aceitável e faz sentido, do ponto de vista da personagem, é complicado explicar aos fãs porque se devem investir ou interessar por tal mudança quando, na realidade, o grupo não passou assim tanto tempo junto e não fez nada digno de nota durante esse período de tempo. A forma pacífica como se separaram poderá encaixar na personagem de Bray Wyatt, mas não é definitivamente o que os fãs estão habituados a ver na WWE quando um grupo é separado.

Portanto, combates opondo Bray Wyatt e Erick Rowan ou Erick Rowan e Luke Harper são dados de graça, em televisão, sem qualquer promoção ou cuidado especial, quando poderiam perfeitamente ser algo mais importante, dado que inclui os membros de um antigo grupo.

Além de ser estranho, é um desperdício descartar assim as possíveis rivalidades e perder a oportunidade de dar, pelo menos a Luke Harper, uma oportunidade de se distanciar do que era na Wyatt Family e explicar porque os fãs se devem investir nele agora que está a solo.

Ora, depois de Chris Jericho, era a vez de Dean Ambrose para rivalizar com Bray Wyatt. E, mais uma vez, Bray Wyatt estava numa rivalidade que, em teoria, parecia ser completamente espectacular, dadas as capacidades oratórias de ambos.

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No entanto, o início não poderia ter sido mais desastroso. Terminar a rivalidade de Seth Rollins e Dean Ambrose, facilmente uma das melhores de 2014, com uma interferência e um holograma no Hell in a Cell não foi uma decisão popular e, decididamente, não uma que ajudou alguém. Bray Wyatt continua assim associado a interferências, finais inconclusivos e truques baratos, enquanto tudo o que precisa é de sólida credibilidade que suporte e proteja as suas capacidades oratórias.

Se Bray Wyatt tiver uma credibilidade que esteja à altura da sua apresentação, os fãs irão tratá-lo e vê-lo como uma ameaça real, como alguém que deve ser temido e ouvido. Caso contrário, tal como já disse, é apenas alguém que faz promos longas, com palavras caras, e que no fundo acaba a falar em círculos, acabando sempre nos mesmos pontos e nos mesmos problemas. Ou pior, em problemas e pontos diferentes, mas que aos ouvidos dos fãs serão exactamente a mesma coisa.

Ao longo do ano, as três rivalidades que Bray Wyatt teve começaram sempre com este a escolher uma vítima e a persegui-la. Atacou John Cena durante os combates pelo Tìtulo, atacou Chris Jericho no dia do seu regresso e atacou Dean Ambrose durante o seu combate com Seth Rollins.

Em dois desses três casos, Bray Wyatt surgiu como uma solução para a WWE evitar derrotar um dos envolvidos. Resumindo, Bray Wyatt foi a desculpa necessária para fugir à realidade de dar aos fãs uma conclusão satisfatória a um combate ou rivalidade. Isso também é algo que o magoa, porque aos olhos dos fãs este não passa de um atalho e não de alguém com um verdadeiro propósito.

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Ora, embora a rivalidade com Dean Ambrose tenha sido uma ideia empolgante, existia também uma preocupação associada à ideia: quem proteger? Afinal, Ambrose não tinha uma vitória em pay-per-view há meses e a forma como tinha acabado a sua rivalidade com Seth Rollins tinha-o deixado numa situação complicada. Já Bray Wyatt, depois de tudo o que tenho afirmado até agora, não é choque nenhum constatar que este precisava de vitórias sólidas e precisava delas o mais rápido possível.

Sempre defendi que, se uma rivalidade ou um combate for excepcionalmente bom, ninguém fica a perder. A derrota irá constar nos recordes, mas aos olhos dos fãs ambos são vencedores e nenhum fica em maus lençóis por perder. A meu ver, era isso que Dean Ambrose e Bray Wyatt precisavam de fazer. Ambos precisavam da vitória e embora apenas um a pudesse ter, não havia razões para os dois não impressionarem os fãs de forma a tentarem restabelecer-se.

Infelizmente, não é assim tão fácil ter uma rivalidade excepcional e o grande culminar da mesma foi prejudicado por ser o main-event de um evento onde todos os combates iriam usar e abusar do uso de armas. Depois do combate de abertura de Dolph Ziggler e Luke Harper tiveram, Bray Wyatt e Dean Ambrose tiveram a tarefa extremamente complicada de tentar competir com os bumps perigosos que foram feitos.

