10 Coisas que aprendemos com a WrestleMania 37 – Top Ten #357

7 – A verdadeira anfitriã

Deixaram-na fora da Wrestlemania, dando oportunidades a outras. Por aí não lhe vejo mal, mesmo que seja de lamentar, porque acho que não houve qualquer queda sua, já se tornou daquelas Superstars que não tenham alguma coisa ainda a provar. Volta ao topo de imediato assim que queira/queiram. Mas também não podia não aparecer.

Até pode ter servido de teste. Já dava para perceber, no Thunderdome, que Bayley já estava mais solta, mais irreverente, mais barulhenta. Seria esse acto tão popular como aparentava? Com certeza. Só na primeira noite, em que ela apenas interrompe Michael Cole para apresentar uma vinheta do Hall of Fame… E aquele povo cantava o nome dela como se estivesse a ter a sua derradeira oportunidade, em ringue, no main event. Afinal parece que é mesmo uma estrela e o pop repetiu-se na noite seguinte, quando foi atacada pelas Bellas que, por muito bem-vindas que sejam, por muito bem que tenham interpretado a sua parte e por lindíssimas que estivessem… Foram vaiadas. Porque ninguém – que não fosse a Becky Lynch – ia ser aceite a tocar sequer na Bayley.

Foi ela própria que se auto-denominou de anfitriã, como piada corrente do seu segmento, mas olhando à situação, talvez mais valha oficializarmos que foi. Roubou o show e tal era-lhe muito melhor empregue do que um certo cavalheiro que estava lá a compensar uns certos esqueletos no seu armário e acabou vaiado, por muito que o tentassem encobrir. Os anfitriões foram Titus O’Neil, merecedido vencedor de um Warrior Award, a receber uma calorosa recepção em casa, a estrela Bayley e o outro. Sem negar que puxa umas risadas vestido de pirata.