10 – John Morrison e Kofi Kingston na Royal Rumble
Já que a Rumble está quase aí, já se cheira, está na época dela, achei giro de se abrir com uma recordação da última. Que tão melancólica ela é, com grandes momentos a ser desfrutados por uma enorme plateia ruidosa… Uma das últimas que veríamos por uns tempos. E vem também com um cunho pessoal que é a estranha apreciação por um gajo a quem tenho que a dar: Brock Lesnar.
É o gajo de quem venho a apreciar algumas das loucuras que fez, algum tempo depois de acontecerem, quando as vejo em retrospectiva. As duas vezes em que destruiu o Cena, não apreciei os combates pela repetição, acção simples, por vezes spots aparentemente inseguros e por nem parecer que ele estava ali a querer saber daquilo. Tempo depois é que fui percebendo o quão significativo era ver um gajo a fazer do Cena um boneco de trapos daquela maneira e o impacto que tinha. Quando Lesnar rompeu a streak de Undertaker, aparvalhei como qualquer um, e hoje em dia já é daqueles momentos de “onde estavas quando o Lesnar acabou com a streak do Undertaker?” E esta Rumble de 2020 que ele, enquanto WWE Champion, abriu para arrumar com toda a competição e assim ir fazendo. Estava tão frustrado como qualquer outro ao ver cada melro que entrava a ser cada melro que caía às mãos dele. O gajo ia mesmo eliminar toda a gente e ganhar aquilo assim. Hoje em dia, já vejo isso brilhante. Lesnar é o tipo que ainda me consegue a ser “played” como qualquer mark, sem me aperceber. Até o ver e fazer as minhas vénias.
Claro que também foi tudo para o momento de Drew, esse sim enorme e belíssimo de assistir – com uma plateia a passar-se! – mas dessa estou eu bem consciente, que ainda me lembro de ter pinchado do meu assento. Também me deixo ser mark simplório, às vezes, é bem mais divertido. Mas a entrada foca-se no que passou despercebido. É que Lesnar fartou-se de sacudir moscas ali naquela primeira metade do combate e era um mar de nomes que entravam e saíam, sem efeito. Entre eles John Morrison e Kofi Kingston. Kofi é o Sr. Rumble no que diz respeito a métodos atléticos e impressionantes para não ser eliminado. E antes disso, já o Morrison também se empoleirava onde podia. Naomi e Kacy Catanzaro vão reclamando esses postos nos combates femininos – e Kacy já gastou um cartucho desses momentos numa battle royal no NXT. Mas, no geral, já é de estarmos à espera que eles vão à Rumble fazer alguma. Não foi ano disso. Kofi foi eliminado sem conseguir alguma proeza para o tentar evitar e Morrison esteve lá dentro uns míseros nove segundos. Fomos privados disso enquanto estávamos focados noutro mal maior, loiro, suado e encorpado que estava ali a dar cabo de tudo. Uma pausa para recarregar ideias para este ano?
11 Comentários
Jinder vs Drew não seria nada mal, ainda mais que o Drew está perto de perder
Com certeza o Gronk é pra esquecer na WWE, veio não fez nada e ainda voltou para a NFL sem pestanejar, num todo, prejudicou o Mojo!
Concordo.
Não prejudicou o Mojo não, é impossível prejudicar o que já está prejudicado desde o início. Mas o Gronk é realmente uma coisa pra esquecer
Jinder vs Mahal num futuro próximo era excelente!
Como é que ele vai lutar contra si próprio? 😲
Provavelmente quererias dizer “Jinder vs Drew”, Howie Wowie 😉
É possível sim lutar contra si próprio, não se lembra de Taker Vs Taker? Sin Cara Vs Sin Cara? Jinder Vs Mahal seria uma luta e tanto
Ethan Parker, tem toda a razão. Como me poderia esquecer desses instant classics? My bad 😅
Desculpem pessoal era Jinder vs Drew que eu queria dizer, já estava com sono e não vi muito bem! 😅
Eu normalmente costumo ser certinho nos comentários para ver se não há erros mas dessa vez eu tive a certeza que tinha escrito “Drew”… 😅
Na boa, amigo 🙂