Sejam bem-vindos a um novo Top Ten, uma edição de cortar cebolas! Ainda anda tudo abananado com o segmento de Chris Jericho e Kevin Owens no passado Raw, o “Festival of Friendship”. Não só porque foi o melhor segmento no Raw em muito tempo, teve tanto de hilariante como de perturbador, foi bem executado por todos os envolvidos e abre caminho para uma rivalidade de interesse. Aquilo foi mesmo comovente. Haverá quem se recorde do momento em que Jericho estranha ver o seu nome na lista como um flashback de trauma de guerra.

Porque isto do wrestling é muito bonito, gajos a andar à porrada e a dizer umas parvoíces pelo meio. Às vezes torna-se difícil explicar o que estamos a ver quando algo de demasiado parvo está a acontecer e nada nos ocorre para explicar, por exemplo, porque é que a mão do Santino Marella, disfarçada de cobra, a ser controlada por flautas tocadas pelo Jinder Mahal e pelo Great Khali, é uma coisa que está a acontecer… Imaginem o quão fácil será explicar a alguém porque é que estão a soluçar e a lacrimejar tanto. Não é só um programa de gajos a fazer de conta que lutam?

Aqui listo dez momentos em que gostaram de brincar com as emoções da plateia, quer seja em momentos de profunda tristeza ou algum momento bonito que desperte outra emoção, umas lágrimas mais alegres. O que não consta aqui: mortes de lutadores e seus tributos e despedidas. Outra coisa que também excluí apesar de parecer a mais óbvia: discursos de despedida de um lutador a retirar-se. Bem sabemos que havia muita areia à nossa volta a ir-nos para os olhos quando Daniel Bryan, Edge, Ric Flair ou Shawn Michaels se despediram, mas não listei nenhum desses. Assim também seria demasiado fácil. Não me quis basear em acontecimentos infelizes reais. Apenas segmentos planeados a obter a reacção pretendida.

10 – Anti-Hardcore

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Algo mais leve mas que pode comover se nos deixarmos levar pela intensidade com que era dito e se nos colocarmos no lugar do homem quebrado que dizia as palavras. Numa fase em que Mick Foley se envolvia num angle “anti-Hardcore” com promos a sublinhá-lo. Foley menciona o quanto ele queria e tentava fazer com que o wrestling fosse respeitado. Mas não o é e nós, como meros fãs, já o sabemos, quanto mais quem o pratica. Foley usa a sua carreira como exemplo, alguém que já colocou o corpo em risco, alguém cujo estatuto de inteiro se pode considerar um milagre e, ainda assim, não está assim tão inteiro. Contou histórias de como perde quase uma orelha completa no ringue e a vê a ser meramente deitada ao lixo, de como enfermeiros e todo o tipo de pessoas não o levavam a ele e à sua dor a sério. Anos de carreira a ser um dos lutadores mais “hardcore” da indústria para ser dos menos levados a sério. Foley sabia – e ainda sabe, enquanto não cuspir os dentes – como dar uma promo intensa, e conseguiu aqui transmitir a sua dor de forma credível, obrigando o espectador a partilhá-la com ele.

9 – Reunião do casal perfeito

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Vamos então para algo mais meloso? Claro seus machões, vocês também são uns moles e qualquer históriazinha romântica mexe convosco, só fazem de conta que o que querem é mamas à mostra, acidentes e coisas a estourar. Basicamente estão a dizer que querem ver um combate do Ryback. Mas deixem-se lá disso e abracem o romantismo que há dentro de vós e recuem até 1991 e à Wrestlemania VII, onde Randy Savage colocava a sua carreira em jogo contra Ultimate Warrior. Miss Elizabeth, a sua ex-companheira encontrava-se na plateia e mostrava preocupação pelo homem que a deixou e traiu. Após um tremendo combate, onde Savage não conseguiu sair por cima, Sensational Sherri ainda ataca o “Macho Man” para acrescentar um pouco de insulto à injúria. Dá-se o inesperado mas inevitável e ela é enxotada por Elizabeth, perante um Savage perplexo. A razão era simples: ela ainda adorava aquele homem e nem esse durão resistiu, sucumbiu e só pôde abraçá-la perante uma plateia comovida. Bonito de se ver e tal mas acreditem, nesta altura eram muito mais moles, o que não faltava era malta no público a chorar à séria. Só vocês é que não, vocês é que são o “Macho Man”!

8 – Adeus… Ou então não!

