Ontem, Domingo, 22 de Janeiro de 2017, o WP fez o seu 3º show em 4 meses, com o destaque a ir para a primeira tentativa de defesa do Título do novo Campeão Nacional, Luís Salvador, contra o Candidato Principal, Bernardo Barreiros.
Antes disso, determinou-se um novo Candidato ao Título numa Gauntlet caótica e RAFA e Cougar prepararam o palco para o embate entre ambos no próximo dia 5 de Março. Cougar aproveitou ainda para, na ausência de João “Pégaso” Sena, se apoderar da posição de entrevistador pós-combate. E Rúben Branco foi árbitro convidado.
Vamos aos resultados!
1 – David “Cougar” Batista regressa e revela o adversário de RAFA
Conversa? Disso houve muito no último show, disse o high-flyer. Cougar imediatamente chama RAFA ao ringue e deixa claro que só quer lutar contra o melhor RAFA. Aquele que “quase” ganhou a Bammer, que “quase” ganhou ao Salvador, que “quase” ganhou ao Bernardo não lhe interessa.
Por isso, anuncia que se RAFA não vencer o seu adversário-mistério, vai procurar um substituto para 5 de Março. E o máximo que RAFA vai conseguir fazer é dizer que “quase” lutou contra Cougar.
E aqui, Cougar chama o seu escolhido, dando a pista que também ele tem algo a provar. Nomeadamente, que consegue vencer RAFA.
É ele… João Quaresma!
2 – RAFA vence e convence contra João Quaresma
Este combate primou pela versatilidade técnica de ambos os participantes.
João Quaresma, apesar de não combater desde o Torneio da Academia no início do ano passado, mostrou o seu palmarés técnico, com destaque para dois Half Nelson Suplexes em RAFA.
Apesar de João Quaresma ter aparecido preparado, este era claramente o momento de RAFA, que venceu por pin depois de atingir Quaresma com um Bicycle Knee, que o deixou vulnerável para um German Suplex com ponte, para o pin.
https://twitter.com/WPortugal/status/823600513438642176
3 – Cougar vs. RAFA: Photo… ou Video Op
Depois de duas perguntas relacionadas com o combate – mas sempre com alguma troca de “farpas” – Cougar informou o seu rival que se seguiria uma “photo op”, semelhante à que Bammer e Salvador tiveram no show anterior.
O high-flyer pediu ao público para os fãs colocarem os seus telefones no modo de fotografia, pedindo imediatamente depois que o colocassem em modo de filmagem… e tenta atacar RAFA.
Durante 30 segundos, sucederam-se ataques rápidos – nomeadamente strikes – em que nenhum conseguiu atingir o outro. Quando RAFA tentou esmagar Cougar no canto, encontrou apenas uma bota e caiu no tapete.
Cougar rapidamente subiu ao topo do canto e saltou em 450º para RAFA… que conseguiu desviar-se. Mesmo assim, Cougar aterra em pé mas, quando se virou para o seu rival, já o tinha na sua cara.
https://twitter.com/WPortugal/status/823613433102868480
Se estes 30 segundos são um indicador do que está à espera dos fãs portugueses no dia 5 de Março, o combate parece imperdível.
4 – Duarte Silva rouba vitória a Marcos e qualifica-se para a Gauntlet
Depois de dois shows a conseguir vitórias com interferência, todo o cuidado era pouco para o “Veterano”.
Por isso, chegou ao pavilhão munido de lanterna, para se certificar de que, por baixo do ringue, não estava a figura mascarada que tanto tem ajudado Duarte Silva.
“Security check” feito, o combate começou.
E, com alguma surpresa, o “Veterano” mostrou bem mais do que nos seus combates anteriores. Dominou as primeiras trocas com chain wrestling (em alguns momentos, até foi dizendo ao público o golpe que estava a fazer) e, quando o combate se tornou mais agressivo, também soube tomar conta do controverso “Meia Dose”.
Duarte Silva também teve os seus momentos. Mas, como já vem sendo hábito, foi no final que as tácticas de Duarte fizeram a diferença: a figura mascarada apareceu e distraiu Marcos Vitória, quando este tinha o seu golpe de submissão, o Cross-Face Chicken Wing, aplicado em Duarte.
