10 Aventuras Musicais de Superstars… Menos Boas – Top Ten #373

2 – Hulk Hogan

… Como o seu amigalhaço a ouvir umas bocas. Claro que o Hulkster já tinha tido a sua experiência musical antes de Randy Savage. Hulk Hogan and The Wrestling Boot Band era como se chamava o projecto. “Hulk Rules” era o subtil título do álbum de 1995, numa altura pós-Hulkamania, ingresso na WCW, pré-nWo – quão fulcral terá sido isto para a decisão de que devia haver uma mudança na personagem de Hogan?

Outras raridades discográficas se encontrarão com o nome de Hogan, na década de 80, como o seu “Workout Set” em cassette mas aqui “Hulk Rules” era para ser uma coisa a sério. Por muito que não se consiga dizer isso a sério. Mantendo a postura educacional, sempre a aconselhar a tomar as vitaminas, a adorar o teu país e a manter-te afastado das drogas, percorrendo todos os géneros possíveis, do cheesy hard rock, ao cheesy rap, ao cheesy adulto contemporâneo, à cheesy musica de dança infantil. Parece haver aí um padrão mas é só impressão. “Hulk Rules” não chega à meia hora mas consegue fazer tanta coisa passar-se na sua duração que, após conseguirmos fechar a boca, não sabemos se ouvimos um disco real ou se tivemos um sonho febril muito estranho.

Mas pronto, destacando alguns pontos: temos versos como o emocional “I used to tear my shirt/Now you’ve torn my heart” ou o ambíguo e perigoso conselho de “Can you feel the music, can you feel the beat/You don’t need drugs to move your feet/When the dealer tries to push on you/Just tell him what you’re gonna do.” Temos romantismo ao rubro com “Hulk’s the One,” cantada pela então esposa Linda, na qual diz que o Hulkster é o tal mesmo que, ao que aparente, seja uma besta! E tem “I Want to Be a Hulkamaniac,” melhor música que vocês ouvirão em toda a vossa vida. Pronto, mantendo as coisas assim simples.