3 – Rob Conway
Rob Conway até pode ser daqueles que andará perto da caderneta dos cromos de muitos, daqueles que faz levar a mão à testa em recordação porque já nem se lembravam do gajo. As suas tentativas no midcard não foram muito longe, não seria como jobber que encontraria sucesso na WWE. Quase que até faz esquecer que, no início, ainda teve um lugarzinho ao sol.
Apresentou-se como membro da equipa La Résistance, que parece que vinham com ideias de instalar a Revolução Francesa na WWE, e com Sylvain Grainier como parceiro até conquistou os World Tag Team Championships por três vezes. Não é um currículo assim tão mau e Conway certamente era visto como tudo menos um mau lutador. Sabia o que fazia e se calhar até seria de esperar que gostassem bastante do seu físico para lhe dar um notável push a solo. Porém o físico só serviu para a gimmick narcisista, de “Just look at me” a musicar-lhe a entrada e óculos-de-sol que por vezes nem tirava, porque o push a solo foi bastante tímido. Tentaram-no, saíndo por cima na feud com Sylvain, uma streakzinha de algum tempo, uma feud com Eugene e mais umas lendas, tentativas sem sucesso ao título Intercontinental, tanto na posse de Shelton Benjamin como de Ric Flair. Mas assim que caiu daí, caiu mesmo, virou jobber, se chegasse ao Raw sequer, talvez competindo mais pelo Sunday Night Heat até que virou aquele estatuto que ainda está abaixo desse: o de gajo esquecido. Enquanto ainda estava lá empregado.
Partiu para as independentes, nem sempre das mais notáveis, mas com dois percursos a destacar: um na Juggalo Championship Wrestling, que vale o que vale. Outro na NWA que na altura, admitamos, era mesmo uma independente. Mas impôs-se lá e até tomou conta daquilo. Ainda hoje deve lamentar que não tivesse acontecido na altura o que está a acontecer agora com a companhia, a nível de alcance, divulgação, relevância e revivalismo. Ainda esteve lá uns quatro anitos e não foi uma passagem fraca: foi NWA World Heavyweight Champion por duas vezes, derrotando nomes como Satoshi Kojima, Jax Dane, Manabu Nakanishi, Chris Masters e até mesmo… Jushin Thunder Liger! Talvez dos seus percursos mais felizes. Em 2018 foi treinador convidado no Performance Center, provando que afinal não está assim tão esquecido e talvez muitos até tenham saudades aqui do falso Francês.
10 Comentários
De todos, o pior in-Ring (para mim) é o EC3, curiosamente acho que é o unico com perfil para ser WWE World Champion (com um Manager como Ted DiBiase, estaria ao nivel de um Roman Reigns)
Realmente o nome não é bom, ainda mais de onde vem a abreviação, Ethan Carter III, que como para muitos no mundo do pro-wrestling nem é o nome verdadeiro dele, um dos grandes problemas para ele foi que o Vince descobriu que ele é sobrinho da Dixie Carter uma das criadoras da TNA que hoje é o Impact e ela e o Vince nunca se deram bem, se não fosse isso o EC3 teria sido muito grande na WWE, sem precisar de muita ajuda, porque na época ele tinha muito ímpeto do que havia feito no Impact e ROH uns anos antes!
Essa lista é um grande fato, muita gente boa que poderia ter tido mais na WWE, sorte que muitos deles tiveram trajetórias muito boas fora de lá e mostraram ser grandes talentos, aliás muitas injustiças foram cometidas com muitos deles nisso dá para citar EC3, R-Truth e claro o Matt Cardona, mas já passou!
um nome que poderia estar nesse top é o Matt Hardy.
Concordo contigo a 100%
Tecnicamente foi World Champion na WWE… ECW Champion
Esperava encontrar John Morrison (Johnny Nitro, Superstar, Mundo, Impact, Drip-Drip, ou mais qual nome for…), ele já mostrou em outras companhias as qualidades necessárias para ser campeão mundial, como o fora, mas mesmo mostrando seu notável repertório e ímpeto na WWE, jamais teve seu lugar no Panteão dos Worlds Champions desta marca.
Tecnicamente foi World Champion na WWE… ECW Champion
EC3 é daqueles com um bom booking teria sido campeão, o Matt aka Zack Ryder foi de besta a bestial!
Tirando o ec3 o resto lixo