A partir daqui, uma cena já vista nos combates de Duarte Silva, com a distracção a levar a que Marcos libertasse Duarte do Chicken Wing. Pouco depois, o “Veterano” foi vítima de um golpe baixo e apanhado num Unprettier/Killswitch.
Duarte Silva foi para a Gauntlet. Marcos Vitória, claramente o lutador superior em tudo menos nos números, ficou de fora.
Entrevistado no final, começou por dizer que um veterano não fala da arbitragem. Mas acabou por mudar de ideias. E o homem das riscas teve direito a algumas palavras menos simpáticas, sem nada poder fazer.
5 – Ramon Vegas segue para a Gauntlet, depois de “combate de férias”
Ramon não antecipou que Zé de Manteigas fosse uma ameaça.
Mas foi.
Não para o apuramento para a Gauntlet, entenda-se. Foi uma ameaça sim, mas para a boa disposição do cubano.
Com Ramon entretido a enaltecer-se enquanto o melhor do WP e um dos melhores lutadores do panorama latino. Praticava ostensivamente o seu espanhol, quando foi interrompido com uma música familiar e igualmente latina.
Da cortina, sai o Zé das Caraíbas. Porque ele cospe na cara de pessoas que não querem ser fixes.
Depois de Zé pedir ao árbitro para que o “Afro” de Ramon Vegas fosse revistado, o cubano colocou o seu popular adversário na gaveta, depois de Zé ter mordido um grande bocado da maçã que tinha trazido, apenas para a cuspir logo de seguida, graças a uma direita de Ramon. O Backstabber também não ajudou.
Mas não antes de o continuar a castigar com golpes de alto impacto, numa altura em que era óbvio para todos os fãs presentes que o 1-2-3 estava lá, se Ramon não os interrompesse, levantando Zé do tapete.
Tínhamos um cubano sádico e pronto a mostrar mais uma vez toda a sua superioridade na Gauntlet.
6 – Kelly ultrapassa um El Rayo Azul criativo mas ineficaz e segue para a Gauntlet
El Rayo Azul deu a Kelly o seu combate mais difícil até ao momento.
A antiga estrela da WSW utilizou o seu reportório de Lucha Libre para tentar colocar a lutadora em xeque, mas Kelly não mostrou grandes sinais de vulnerabilidade ao estilo mexicano.
Ironicamente, o maior sucesso de El Rayo Azul no combate veio de golpes de alto impacto, como um Falcon Arrow, que lhe deu direito a um pin de “2 e meio”, que quase pareceu um 3.
Mas este combate também não foi um mar de rosas para Kelly. Em vários momentos, pareceu muito hesitante com os seus strikes, o que deu origem a várias oportunidades para El Rayo Azul.
Quando deixou de hesitar, Kelly venceu. O luchador conseguiu fugir a um Rainmaker Kick, colocando-se de joelhos. Mas isso deixou-o em posição perfeita para o pontapé na cabeça que já tinha dado a vitória a Kelly contra Marcos Vitória e Chill. A história repetiu-se.
Hiper-focada e sem querer perturbar essa concentração, optou por não dar grande entrevista pós-combate, indicando a Cougar que falaria depois de ganhar a Gauntlet.
7 – Luís Mira vai para a Gauntlet com vitória sobre Korvo, mas de sabor amargo
Mira teve o que queria: venceu. Mas não como queria.
Num combate renhido, mas em que predominou o desportivismo entre os dois homens que Duarte Silva atacou nos 2 shows anteriores, Luís Mira mostrou ser capaz de dar problemas a um lutador muito mais experiente. Nos primeiros minutos, libertou-se de um Hammerlock usando o ímpeto do próprio Bruno “Korvo” Almeida para o enviar em corrida para fora do ringue.
Do outro lado, Korvo foi retirando o entusiasmo do jovem Mira com um reportório expandido de golpes, que incluiu um Rolling Elbowdrop e um Handspring Turnbuckle Smash.
No meio de um combate aceso, Duarte Silva apareceu. E o objectivo era óbvio: distrair. E tanto Mira como Korvo foram distraídos. Depois de várias tentativas do árbitro e dos lutadores de afastar Duarte do ringue, este subiu para o tapete e encontrou uma direita de Korvo.
Pouco depois, foi Mira a ameaçá-lo antes de regressar ao ringue. Quando queria re-entrar, Korvo quis dar-lhe as boas-vindas com um suplex para dentro do ringue. Quando o fez, Mira pareceu ter invertido o suplex a meio da viagem e aterra em cima do seu adversário. E aproveitou para tentar o pin.
