10 Aventuras Musicais de Superstars… Menos Boas – Top Ten #373

6 – nZo

Na semana anterior incluí Ron Killings, legitimizando o seu trabalho como rapper, sem lhe retirar mérito, mesmo que veja que a recepção à sua música não seja nada por aí além. Também mencionei Lio Rush, cuja recepção ainda desconheço, vejo apenas que parece ser profícuo em termos de edições, portanto a “drive” e vontade parece ter.

E falei doutro gajo. Enzo Amore, após despedimento e infâmia, lá ficou chateado e como já era desbocado quando estava empregado na WWE não ia propriamente ser um gajo discreto e sossegado fora dela. Também não seria gajo para pegar numa guitarra e uma harmónica e escrever poemas de protesto folk à Bob Dylan. Temos que admitir que há 0 surpresa na ingressão de Enzo no mundo da música através do trap rap da moda. Confesso que também desconheço a sua obra, mas vejo uma recepção negativa muito mais unânime e não se atribui só ao seu decréscimo de popularidade, ninguém lhe aponta qualquer talento musical ou vê algo de minimamente propositado e que se salve na sua música.

Além de indeciso no nome, – o seu primeiro single lançou-o como real1 e o primeiro longa-duração foi já como nZo – baseando-me numa abrangente e até suficientemente confiável plataforma de classificação de música por todo um ecléctico povo – Rate Your Music – tanto uma coisa como outra, com várias classificações, não conseguiu juntar uma média que chegasse sequer ao “1.0” e sim, a escala é até aos “5.00” sendo um “2.0” o mais alto que alguém lhe atribuiu por lá. “Rosemary’s Baby Pt. 1: Happy Birthday” é o nome do seu álbum de estreia, já de 2018 e, indo além da minha já muito fraca tolerância por mais um beat de trap, não ouvi nada de redimível na sua infame “diss track.” Porém não ouvi a obra toda. Com certeza – e já vi quem o promovesse com genuinidade – tem os seus defensores e fãs, nada contra. Desse lado, alguém que já tenha ouvido e tenha uma boa palavra a colocar em relação ao que nZo tem a dizer nas suas rimas?