Tal como comentei noutra edição, o conceito de TLC prejudica todos os envolvidos, porque torna-se numa competição para ver quem comete as maiores loucuras, dentro dos limites que a WWE impõe, e não quem tem a melhor história ou quem é o melhor.

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Por outro lado, o final do combate, como discutido noutra edição, foi completamente contraproducente e prejudicou ambos os envolvidos. Dean Ambrose passou por parvo e Bray Wyatt passou por alguém que não conseguia vencer um parvo. Todos os seus poderes de manipulação como líder de culto, todos os seus esforços para tentar “ajudar” Dean Amrbose, tornaram-se nulos, quando o maior inimigo de Ambrose é ele próprio.

Este é apenas mais um dos muitos exemplos onde é preferível escolher um dos lutadores e investir nele, mesmo correndo o risco de apostar no lutador errado, do que dar um final que prejudique ambos e acabar com ninguém elevado.

Colocando de parte as múltiplas interferências, os truques baratos, os combates sem finais conclusivos, tenho gostado da rivalidade de Bray Wyatt e Dean Ambrose. Embora saiba que não valem muito, ainda aprecio as promos de Wyatt, pelo trabalho que este obviamente tem com elas e pela excelente forma como são feitas.

Dean Ambrose é das personagens mais naturais que a WWE possui. As suas acções são naturais, não soam forçadas e analisar as suas expressões faciais e gestos durante um combate ou segmento são apenas alguns dos grandes benefícios do ver trabalhar.

Contudo, a rivalidade não deixou de ficar aquém das expectativas. O booking ao longo do ano tem prejudicado imenso Bray Wyatt e tal continuou aqui. Existe uma constante necessidade de seguir o caminho mais fácil, de fazer as coisas apenas porque sim, sem qualquer sentido de continuidade ou esforço de contar uma história credível.

Por volta desta altura, no ano passado, os rumores de que Bray Wyatt iria enfrentar John Cena na Wrestlemania eram públicos. A minha reacção inicial, ano passado, era que Bray Wyatt não estava à altura do desafio, apenas para mais tarde mudar de ideias e ficar empolgada com o que isto poderia fazer pela carreira de Wyatt.

Este ano, fala-se de um possível combate com Undertaker. Com ou sem Bray Wyatt na equação, não acho que exista qualquer justificação plausível que coloque de novo Undertaker dentro de ringue. Se nos últimos anos, com a Streak intacta, essa justificação não existia (a meu ver), agora sem Streak em jogo, o caso não muda de figura.

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Não se justifica ter Undertaker a treinar especificamente para um combate, quando a idade pesa cada vez mais, apenas para ir depois directamente para uma mesa de operações.

Mas, tirando tudo isso da equação, se Undertaker voltar, de facto, a lutar, também não acho que Bray Wyatt esteja à altura do combate. Sim, ambas as gimmicks poderiam dar azo a excelentes promos, mas tal é algo que temos esperado de todas (ou quase todas) as rivalidades de Bray Wyatt até agora e não temos sido impressionados pelo mesmo. Além disso, o tratamento de que Bray Wyatt foi alvo ao longo deste ano prejudicou-o demasiado e não acho que algumas vitórias mal justificados o coloquem nessa posição.

Além disso, não sei até que ponto é que o combate o vai ajudar. Se vencer, não ganha rigorosamente nada, porque a Streak já terminou e a credibilidade de Brock Lesnar não é comparável à de Bray Wyatt. Se perder, é apenas mais uma derrota no currículo, mais uma vez sofrida numa rivalidade que irá ficar aquém das expectativas. As promos poderão ser arrebatadoras, mas o combate já não acredito.

A não esquecer que a idade, no caso de Undertaker, não perdoa e que o último excelente combate de Bray Wyatt não foi contra qualquer um, foi contra Daniel Bryan, alguém que consegue ter excelentes combates com todos ou quase todos do roster.

Lutar com Undertaker, nesta fase da sua carreira em que este raramente luta, é, sem dúvida, uma grande honra. Mas não sei até que ponto os fãs estarão interessados, quando estão perfeitamente conscientes da rotina a que Undertaker se submete todos os anos, do facto da Streak já não existir e do tratamento de Bray Wyatt ao longo de 2014.

Não acho que exista necessidade para este combate e também não acho que irá ajudar alguém, caso aconteça. Mas, poderei mudar de ideias até lá. Afinal, mudei de ideias antes de ver John Cena vs Bray Wyatt.