Foi aqui que Duarte se vingou do murro de Korvo. Com o árbitro focado a contar o pin, esticou-se e prendeu uma das pernas de Korvo, que não se conseguiu libertar-se do 1… 2… 3.
Foi só depois da sineta tocar que Mira se apercebeu que a sua vitória não foi, como diria Jorge Jesus, “limpinha”. Embora o diálogo não tenha sido evidente, ficou claro que Mira se desfez em desculpas com Korvo, tentando transmitir que não tinha visto a interferência.
Na entrevista pós-combate, visivelmente relutante em festejar o apuramento para a Gauntlet, mostrou-se disponível para uma desforra contra Korvo no futuro. Mas que ia para a Gauntlet para ganhar.
8 – Gauntlet
Depois do intervalo, veio “uma montanha-russa de emoções“, como lhe chamou David “Cougar” Batista.
O #1, já conhecido, foi o ex-Campeão Nacional Bruno “Bammer” Brito. Foi a primeira vez em 7 anos que saiu pela cortina sem o Título.
E a entrada não lhe podia ter corrido pior.
Poucos segundos depois de ter começado a sua entrada, foi atacado pelas costas pelo #2, o estreante Gonçalo Cardoso (directamente apurado por lesão de Big Chill a 2 dias do evento). Imediatamente óbvia foi a igualdade de tamanho entre ambos.
Vamos então ao rescaldo da Gauntlet!
Gauntlet I – Bammer vence o muito perigoso (mas arrogante) Gonçalo Cardoso
Gonçalo Cardoso esteve quase sempre bem. Por várias vezes, os seus “power moves” – incluindo um Spinebuster e um Powerslam quando Bammer vinha em corrida das cordas – iam levando Bammer de vencida.
Enquanto os fãs suspiravam com estas “near falls”, Bammer ia sendo castigado com golpes que está muito mais habituado a aplicar do que a receber – apesar de ter os seus momentos:
https://twitter.com/WPortugal/status/823600943983955969
O ataque pelas costas estava a pagar dividendos, já que Bammer não conseguia tomar o controlo do combate, que terminou quando Gonçalo Cardoso pegou em Bammer num Torture Rack e o projectou impiedosamente para o tapete numa versão adaptada do Death Valley Driver.
Gonçalo Cardoso achou que estava ganho. Por isso, encostou as suas costas em cima de Bammer para o árbitro contar o pin, como se o ex-Campeão fosse uma almofada sem vida. Hum, não.
Ainda com vida, Bammer aproveitou o lapso do estreante para, durante a contagem do árbitro, prender Cardoso num Crucifix, virá-lo e conseguir o 1, 2, 3!
Depois de 1 minuto de descanso, entrou o #3: Ramon Vegas.
Gauntlet II – Bammer recupera e surpreende Ramon Vegas com um Small Package
Depois de um combate dividido em que o cansaço de Bammer era visível, um frustado Ramon Vegas foi ao exterior enrolar a sua corrente no punho.
O árbitro percebeu e conseguiu tirar-lhe a corrente. Bammer quase que aproveitou a breve contenda entre lutador e árbitro para aplicar a Bammer Bomb em Ramon, mas este respondeu com um golpe baixo – que o árbitro não vê por estar a colocar a corrente fora da jogada.
Com Bammer aparentemente à mercê do cubano, Vegas preparou o Neca-Plex. Ao fazer Bammer subir, foi surpreendido. Bammer inverteu o sentido do golpe e enrolou o latino num Small Package, que não conseguiu escapar.
Bammer permanecia na Gauntlet, com 2 vitórias suadas. Começaram os cânticos de “Super Bammer”.
60 segundos passaram e aí veio o #4: Luís Mira.
Gauntlet III – Bammer, exausto, apanha Luís Mira numa Bammer Bomb “à patrão”
Luís Mira teve uma tarde de grandes desafios. Depois de Korvo, vinha agora Bammer. O jovem lutador impressinou com a sua agilidade e o seu striking e deixou Bammer perto do fim com um Codebreaker e um Springboard Bulldog.
Quando ia para o seu Bullseye (joelhada em corrida), Bammer ainda teve o suficiente para se desviar, o que parece ter apanhado Mira desprevenido. Tentou repetir o Springboard Bulldog, mas Bammer já tinha aprendido a lição e, como se tornou evidente, não estava ainda derrotado.
