10 Coisas que aprendemos com a WrestleMania 37 – Top Ten #357

5 – Afinal está aqui o seu prime

Sheamus é um dos Superstars de elevação mais rápida que suba à memória de muitos. Ainda estava recém-chegado quando retirou o WWE Championship, e logo a John Cena. Dobrou esse feito muito rapidamente e parecia que queriam ter aí uma lenda pronta a disparar. Seguintes reinados como World Heavyweight e WWE Champion já não entusiasmaram muito uma larga fatia dos fãs e andava muito pelo midcard.

Sempre foi Superstar de estar lá sempre, por terem fé nele para alguma coisa que seja, mesmo que por vezes perca o seu rumo no midcard ou canse como um babyface cómico. Arrebitou com os The Bar, mas assim dava a entender que ele estava bem numa tag team e que não iam dar muito por ele a solo outra vez. Mas parece que decifraram agora o código, na sua actual passagem pelo Monday Night Raw: basta mandarem-no para o ringue, para combates bem agressivos, de pancada velha, a nível de PPV, por uns bons 10 a 20 minutos intensos e só sai coisa boa. Está aqui o prime de Sheamus, a sua melhor fase, a merecer recompensa na Wrestlemania e que eu facilmente incluiria na cena do WWE Championship novamente.

E o que fez ele na Wrestlemania? Não só foi recompensado com uma vitória e um título no grande palco como comprovou porque é que o merece. Mais um grande combate com Riddle, fantástica precisão naquele Brogue Kick final, a mais literal “patada na boca,” de pernas para o ar e tudo e, na sequência de um perigosíssimo botch que podia ter magoado seriamente ambos, foi capaz de recuperar o equilíbrio, salvar a queda e emendar a sequência. A provar que nem é só um gajo a ter uns combates fixes ultimamente, é mesmo um pro. Só tenho quase alguma pena por não estar o título Intercontinental no Raw, apenas para que ele conquistasse aquele que lhe falta. Mas de resto, muito contente, talvez alguns discordarão mas vejo aqui o melhor Sheamus no seu trajecto já longo.