Relativamente a Bray Wyatt e Dean Ambrose, nenhum dos dois tirou um grande momento desta rivalidade, mas esta não foi má, de todo. Ficou aquém das expectativas, como tantas de Bray Wyatt, mas será algo de que ambos irão tentar recuperar. Não tenho quaisquer dúvidas que Dean Ambrose irá conseguir, enquanto Bray Wyatt precisará de um investimento mais cuidado e inteligente.

Truques baratos, interferências e atalhos não o ajudam, de todo. Está na hora de alguém perceber isso e começar a reverter os disparates cometidos em 2014, porque se existe algo que não esperava era que Bray Wyatt terminasse o ano com pior credibilidade do que quando começou.

Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!

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29 Comentários

  1. Bom artigo, Salgado.

    Admito que fiquei confuso ao longo do texto, pois não percebi se vias o booking como responsável pelo estado em que o Bray Wyatt se encontra, ou se culpavas o próprio Bray Wyatt.

    A meu ver, a culpa é somente do booking.

    • A Salgado parece claramente culpar o booking.

    • Lamento senão me expressei bem. Estava a culpar o booking. A rivalidade com John Cena arrasou com Bray Wyatt. O booking da WWE expôs Bray Wyatt da pior forma possível e, tal como previ e critiquei ao longo de várias edições, as suas palavras deixaram de ter significado e os fãs gradualmente perderam interesse.

      O booking não soube cuidar da personagem e transformaram-no num conjunto de truques baratos e promos complexas.

  2. Rhaniel9 anos

    Pra mim, o Taker já deveria ter se retirado, é uma lenda, sem dúvidas, mas já passou a hora dele, como voce falou, lutar e ir para uma mesa de cirurgia, não adianta mais, já perdeu a streak.

  3. A tua qualidade escrita, muito sinceramente, parece que se aprimora de ano para ano. Quanto a isso, dou-te os parabéns. Em relação ao conteúdo, conheces a minha posição sobre esse tema e não ficarás admirada de eu discordar com a maior parte do que escreveste.

    A rivalidade com o Cena correu mal e o pessoal tende a dizer que “o Cena enterrou-o, o Wyatt nunca mais foi o mesmo”. As rivalidades com o Jericho e o Ambrose ficam aquém das expectativas e a culpa recai no booking mal elaborado. O que eu não entendo, e duvido que alguém me consiga explicar, é o porquê do Cena ter essa responsabilidade e os outros são apenas vitimas do mau booking. Será que o próprio Cena não pode estar envolvido numa rivalidade que corra mal e ele não ter, pelo menos directamente, a maior parte da culpa?

    Eu acho o Bray talentoso. Parece-me é que é demasiado overrated. Falam das suas capacidades ao microfone mas, como reconheceste no artigo, os confrontos verbais com o Jericho e o Ambrose não foram nada de especial. Repito, com o Jericho e o Ambrose. São dois dos melhores talkers que a WWE tem. Não digo os dois melhores porque existe lá um senhor chamado Paul Heyman. Então se o Wyatt tem essas capacidades fantásticas no micro, qual o motivo de não ter sacado belas promos com esses dois interlocutores? Uma parte da culpa será do booking, admito, mas ele não tem nem 1% de responsabilidade?

    As suas ring skills. Acho-o razoável, não mais do que isso. Teve um excelente combate com o Bryan mas nunca mais atingiu esse nivel. Os combates com o Ambrose foram bons, o último combate com o Cena também, mas não é certamente por aí que ele fará a diferença.

    A Gimmick dele, noutros tempos, teria mais impacto. Pá, nós vivemos na era digital e é dificil uma personagem deste género se impôr. Ou estás a ver o Wyatt a digitar um tweet ou fazer um post no face? Não faz sentido. Então, a personagem sendo muito interessante e tal, parece-me que vem um bocado fora do tempo.

    Ah, sobre a parte do Undertaker concordo a 100% contigo. Embora duvide imenso que o Undertaker lute este ano.

    • Uma coisa concordo contigo as pessoas nesta Era gostam de personagem menos cartoonizadas ou fantásticas, querem personagens próximas da realidade. E isso vê-se tanto no Wrestling como no cinema, dai o esforço de Hollywood em humanizar os super-heróis.