Com Mira no ar depois do Springboard, a tentar fazer cair a cabeça de Bammer no chão, Bammer impediu o Bulldog, deixou Mira suspenso e, do nada, atirou-o ao ar e, na descida, apanhou-o numa Bammer Bomb.
Desta, ninguém fazia kick-out.
Bammer já mal se conseguia levantar, mas tinha 3 vitórias consecutivas em cerca de 30 minutos. O que aconteceu a seguir é que lhe estragou a festa…
Gauntlet IV – Duarte Silva faz das suas; elimina Bammer em segundos
Durante o habitual minuto de descanso, apareceu a figura mascarada que tanto tem ajudado Duarte. E não quis deixar sombra de dúvida que Bammer não passava desta fase do combate.
Armado com uma cadeira, conseguiu um assalto fulgurante na Referência do Wrestling Nacional que, durante 30 segundos, foi repetidamente atingido com a cadeira.
Quando o minuto de descanso acabou, chegou o #5: Duarte Silva fez um sprint até ao ringue e fez o pin de imediato, sem qualquer vestígio de movimento da parte de Bammer. Nem o ex-Campeão Nacional esteve imune a estes esquemas.
Faltava apenas uma pessoa…
Gauntlet V (Fim) – Kelly vence, põe Duarte Silva KO, desafia o Campeão no dia 5 de Março
O karma é lixado, morde e afia os dentes sempre que acumulamos um pecado. Parece ser a lição do final da Gauntlet.
Depois de tantas interferências, Duarte teve direito ao recibo durante a sua maior oportunidade no WP.
Kelly esteve muito melhor aqui do que no seu combate de qualificação – sem hesitação e muito mais precisa. Teve o combate ganho com um dos seus pontapés de assinatura mas… adivinhem… sim, a figura mascarada puxou Kelly pela perna, tirando-a de de cima de Duarte, quebrando o pin. O “3” nunca chega a acontecer.
Roubada que lhe foi a vitória, Kelly perdeu a paciência e tentou perseguir o mascarado, com o árbitro a fazer o seu melhor para os separar.
Quando Kelly voltou ao ringue, foi surpreendida com o Killswitch que tinha derrotado Marcos Vitória no início do show. Duarte fez o pin.
E aqui, a coisa ficou ainda mais interessante: Artur Carvalho, o árbitro, recusou-se a fazer qualquer contagem enquanto o mascarado ali estivesse. O público aplaudiu, saudando a decisão de uma arbitragem que teve muitos momentos controversos.
Mas, a trama ainda se complicou mais: sem tempo para pensar, Bruno “Korvo” Almeida entrou no pavilhão. E a primeira coisa que viu foi a cadeira que Duarte e o seu amigo usaram em Bammer. Com um andar satírico, começou a perseguição ao homem mascarado, que não hesitou em fugir e desaparecer de vista.
Quando Duarte percebeu que estava sozinho, restaram-lhe poucos segundos de consciência, “Killer” Kelly agarrou-o e acertou o Rainmaker Kick em cheio, tornando-se a primeira mulher a desafiar o Campeão Nacional do Wrestling Portugal.
Depois de Kelly sair, Korvo aproveitou para regressar ao ringue e, com Duarte KO, tirar várias selfies.
9 – Luís Salvador defende o Título com unhas, dentes e Log Off
Bernardo Barreiros, o Candidato Principal, falou, provocou, irritou e, sobretudo, lutou. Deixou tudo no ringue e, por momentos, pareceu que ia ser o 4º Campeão Nacional do WP.
Luís Salvador, o Campeão e a figura mais popular deste show, arriscava-se a ter tido o reinado mais curto de sempre do WP, caso se tivesse deixado afectar por todo o “trash talk” de Bernardo. Mas, na realidade, não pareceu minimamente afectado.
Numa sequela intensa da rivalidade entre Salvador e Bernardo – que começou praticamente na génese do WP – notou-se que ambos os lutadores se conheciam muito bem, o que provocou muitos contra-ataques.
E que a amizade e o código de honra não iam marcar presença.