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E se eu aqui para variar quiser colocar uma oscilação, uma montanha-russa de diferentes emoções? E se quase me contradisser ao que disse na introdução e quase incluir uma promo de reforma, de despedida? É o que vou fazer, mas é o “quase” que é importante aqui. Lembram-se quando Mark Henry nos enganou a todos a fazer de conta que se reformava? Pois, tansos fomos nós todos! O certo é que Mark Henry tem ali um actor escondido por trás de toda a aura de homem forte e enganou toda a gente com o seu discurso de despedida. As emoções habituais, nem o próprio homem se conteve. A plateia estava rendida, a queixar-se de pestanas fugidas para dentro do olho, a aplaudir, a dar-lhe ovações de pé, a agradecer-lhe em cântico. Isto até o malandrim se virar para John Cena, que estava lá perto também para se despedir do amigo, e ataca-o, anunciando que ainda tem muito gás no tanque. E que era tudo uma fantochada. As lágrimas eram de crocodilo e nós somos todos parvos. Oscilam emoções, passando da comoção para a raiva. Ou então não, toda a malta adorou e achou brutal por ser das coisas mais bem feitas e convincentes em muito tempo. Isso e o Cena a levar na boca, também era uma prenda para muitos.

7 – “End of an Era”

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Não lacrimejei não, também me posso armar em forte, não são só vocês. Mas que esta coisa marcou-me, isso sim. Se toda a construção à volta do Hell in a Cell entre Triple H e Undertaker, com Shawn Michaels a arbitrar, na Wrestlemania XXVIII, já deixava um gajo em pulgas para ver a bulha, tudo o que aconteceu durante e após o combate quase deixa um gajo a fazer-lhes continência como se fossem heróis de guerra. Já o combate em si foi emocional, com Triple H e Undertaker a não colocar limites no que faziam um ao outro, ganhar era mesmo muito importante para eles, independentemente do respeito mútuo. Shawn Michaels, coitadito, já quase nem conseguia ver, contava, metia-se no barulho mas chegava a um ponto em que ele só se conseguia afastar e tapar a cara por já não conseguir ver mais. Ele era todos nós, basicamente. A tremenda cerejona que se colocaria no topo do bolo, quase a tapá-lo todo, seria após o combate quando Undertaker e Michaels ajudam o derrotado Triple H a levantar-se e a recompor-se, levando-o até ao topo da rampa, onde lançariam um profundo olhar de agradecimento ao público rendido. Comentadores anunciavam o “End of an Era” e isso sentia-se. A imagem, essa mesma que usei, imortalizada. Nós, feitos parvos, a aplaudir na sala em frente à TV, sem ninguém à volta, a puxar o ranho de volta para dentro.

6 – Vitória em família

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Recuemos até 2013. A Authority infernizava a vida a todos e os Shield eram uns seres reles e desprezíveis, ninguém torcia pelos três promissores rapazes, ao contrário dos dias de hoje. Bom, tirando aquele desgraçado que o atafulharam na cepa torta e agora não saca de um pop nem que salve velhinhas de incêndios, mas isso é outra história. Aqui a história envolve os Shield, como os mauzões do sítio, a servir de lacaios da Authority que mandava em quem quisesse, incluindo a família Rhodes. Cody acabava de ser despedido – a brincar, não a sério como da última vez em que já não o vimos mais por lá – e Goldust procurava persuadir os patrões a trazê-lo de volta. A chance foi dada, mas com muito azedume: Cody e Goldust lutariam pelos seus empregos na WWE e não só… Também pelo emprego do pai no NXT e simplesmente pelas suas presenças na WWE. Contra os Shield. Tarefa difícil mas tinham a atenção do público. O emocionante momento dá-se durante o combate, quando os irmãos batalham pela família, mesmo com dificuldades, a contar com ajudas essenciais do pai. Vencem, mantêm os empregos, salvam o nome “Rhodes” a abraçam-se no ringue, como uma família outrora disfuncional que encontrava a felicidade. Do mais agradável de se ver e rever como um dos últimos momentos de Dusty na WWE. Fosse este o seu último angle em TV, em vez daquele mais azedo e onde o pobre Cody disse umas palavras que não têm como não cair mal em retrospectiva, e seria um fecho impecável. Não é que algo tocasse no que Dusty Rhodes deixou na WWE e no “good feeling” de todo este combate/segmento de destaque num PPV tão paupérrimo como foi o Battleground de 2013…

5 – Pazes?

