10 Aventuras Musicais de Superstars – Top Ten #372

2 – Every Time I Die

Uma entrada que até parece algo estranha. Vir para aqui falar de uma banda tão consagrada e influente como os Every Time I Die. Nome gigante na cena do metalcore, fundados no final da década de 90, com oito álbuns aclamados no currículo. Inovadores no seu estilo, fazendo um metalcore inteligente capaz de também atrair a população mais juvenil, mas com muitos toques pessoais únicos, como as abordagens mais matemáticas e o tom sulista. Dos que encabeçam todo o metalcore/post-hardcore/screamo, tendo também imenso respeito fora desse circuito, contando alguns fãs por entre os metalheads de cara mais serrada e mais tradicionais.

E entram aqui porque o guitarrista deles era um mark de todo o tamanho. E não só porque era um gajo de grande porte, que o era, mas porque era mesmo um grande fã e até já tinha treinado em mais jovem. Acabou por morder-lhe o bicho outra vez e retomou os treinos, surpreendendo com o quão pronto parecia estar, especialmente quando a idade dele já estava algo avançada para praticamente um principiante. Depois começaram a correr as notícias e as imagens, promovidas pelos próprios Every Time I Die: parece que o Andy Williams, guitarrista, andava a lutar em independentes e a sair-se bem. Eram as notícias nos sites especializados em música pesada a falar de “Andy Williams, dos Every Time I Die, estrear-se nos ringues, numa independente” e os sites especializados de wrestling a falar da chegada de um guitarrista consagrado.

Os seus connects no entanto iam aumentando. Já aparecia em eventos do Joey Janela. E chegou mesmo a fundar uma tag team com um lutador já bem notável! Pepper Parks, ou Braxton Sutter, ou o que lhe quisessem chamar na altura. E foi equipa de chegar às ligas grandes. E foi já depois dos 40 anos que Andy assinou com a AEW e apresentou-se com o nome e gimmick que já andava a usar: The Butcher. Dando continuidade à tag team “The Butcher and The Blade” com Sutter a ser o Blade. A sua presença na AEW é merecedora de tantas apresentações como a da sua música com os Every Time I Die. Desde que não dê nenhum problema: as suas duas carreiras paralelas… Já são mesmo muito grandes! Haja administração!