O combate foi extremamente dividido e a vitória podia ter ido para qualquer um sem que houvesse grande choque.
https://twitter.com/WPortugal/status/823608056181325824
O combate terminou depois de uma sequência muito caricata de acontecimentos, que começou quando Bernardo, visivelmente frustrado, começou a procurar soluções fora do ringue: foi buscar o Título, para o usar como arma.
Quando foi impedido pelo árbitro convidado Rúben Branco, tenta retirar a protecção do topo de um dos cantos. Branco também o conseguiu parar mas, enquanto colocava de novo a protecção, Bernardo correu para Salvador para o atingir com um Spear, que seria o segundo.
Salvador desviou-se, mas Branco estava na linha de fogo e acabou esmagado entre Bernardo e o canto. Com Branco fora do ringue e Bernardo sem saber o que fazer, Salvador manteve a sua concentração e infligiu o castigo máximo no Candidato Principal: o Log Off.
Com Branco fora do ringue, não houve pin. Salvador tentou perceber se ele se levantaria, mas o Spear tinha-o deixado em más condições no exterior.
Com Salvador distraído, foi a vez de Bernardo mostrar a sua concentração e (excessiva) ambição: agarrou no Título e atirou-o à cabeça do Campeão. Mas Branco continuava fora da jogada.
Finalmente, lentamente, o árbitro convidado deu sinais de vida. Mas foram tardios. Branco contou, mas Salvador conseguiu sair do pin aos 2 e meio. Bernardo recuperou do desgosto de ainda não ser Campeão e levantou Salvador para o Emerald Flowsion (que derrotou RAFA).
Infelizmente para o Candidato, Salvador não estava pronto para se render. Escapou-se pelas costas, empurrou Bernardo às cordas e, no regresso, apanhou no segundo Log Off da tarde. O sonho de Bernardo acaba aqui, com um pin. O de Salvador parece estar apenas a começar.
10 – Depois do Final e Próximo Show
Terminado o combate principal, o Campeão agradeceu a todos os que estiveram presentes e aproveitou para festejar um pouco com as pessoas com que começou no wrestling:
- Rúben Branco, que não escondeu estar triste pelo fim do WP Academia mas ainda mais contente pelo surgimento dos novos espectáculos, mostrando-se interessado em participar em shows futuros
- RAFA, a quem Salvador não tinha apertado a mão na conclusão do Torneio da Academia, atitude da qual o Campeão se mostrou arrependido. Elogiou várias vezes RAFA e até promoveu o combate entre este e Cougar, no dia 5 de Março. Abraçaram-se, o que indica que a amargura deverá ter ficado por aqui.
- Bernardo Barreiros, que Salvador convidou reluctantemente para se juntar aos 3 mas que, de início, não aceitou. Depois de muito ser “desafiado” para uma mini-reunião de “alumni”, lá aceitou e os 4 abraçaram-se no centro do ringue. Bernardo acabou por sair rapidamente depois disso, com ar de poucos amigos.
O próximo show do WP será dia 5 de Março e já estão marcados:
- Luís Salvador (Campeão Nacional) vs. Kelly (Candidata Principal)
- RAFA vs. David “Cougar” Batista
Reserva já o teu bilhete aqui.
12 Comentários
Pareceu ser um GRANDE show
Booking brilhante, e deixa-me dar-te os parabéns, Afonso, pela magnifica maneira como escreves estes artigos, fazes mesmo uma pessoa sentir que esteve a presenciar tudo ao vivo, incrível!
Gonçalo Cardoso com um grande booking a perder com o tal “erro de principiante”, são estes pormenores que escapam a muita gente mas que acaba no fundo por contar sempre uma belíssima história. Ainda há poucos dias vi a “Batalha Real”, onde foi a estreia oficial do Salvador, em que este acaba por perder também com o novato Ruby Guerra(alguém sabe que é feito dele?), devido a um erro na execução do pin, e hoje é o campeão nacional.
Bammer a sair claramente protegido e com boa credibilidade visto que eliminou 3 oponentes.
O Duarte está se a tornar numa das coisas mais interessantes do WP, gostava de o ver lutar pelo título, se os shows continuarem a ser mensais, daqui a 5/6 meses, este lutador mascarado está a causar uma grande intriga, excelente o Korvo a ir tirar selfies com o Duarte k.o. xD
Faltei a este show porque entretanto surgiram imprevistos, mas no próximo adorava mesmo ir, Cougar e o Rafa são dois dos melhores de sempre a nível nacional, e quero ver como é que o Salvador se vai safar com a grande Killer Kelly.