      • Pelo contrário. Nesta Era quem são os favoritos? CM Punk, o gajo que quebrava o protocolo e tocava em assuntos de bastidores. Daniel Bryan, alguém que enfrentava problemas reais, não frutos de storyline, de afirmação devido à sua estatura. Até se pode aí incluir o Ziggler e o Ambrose que são personagens absolutamente reais. Aliás, o Cena é muito criticado em parte porque a sua personagem tendo um pouco para esse lado mais fantástico. Enfim, as mentalidades evoluem e se a WWE quiser que o Wyatt resulte terá que ter um cuidado muito maior do que tem tido. Cuidado esse que tiveram com o Undertaker durante toda a sua carreira.

      • Acusam o Rollins de não ter claramente uma gimmick tipo o Edge, mas isso vai acontecer. No entanto ele é mais um caso desse realismo que os fãs procuram, sendo que mesmo o Reigns desde do regresso que está menos cartoonizado e melhor bookado na minha opinião. Aliás o combate entre ele e o Rusev na Smackdown foi muito agradável de se ver diga-se.

        Mas tudo isto para dizer que mesmo para o Reigns ser um sucesso ele ter que ser real, e noto um esforço da WWE para o colocar nesse patamar, porque soube das criticas que ele já sofria a compararem ao Cena.

    • ddray9 anos

      ora aí está a verdadinha bem escrita e bem exposta.
      obrigado pelo comentário, estou 100% concordante com ele.

      agora… o Wyatt é bom nas promos na minha opinião. Acho que o problema com o Jericho é que ele agora quando volta ja sabemos para o que é. Agradecemos sem duvida a dedicação dele para elevar outros superstars, mas no caso do Wyatt não entendo como é que ele iria conseguir elevá-lo apenas perdendo contra ele. O Jericho não alcançou nada recentemente, não tem a credibilidade de outros tempos. Pelo menos eu vejo assim as coisas.
      Com o Ambrose foi uma palhaçada. Aceitei a interrupção da rivalidade com o Seth porque estava à espera de uma grande rivalidade e não tivemos nada disso.
      A cena da Autoridade tirou-lhes espaço para brilhar durante no minimo 1 mês, depois o combate do TLC tinha tudo para ser o melhor deles de 2014 mas decidiram acabar aquilo de uma forma parvíssima. Para melhorar ainda os puseram em tudo o que era combate estipulado nos shows seguintes. Foi no tributo as tropas, no super smackdown se não estou em erro…

      Sei lá, acho que a WWE anda a perder é a capacidade para elevar superstars com gimmick do tipo da dele e do Undertaker. Se o Wyatt aparecesse uns 6 anos atrás seria um respeitinho vê-lo até entrar no ringue, agora não se sente isso.
      Gostei da parte em que eles usam a cadeira do Wyatt para o perturbar, nada disso foi bem usado. Lembram-se da Urna do Taker? Isso sim foi a real festa.

      O Wyatt para mim é mais uma vítima do mau produto da WWE em termos de rivalidades. As coisas não parecem tão naturais agora. Falta sempre tempo para mais, falta sempre alguma coisa mais.

    • Ainda bem, muito obrigado 🙂

      Mas eu apontei isso. Depois da rivalidade com o Cena, a partir da qual o Wyatt nunca mais teve a mesma credibilidade, o que se seguiram foram rivalidades que pareciam que seriam excelentes, apenas para depois serem decepcionantes.

      Jericho e Ambrose pareciam excelentes ideias para adversários de Wyatt e acabou por ficar tudo aquém das expectativas e afundar a credibilidade de Wyatt ainda mais.

      Porque é que o Cena tem essa responsabilidade? O Cena não tem responsabilidade nenhuma no assunto. A WWE é que, na forma como trata o Cena, prejudica inadvertidamente os que entram em rivalidade com ele. Não é o Cena que anda a escolhê-los a dedo para os mandar a baixo.

      Exemplo disso é a forma como John Cena arrasou com a Wyatt Family após a tareia que levou de Brock Lesnar no Summerslam. O grupo foi sacrificado porque John Cena, supostamente, tinha perdido credibilidade no combate e, quando voltaram, precisaram de se separar e de uma renovação. Isto DEPOIS de vencer Chris Jericho em pay-per-view! Como é que isto é aceitável? Comoé que isto não é um perfeito disparate? Como é que isto não é um erro crasso de booking?

      Aliás, ao longo do ano, nos artigos que fiz sobre Wyatt, apontei que a WWE o tinha em consideração e queria que este tivesse sucesso, devido aos nomes que este tinha como adversário. Enfrentar John Cena na Wrestlemania não é qualquer coisa. De alguma forma, acaba por ser tão ou até mais importante que o combate pelo Título porque é o John Cena.