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Às vezes um segmento simples e sem grandes rodeios, lágrimas e soluços consegue ser suficiente para aquecer o coração de um mais sensível. Como são todos vós, por muito que mintam. Se até parece haver alguma frieza, é apenas para vender o momento como algo difícil. Mas há muita genuinidade neste momento. Com um regresso de Bret Hart à TV do Monday Night Raw, sabíamos que andava alguém sempre lá por perto com quem ele tinha muita coisa por resolver. Para além de Vince, com quem preferia resolver as coisas em ringue. Esse alguém era, obviamente, Shawn Michaels. Foi Bret Hart quem lhe estendeu a mão e sugeriu deixar o passado para trás. O segmento seguiu aquela típica estrutura, com Michaels hesitante a acabar por ceder e a apertar a mão de Bret e a afastar-se. Depois ficou ali parado, mais hesitante ainda, numa bela posição para um Sweet Chin Music. Não o faz mas dirige-se a ele, peito a peito, para… Um abraço. “Montreal Screwjob” enterrado – pelos integrantes mas não pela WWE como bem sabemos – e fica um simples mas bonito momento de tréguas. Mais especial quando se sabe que não foi uma mera representação para as câmaras e que os dois lendários lutadores trabalharam mesmo as suas diferenças para ficarem em paz um com o outro e desenvolverem uma nova amizade.

4 – Festival arruinado!

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Que segmento! Há memória assim tão recente de um segmento tão bom no Raw, que tanto batalha para agradar? Claro que tinha que ser com as suas duas principais estrelas: Kevin Owens e Chris Jericho, os melhores amigos a fazer inveja a vocês e aos vossos melhores amigos. Desde que Y2J anuncia o momento como o “Festival of Friendship”, que sabemos que vamos ter risadas. E foi das coisas mais hilariantes que vimos em tempos. Gargalhadas com a vestimenta e dança de Jericho – a fazer a sua participação no infame “Dancing with the Stars” valer – a “arte” com que Jericho presenteia Owens, o mago amador a entrar para a lista, etc. Momentos também de puro markanço como o regresso de Gillberg e Jericho a aguentar o “It” por todo um intervalo. Até que as coisas ficam sérias e Jericho abre-se, mostrando afecto genuíno pelo amigo e a revelar os seus sentimentos. Já estávamos com ele, de qualquer forma. Jericho já não estava só a causar gargalhadas, também já ganhava simpatia. O segmento ainda nem chegava a meio e ele já tinha uma Face Turn completa. E Owens nunca estava com cara de tão agradado e tinha aquela conversa com Triple H a inspirar zero confiança a qualquer um, mas… Parecia rendido. Parecia, até lhe deu uma prenda. E é aí que se entorna tudo quando a prenda é uma nova lista para Jericho. O momento em que fãs de wrestling pelo globo fora admitem sentir o nó a formar-se na garganta é quando aquele Jericho, agora vulnerável e humano, estranha o seu próprio nome na lista e descobre que é a “List of KO”. Quase que sentimos o mundo a desabar, juntamente com ele. Já sabíamos o que aí vinha a Kevin Owens procede à tão “heartbreaking” destruição, conquistando uma quantidade de heat massiva que pensávamos ser impossível para um vilão tão inevitavelmente popular como ele. Segmento ao qual não há defeitos a apontar. Objectivo alcançado, estupenda performance dos integrantes, interesse para o futuro, bom trabalho de timing e câmaras, tudo. Nem parece algo preparado pelo mesmo pessoal que faz o resto do Raw. E ainda está bastante recente, portanto se houver algum libertar espontâneo de lágrimas repentino, podemos sempre acusar alergias ou algo assim…

3 – Dead Man… derrotado

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A principal emoção aqui é o choque. Não fosse este o momento mais chocante em anos, isto sem grande espaço para contradizer aquele que se levante e diga mesmo que é o momento mais chocante de sempre, entre muitos que eles souberam arrancar. Sim, isto também ficou gravado na nossa mente bem ali na margem do pedido de ajuda de um psicólogo no futuro: na Wrestlemania XXX, o intocável é destruído e a “streak” invicta de Undertaker acaba, às mãos de Brock Lesnar. A arena reagiu como todos nós que assistíamos: num pesado e “ruidoso” silêncio de descrença. Nem tocaram a música de Lesnar imediatamente, mesmo para se sentir o ambiente pesado. Não caiu bem mas não era para cair bem, também foi tudo feito de forma brilhante. Quando nos tornaram a todos em cachorrinhos sensíveis foi quando Undertaker “acorda”, encara a realidade e simplesmente aceita a derrota e retira-se do ringue, abatido, mas regado por uma lagrimosa ovação de pé de toda a plateia e staff. Um acontecimento que custou – e ainda custa – a engolir, seguido de um bonito tributo. Haverão muitos mais que tenham uma carreira para conseguir coisas desta dimensão no futuro?