Mais uma vez, os meus parabéns!
Caríssimo, primeiro que tudo, obrigado. Mas partilho os parabéns e elogios que deste com as muitas pessoas que contribuíram com ideias (e mudanças) para este show. Há ali muita malta criativa, pessoas que sabem tornar o show melhor para ti e para os restantes fãs e que ajudam muito mais do que, possivelmente, te passa pela imaginação.
Quanto aos artigos… Também divido o crédito com o Salvador, que apagou duas gralhas e meteu um link. Sem ele, nada disto teria sido possível.
E agora, mais importante, espero que estejas bem dos imprevistos. E acho que não faltares ao Cougar/Rafa é uma boa ideia. Até os lutadores querem ver esse! E o Salvador/Kelly é uma grande incógnita.
Obrigado pela tua mensagem.
Eu estive no show. Adorei. Demorei meia hora a ler o teu resumo, porque ia me lembrando de cada golpe e de cada momento enquanto lia.
A vinda do Branco foi uma muito agradável surpresa.
O Bernardo quase parece um Kevin Owens pela forma como anda no ring. Tomara o mark Henry conseguir fazer metade.
A killer Kelly é fantástica no ring
O RAFA é fantástico.
O “meia dose” é perfeito a fazer aquele papel. Perfeito mesmo. É uma das principais atrações para o próximo show. Estou super curioso por ver o que vai acontecer entre ele e o korvo
Salvador e Bammer são os dois melhores lutadores. Não os vi ainda a lutar juntos, mas são dos melhores
Por último. A forma como o Gonçalo foi apresentado, mais ainda sendo o primeiro combate, foi brutal. Ficou muito protegido e pareceu mesmo um “mostro gigante” que não pode ser abatido de qualquer forma
Resumo. É algo a repetir
Ps: não Malheiro. Não mandei toda a gente embora com uma faca.
Fico com pena que não tenhas visto o Bammer/Salvador. Acho que foi muito bem conseguido e das melhores coisas feitas cá – e sim, sou extremamente imparcial neste assunto.
Acho que todos os que ali estão trazem algo de único, por isso fico contente que os vás enumerando e mostrando que, cada um, à sua maneira, te vai divertindo.
Quanto ao teu P.S., ainda não estou 100% certo… Próximo show és revistado à entrada 😀
Muito obrigado por lá teres estado no Domingo. Sem grandes fãs, isto não tinha piada.
Essa gauntlet parece ter sido muito boa, pena não ter vídeos ;c
Enfim, boa sorte Kelly. Espero que vença e faça mais uma marca histórica em sua carreira na WP.
A vitória da Kelly foi muito previsivel, mas foi um otimo show
Nao vao ser disponivilizados mais shows para a internet ?
Neste momento, não há planos para isso. A prioridade é dar um bom espectáculo ao vivo.
Começa a ficar interessante. Uma questão, é perto do comboio?
São 2-3 minutos a pé desde a estação de Monte Abraão.
Gostei bastante do espectáculo. A nível de booking terá sido o melhor deste “novo” WP. A nível de performance dos lutadores, na minha opinião, terá sido o menos conseguido.
Pontos positivos:
-Rafa e Cougar venderam o show de 5 Março de forma fantástica. E arrancaram o show da melhor forma.
-Estreia a muito bom nível do Gonçalo. Uma agradável surpresa. Bammer, claramente, contribuiu também para isso.
-O hype criado à volta da Kelly.
-O regresso do Quaresma, um bom valor sem dúvida para o roster.
Pontos negativos:
-Microfone pareceu-me demasiado alto em alguns segmentos, principalmente na promo do Ramon Vegas (que por norma são muito boas mas que desta vez foi quase imperceptível).
– Promo (shoot?) do Branco no final do show. Deixou o público confuso e na minha opinião foi descabida e desnecessária. A “reunion” no final também era dispensável.
– Props do Salvador durante o combate. Num combate pelo título, contra uma das maiores figuras atuais do WP (Bernardo), cumprimentar amigos no público, a mim, pareceu-me pouco respeitoso para o adversário. Compreendo as relações pessoas envolvidas mas…não vale tudo.
-Não gostei de ouvir cânticos da música do John Cena, ao que me pareceram, dirigidos ao Mira. Não merece.