      Essa decisão indica-me que a WWE quer ajudar Bray Wyatt e quer investir nele, mas o seu receio de prejudicar Cena e de perder o dinheiro que lucra com este acaba por condicionar o seu booking e, no fim, prejudicar Wyatt.

      A questão com Bray Wyatt é que no início, quando este apareceu, a sua recepção era positiva. Este era diferente de todos os outros, tinha uma excelente forma de se expressar e via-se que estava investido na sua personagem. O problema é que transformaram-no em alguém que é sinónimo de truques baratos. As suas palavras deixaram de ter qualquer significado e este acabou por se transformar em alguém que fala, fala, fala mas não tem nada que o suporte.

      Os fãs, por consequente, perderam interesse e agora até já os cânticos de Husky Harris voltaram.

      Claro que tem responsabilidade. O próprio Wyatt tem que estar consciente da forma como está a ser recebido e entendido pelos fãs e se esforçar para não recorrer sempre às mesmas histórias e aos mesmos argumentos. O problema é quando se chegam ao pé dele com um guião e lhe dizem “olha, a tua rivalidade com Chris Jericho vai ser sobre isto e tu vais dizer aquilo”. E nesse caso, o que é que ele vai fazer? Exactamente o que lhe mandam.

      Os lutadores NUNCA estão isentos de culpa de qualquer problema que possam ocorrer, porque é bastante fácil encostarem-se à sombra da bananeira e limitarem-se a culpa o booking. Mas, quando o booking é do mais restrito, limitado e sufocante que existe, é óbvio que quando chega a altura de repartir as culpas, o booking acaba por ter a maior parte.

      Sim, nisso concordo. Mas desde o momento que se estreou e que se ouviu falar nele no NXT que a mística toda de Bray Wyatt era na personagem, e não no que faz dentro de ringue.

      Os combates com o Ambrose foram bons, mas, por exemplo, a mim não me disseram absolutamente nada e daqui a semanas nem me vou lembrar deles, porque a história não justificou tanta violência gratuita.

      Completamente de acordo, mas há um ano atrás, isso não estava em questão e estava toda a gente a vibrar com a Wyatt Family e The Shield, enquanto por sua vez, Bray Wyatt era uma das estrelas na lista “To Watch” em 2014.

  4. Excelente artigo. E Concordo com Micael não percebi bem se consideras o booking ou o Bray o culpado da situação, ou mesmo uma situação 50/50.

  5. Diego9 anos

    Acho que o melhor combate do Wyatt foi contra o Cena no Payback. Performance genial. o fim foi trágico, mas é uma derrota que não tira crédito dele.

    • O melhor, na minha opinião, foi contra Daniel Bryan, mas não tenho dúvidas que esse foi o melhor da rivalidade com Cena.

  6. A meu ver, estas análises também dependem muito das emoções que certas situações nos suscitam. Eu, por exemplo, adorei o regresso do Bray Wyatt no Hell In A Cell e não me importei minimamente com aquele final. Como eu, há muitos que pensam o mesmo, mas também há muitos que concordam com a opinião explicitada neste artigo.

    A rivalidade entre o Bray e o Dean Ambrose foi a melhor que o “Eater of Worlds” teve em 2014, mesmo com os seus erros. Foram o main-event de um PPV que teve John Cena (o “man”) vs Seth Rollins (a maior aposta da WWE em 2014), e isso diz muito daquilo que a WWE quer fazer deles. Só não gosto do facto de não desenvolverem a rivalidade como deve ser nas Raw’s seguintes ao TLC e fazerem-no quase em exclusivo na SmackDown. Gostava que o Bray vencesse de forma decisiva amanhã. Quanto ao Dean, podia voltar no Royal Rumble e demonstrar alguns traços de heel, completando o heel-turn na Road To WrestleMania e lutar com um babyface no maior PPV do ano.

    A feud Wyatt/Jericho foi, de facto, uma desilusão. Esperava bem mais. Mas a pior rivalidade do ano para o Wyatt foi mesmo aquela que teve com o John Cena. Ainda me está bem atravessado na garganta aquele final de combate no Extreme Rules, quando o Cena precisou de um miúdo para ser derrotado depois de destruir todos os membros da Wyatt Family sozinho.