2 – Como se tornar imortal…

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Ainda não me estou a contradizer no que disse na introdução. De facto, a morte de Ultimate Warrior foi um momento devastador e surpreendente, mas não é na morte em si que me foco, já disse que não ia incluir isso. É mesmo sobre o que Warrior planeava, que nós nem sabíamos. Uma morte surpreendente, porque acabávamos de o ver no Hall of Fame e no Raw… Meros dias, horas antes. Warrior regressava ao Raw para dar um sentido discurso de agradecimento onde resumia a sua carreira e a atribuía ao amor dos fãs e falou em como se tornar imortal. Por si, podia seguir o regular discurso de agradecimento. Mas chocámos todos quando Warrior morre no dia seguinte. E começamos a reflectir sobre os seus últimos dias, em que o chegámos a ver. Warrior foi sempre um homem difícil e cheio de problemas e conflitos com tudo e todos por todo o lado. Tinha más relações com a WWE e Vince McMahon e, durante anos, recusou o Hall of Fame. Também a WWE era pouco simpática com ele muitas vezes. Mas Warrior fez pazes. Fez pazes com a WWE, restaurou as suas relações com o pessoal que lá conheceu, redimiu-se. Voltou ao Raw e agradeceu aos fãs que lhe aturaram os erros e maluqueiras e mencionou o legado que deixava e falava em imortalidade. Warrior não era um mero Hall of Famer agradecido. Warrior sabia que estava nos seus últimos dias e quis ir limpo e em paz e conseguiu esta redenção e até inseriu uma mensagem de despedida e pedido de desculpa aos fãs. E com isso o seu discurso é revisto… e é revisto de forma totalmente diferente. Não o façam utilizando a pintura facial do Hall of Famer, porque vão esborratá-la toda!

1 – “I’m sorry… I love you!”

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Grande momento e nem me refiro ao segmento de despedida de Ric Flair, porque lá está, é uma despedida, um segmento de reforma, não ia incluir esses. Mesmo que o momento de tributo de Undertaker tenha movido o mais macho dos machos. Não incluo as lágrimas de Flair, esse é tão fácil de fazer chorar como de fazer sangrar. Foco-me mesmo no que levou a isso, o combate da noite anterior. E que até acabou por ser mais protagonizado por um homem que aparece aqui muitas vezes, assim até nem parece que o sacana também é dos que mais gargalhadas nos puxou. Shawn Michaels competia contra Ric Flair com a carreira deste em jogo. Foi um combate e pêras, daqueles. Daqueles para Flair se retirar em grande – se contarmos com os devaneios que veio a ter noutra companhia como algo que não aconteceu – e bem à moda do Mr. Wrestlemania. Flair dava tudo para se manter activo mas Michaels não era tipo de se deitar e aceitar uma derrota. Até que chegou ao ponto de Ric Flair reconhecer que não tinha hipóteses e aceitar a sua derrota. Fê-lo à homem. Shawn hesitante, tinha um Sweet Chin Music a encher, mas nem conseguiu fazer a tradicional chamada. E ia custar a sair, o Super Kick mais difícil da sua carreira. Foi praticamente o próprio Flair a encorajá-lo e a implorar para que ele acabasse tudo. Que acabasse em grande. HBK procede mas não sem antes pronunciar as imortalizadas palavras “I’m sorry… I love you” e com toda a dor e pesar de quem não queria fazer aquilo, aplicou o Sweet Chin Music para a sua vitória e para acabar a carreira de Ric Flair em ringue. Não se conteve e teve que o abraçar imediatamente. Nós, o pobre povinho? Já nos tínhamos deixado levar por tudo aquilo!

Pronto, podem guardar os lenços e parar de fungar, não tenho mais para apresentar aqui. Ou então nada disso foi preciso porque vocês são todos uns durões, nem as cebolas têm efeitos em vós! Mas ninguém pode retirar nada a estes segmentos, à sua execução e à reacção pretendida. Espero que tenham gostado de recordar e que se sintam encorajados para comentar e até para serem homens à séria e confessar o vosso choro à custa de episódios aqui listados. Melhor ainda só se acrescentarem algum segmento que não esteja aqui e que vos tenha levado às lágrimas. Nem que seja a censura do “Strip Poker” da ECW sobre a Candice Michelle e a Maria. Nesse caso, faço-vos chorar ainda mais: elas não estavam realmente nuas, daí a censura. Mas para lágrimas de alegria, podem vê-las nuas na mesma por outros sítios, acanhadas não são elas. Mas como diz o outro, “I digress”, e tenho é que me retirar que a minha prestação aqui e a minha missão de vos deprimir já está concluída. Para a semana devo trazer algo mais e suponho que seja mais alegre. Acho e espero eu. Até à próxima, portem-se bem e lembrem-se… Tratem sempre bem os vossos amigos!

7 Comentários

  1. Fantástico, Chris (:

  2. Excelente!

  3. Grandes momentos e bom artigo!

  4. Ótimo tema ,e que grandes momentos.

  5. KILL OWENS KILL7 anos

    Só selecionou porradas… Excelente artigo.

  6. Excelente top.

  7. Os que mais me marcaram foram o primeiro, o quarto e o sétimo, pois foram momentos em que acompanhava de perto. Excelente artigo, ciscos caíram em meus olhos durante a leitura.