10 Coisas que aprendemos com a WrestleMania 37 – Top Ten #357

4 – Se calhar até podemos dar chance a um ou outro…

Quem não se contorce quando já vê que o envolvimento de celebridades na WWE vai tomar as suas proporções maiores? Ou a interferir, ou em segmentos muito abaixo do desejável, ou mesmo subindo ao ringue. E a Wrestlemania é que é o derradeiro palco para isso, é o grande evento em que vão querer chamar as atenções de fora e engrandecer a coisa com uns nomes exteriores, de outras mídias, que validem: “isto é fixe!”

Já na Wrestlemania competiram vários, foi tudo aqui listado na edição anterior. E existem lá umas quantas provas de que às vezes eles até fazem valer, levam a coisa a sério, treinam, esforçam-se e até temos combates. E este ano tivemos Bad Bunny que arrasou com qualquer expectativa quando subiu ao ringue e fez cair alguns queixos e erguer traseiros, hispânicos e não só, em apoio a um indivíduo que fez valer bem as suas horas no Performance Center, naquela que será uma das melhores performances de uma celebridade de fora num ringue da WWE, muito certamente a melhor de algum artista discográfico latino, o Luis Fonsi ou o Luis Miguel ainda não fizeram um destes!

Claro que o interesse que cada um terá realmente pela sua participação e pelo uso de Damien Priest variará entre os espectadores e entende-se. Fica o respeito pela performance de Bad Bunny que se junta ao clube de algumas celebridades que até atinam, quer na Wrestlemania – ver edição anterior – ou fora dela, como Stephen Amell, que até gostou e ainda lutou mais algumas vezes, ou até mesmo o infame David Arquette que depois da banhada do seu reinado e depois de se erguer ao estatuto de culto de meme, ser capaz de fazer um deathmatch como gente grande! O que devemos ter em conta se quisermos dar uma chance a alguém: ter a certeza que é fã. Esses respeitam a modalidade e querem fazer boa figura, muito mais do que alguém que só lá vá recolher mais uns trocos.