3 – Drew McIntyre
Um derradeiro caso neste assunto, o que se pode dizer que deu a ideia e que até serviu de mote para nos situar na introdução disto tudo. Ele está finalmente a ser encaminhado para aquilo que tantos sentem que ele merece há muito tempo. Mesmo muito tempo. Já faz uns bons anos. É que ainda por cima ele teve duas estreias, isso fora este seu derradeiro regresso!
Até admira terem recordado a sua verdadeira estreia, a primeira, na qual ainda era um Escocês simpático a tentar Americanizar-se. A estreia que não resultou e que o devolveria ao território de desenvolvimento antes de regressar como o “Chosen One.” Para verem como McIntyre é mesmo prova de resistência. O “Chosen One” tinha essa alcunha, dada pelo próprio Vince, que o apresentava. Parecia que tinha tudo já escrito e prontinho para que chegasse ao topo rapidamente. Ainda por cima era muito bom em ringue! Ainda chegou a Campeão Intercontinental e de Tag Team, mas seria ele mesmo assim tão escolhido quanto se anunciava? É que a coisa começava a esmorecer. E se existia um apoio internauta a Drew, faltava heat nas arenas.
Depois disso ainda se mete um escândalo doméstico – no qual ele era a vítima e a agressora foi despedida – e as coisas começavam a fugir das mãos de McIntyre. Caía no card, desaparecia de TV, virava jobber, nem sequer daqueles que davam muita luta. As manifestações a seu favor eram imensas mas de nada servia. Lá estava ele nos malditos 3MB! Foi a partilhar esse estatuto com Jinder Mahal – e a ser considerado, de forma unânime, como o maior desperdício naquele grupo – que acabou por também ir embora.
E levou o potencial com ele, que soube como se impor. Na TNA foi World Champion a a estrela de topo que sabíamos que podia ser. Mesmo em aspecto aprimorou-se e era um Drew com uma nova “mean streak.” E bom, se saiu um WWE Champion dos 3MB, porque não sair outro? Voltou a casa, mas de forma inteligente, tão inteligente como a forma como ele recuperou estrelato lá fora. No NXT, onde foi bem recebido e se tornou NXT Champion. Após transferido para o Raw, ainda se sentia aquela sensação de que o derradeiro empurrão lá para o cimo estava a demorar muito a vir. Mas era um Heel cimeiro fantástico
Porém foi quando teve agora uma Face Turn, a testar as águas, que pôde comprovar que tem nele o factor para ser mesmo um Face de topo. E venceu a Royal Rumble de 2020, que todos queriam mas ninguém acreditava verdadeiramente, e já está encaminhado para o main event da Wrestlemania, pelo WWE Championship, com Brock Lesnar. Um combate como já não se faz muito: que nos tem a apoiá-lo como se de uma luta legítima se tratasse.
6 Comentários
Ótima lista!!!
becky Lynch?
A do Trips eu conhecia, mas não me lembrava. Realmente, é incrível como o HHH nem sempre foi o The Game quando é uma gimmick com mais de 20 anos. Ter começado a namorar com a filha do patrão também ajudou.
Ele tinha uma gimmick meio de beethoven (musica clasica)
poderia ter colocado a do SCSA ele começou com stunning cold e The Ringmaster, que eram personagens da wcw de mid-card para low-card e depois se tornou o que ele é hoje né 😉
A carreira dele foi em ascensão , não se enquadra em pessoal em que a carreira decaiu , e mesmo assim existe alguns aqui no artigo um pouco forçados , porque na minha maneira de ver , estares na wwe e não apareceres em televisão nem sempre é sinal de que a carreira caiu , muitas vezes são períodos de final de contrato em que se tenta renegociar contrato, goza-se ferias que não se usufrui durante o contrato , falo de casos como o John morrison por exemplo ,que quando começou na wwe teve oportunidades que poucos tiveram , e quando saiu teve sempre bastante sucesso por onde passou