    Por falar na Wyatt Family, também sou da opinião de que não deviam ter acabado tão cedo. Acho que a WWE se precipitou bastante ao tomar esta decisão. Em 2015, espero um bom ano para o Bray e que finalmente lhe dêem um bom booking.

    • SergioR9 anos

      Já que referiste o heel turn do Dean Ambrose, e também sobre o Bray Wyatt, é uma boa ideia fazer o Dean Ambrose heel agora nesta feud com o Bray Wyatt. Por exemplo, o Bray pode fazer mind games com o Dean (o que já aconteceu com outras pessoas), o Dean faz o heel turn por se passar da cabeça e o Bray sai também fortalecido nesta feud pois ele consegue mexer com a cabeça de todos, até os mais loucos.

    • E acho que tens toda a razão. O Wrestling é suposto suscitar emoções e, como é natural, essas vão acabar por condicionar ou influenciar um pouco a nossa opinião. E, no fundo, concordemos ou não com o que acontece, o que interessa é como nos sentimos no momento, porque são essas emoções que nos vão motivar a continuar a acompanhar ou não.

      Exemplo disso é o combate de John Cena e Bray Wyatt na Wrestlemania. Não concordei como final, achei e continuo a achar que foi aí que o primeiro grande erro em relação a Bray Wyatt foi cometido, mas o evento foi tão bom e interessante, que no fim do dia não estava chateada com o sucedido. Esse erro, no meio das vitórias de Daniel Bryan, do choque do fim da Streak e do destaque que os Shield e Cesaro tiveram, teve muito pouco impacto na forma como recebi o evento na altura.

      Acho que a história da rivalidade ser practicamente exclusiva da Smackdown uma consequência da alegada vontade da WWE de tornar a Smackdown importante novamente. Daí, por exemplo, o primeiro combate de Daniel Bryan ocorrer lá.

      Esperávamos todos. Mais uma vez, de acordo. Todo o combate que eles tiveram no Extreme Rules me está ainda entalado. Foi dos combates mais frustrantes a que assisti em 2014. Outra situação que me está ainda entalada foi a forma como John Cena deu cabo da Wyatt Family após o Summerslam, após a suposta primeira grande vitória de Bray Wyatt.

      Não devia ter acabado tão cedo e, definitivamente, não devia ter acabado como acabou. Cada um foi para seu lado, fazer e ser exactamente o que faziam e eram juntos. Não fez sentido.

  7. Excelente artigo, gostei do tema dos Wyatts e serviu também como uma espécie de resumo do ano do Bray Wyatt, assim com uma critica e opinião tua, portanto foi um 3 em 1 e mais um artigo de qualidade, os meus Parabéns.

    O Bray Wyatt tem um talento enorme e muito potencial, até começou bem o ano com uma feud interessante com o DBryan que culminou com um excelente combate no Royal Rumble 2014 e uma vitória limpa mas depois o pior que pode acontecer a um jovem talento que está em alta e começa a sua ascensão, é ter uma feud com o John Cena pois será humilhado durante a história e acabará por sair por baixo na feud e perderá mais combates e dificilmente vencerá um de forma limpa, o que não ajuda em nada o talento e só lhe tira credibilidade e é uma estupidez por parte da WWE, sou da opinião que os faces também podem perder limpo desde que seja uma coisa bem feita e um combate de qualidade, foi o que aconteceu ao DBryan e ele não ficou a perder com isso pois até teve um RTWM espectacular, mas enfim.
    Depois a feud com o Y2J desiludiu pois começou mal e o Jericho depois também começou a gozar com o Bray Wyatt em vez de o levar a sério e até venceu o 1º combate e foi sempre a descer, quando consegue uma vitória limpa e começa a subir, pum… é dizimado pelo John Cena só para ele se sentir bem.
    Por fim, com o Ambrose a minha opinião é que a feud não tem sido muito boa, tem ficado mais uma vez aquém das expectativas, o que tem salvado é mesmo os combates que têm sido de qualidade e agressivos mas os desfechos também deixam muito a desejar mas concordo contigo e acho que não faz sentido colocar frente-a-frente em feud dois Superstars que precisam de se afirmar e de vitórias como de pão e água para a boca.

    Acho que a WWE não pode andar com miúdos a cantar com vozes alteradas e hologramas pois não estamos na Atitude Era ou assim e a maioria das pessoas em 2014 já não leva isso a sério e não acha piada nenhuma, a WWE tem que seguir outro caminho e tem que começar a dar-lhe credibilidade com feuds decentes em que ele saia por cima e vença combates de forma limpa, a “gimmick” Undertaker também era assim e parecia de heel mas teve o booking certo para ele e para aquela era e com feus e combates de grande nível, assim como momentos memoráveis e vitórias limpas conseguiu ser adorado e popular e tornou-se num fenómeno, com o Bray Wyatt tem de ser igual e espero que em 2015 remendem os erros e seja um ano de afirmação e “explosão” para ele.

    Uma feud com Undertaker e um combate na Wrestlemania 31 seria excelente mas concordo contigo e o Taker está velho e está cada vez mais em pior forma e é estúpido arriscar a sua saúde e bem estar quando já não tem nada a provar na WWE, é um fenómeno e portanto acho que deve encerrar a sua carreira e entrar no Hall of Fame 2015 fazendo aparições mas deixando os relvados, são 20 ou 25 anos a trabalhar 365 dias por ano e o corpo não aguenta.

    Quanto aos seus “seguidores”, o Luke Harper tem talento e potencial para ser importante no mid-card da WWE e ter as suas oportunidades no Main-Event, proporcionar espectáculo com feuds e combates interessantes.
    Já o Eric Rowan não vai durar muito na WWE, deu para ver com o Big Show que não é assim tão dotado em termos de ring-skills e no resto tem sido zero e a sua “gimmick” não acrescenta nada e não o vai levar a lado nenhum.

    PS: só tenho duas coisinhas a apontar, acho que devias tentar ser mais breve e encurtar um pouco os teus artigos, resumir um pouco mais e também estar mais atenta à escrita pois há alguns erros detectáveis pelo artigo, embora tenhas melhorado nos últimos tempos.
    Já os temas e o conteúdo é sempre excelente e de muita qualidade, és muito conhecedora deste ramo e inteligente mas acho que ainda podes evoluir no texto em si e na maneira de o escrever mas não é uma critica, é algo que reparei e acho que podes melhorar e espero que não leves mal.

    (Como sempre!) Bom trabalho Salgado. 🙂

    • Obrigado 🙂

      “Acho que a WWE não pode andar com miúdos a cantar com vozes alteradas e hologramas pois não estamos na Atitude Era” Ahaha! Não é o tipo de comparação que se faz à Attitude Era, mas concordo!

      Sim, o Erick Rowan é, claramente, o que tem menos probabilidades de sobreviver e, com o talento que apresenta de momento, não me parece que será um desperdício muito grande.

      PS: Críticas apontadas! Tento sempre reduzir o máximo possível, mas às vezes deixo-me levar demais, frequentemente a repetir e tentar explicar coisas previamente abordadas. Não levo nada a mal, todas as críticas são bem-vindas! Obrigado 🙂

  8. Galloway9 anos

    Sou um grande fã do Bray Wyatt, é das poucas coisas que me faz ver WWE hoje em dia.

    Gosto das suas promos, aumento o som e ouço atentamente o que diz, pois a sua gimmick é uma crítica que é feita à sociedade de hoje em dia e muita gente que, como disseste, grita Boring, devia colocar a mão na consciência e pensar um bocado nas coisas que ele diz, apesar de pronto, isto ser entertenimento e as pessoas não irem aos shows para pensar nas questões filosóficas da vida.

    Não é um portento dentro do ringue, se o compararmos com outros, longe disso, mas aguenta bem qualquer tipo de combate, já deu para ver, até porque na sua curta carreira realizou os mais diversos gimmick matches.

    Gostava de o ver como alguém credível, infelizmente o booking que tem tido não o tem ajudado nisso. A feud com o Cena não o ajudou em nada, na minha opinião, a com o Jericho idem aspas, apesar do esforço de ambos em que tal acontecesse, e esta feud com o Dean, que todos ansiavamos por ver, não tem sido como esperado. Boas promos, ataques de parada e resposta, ora ataca um, ora o outro, interferindo em combates, mas pronto. Creio que foi um mau momento para ambos terem esta feud. E para o Bray o que fica no pensamento é que não conseguiu ainda ganhar limpo, algo que pouco faz quando realmente interessa.

    O final do TLC foi ridículo, nem queria acreditar no que vi. Tenho a mesma opinião, o Dean é que se derrotou a ele próprio, e o Bray aproveitou. Se a feud terminar com o Ambulance Match, é mais uma inconsequente para o Bray, na minha opinião. Continua a não ser credibilizado para ir para uma feud mais de Main-Event.

    Gostava de concordar com o Jericho, quando disse num dos seus podcasts, que o Bray seria campeão dentro de um ano, mas com o booking como tem tido, duvido mesmo muito, a ponto de dizer que será impossível. Tantos outros merecem, e têm andado sem evolução, quanto mais o Bray.

    • Mas, no fundo, essas são as formas de entretenimento mais interessantes. Seja uma personagem de Wrestling, um filme ou um livro, o mais interessante – na minha opinião – são aqueles que nos fazem pensar e questionar-nos mais vezes sobre coisas que, possivelmente, já tomamos como garantidas.

      De acordo.

  9. Excelente artigo Salgado!

    Mais um artigo de qualidade teu ,parabens!

    o Bray e o Ambrose são dois de muitos que foram vitimas do Bokking mal da WWE,eu ainda imagino se o Wyatt tivesse tido boas feuds com Jericho e Dean Ambrose,estaria muito melhor o caminho para feud com o Taker

    O Ambrose é um otimo Talker o problema para ele foi ter perdido o ultimo combate da feud com o Seth Rollins,Ambrose nao ganhou em nenhum PPV a solo ainda.

    É esperar para a onde o Ambrose e o Wyatt vao ser colocados depois do Royal Rumble.

    .

    • Muito obrigado 🙂

      Agora que o Wyatt parece encaminhado para o Undertaker, estou preocupada com o Ambrose!

  10. João Santos9 anos

    Mais do mesmo, John Cena vs PT WRESLING lol
    Só comentadores de “bancada”

    • Tu é que continuas sem perceber as coisas, pelos vistos.

    • É que tu deves fazer parte da empresa, será?? ou és advogado de defesa do Cena?? claro que somos todos comentadores de “bancada” e este site é para isso mesmo, quem não gosta, paciência, não vem cá e não vê as noticias, nem lê artigos e muito menos comenta.

      A Salgado só falou a verdade, a feud do Bray Wyatt com o Cena não o beneficiou em nada, apenas o prejudicou depois de vir duma boa feud com o DBryan e ter vencido de forma limpa um excelente combate, o Cena já tinha feito com muitos outros e em especial com o Wade Barrett, não sei qual é o espanto.

  11. Damien Mizdow9 anos

    Colocando-me na cabeço dos fãs do Bray Wyatt eu consigo compreender esta opinião mas colocando o Bray Wyatt no mesmo patamar que todos os outros wrestlers do roster não consigo perceber onde foi o ano do Bray Wyatt mau.

    A minha opinião vale o que vale mas não sou fã do Bray Wyatt e para ser sincero adormeço a ouvir as promos dele não me identifico com ele nem com o que ele representa mas apesar de tudo isso consigo compreender os fãs que apreciam as suas qualidades e se a wwe pretende mesmo apostar nele só tenho é que respeitar.

    Agora apelidar o Bray Wyatt de desilusão do ano parece-me algo descabido. Embora não tenha ganho todos os combates que muitas pessoas estivessem à espera considero que teve um ano incrivel: lutou com o daniel bryan, lutou com o chris jericho, com o kane, com os shield, com o cena, com o ambrose… a meu ver teve sempre destaque, teve quase sempre em feud com gente importante e nunca foi esquecido para alem de ter lutado pelo titulo num combate onde seleccionaram de longe os mais importantes.

    E é por isso que a meu ver lutadores como Cesaro ou Sheamus é que poderiam inserir-se nesse lote pois nao usufruiram de todo esse destaque e rivalidades importantes embora também fosse expectavel que as tivesse e quem diz esses diz o Cody Rhodes por exemplo. ok ganharam titulos secundarios e de tag team mas a ideia que a wwe me transmite é que o Bray Wyatt é demasiado bom sequer para os disputar e está já num patamar acima e a prova disso são as rivalidades que teve.

    • Acredito que, para Bray Wyatt, o ano foi excelente, mas para as expectativas que tinhamos para ele e para a qualidade de rivalidades em que estaria envolvido, foi uma desilusão.

      Compreendo perfeitamente, é uma opinião que estou a ver cada vez mais vezes.

      Não é só uma questão de ganhar. Se fosse, este estaria agora no topo do mundo porque venceu Dean Ambrose várias vezes, mas não é bem assim.

      A questão é que as expectativas que tinhas para Sheamus e Cesaro no início do ano não eram tão elevadas como as que tinhas para Bray Wyatt.