4 – O raio das celebridades esforçam-se
Não é que custe a admitir. Mas são uns aplausos de reconhecimento, de cara cerrada. É que ainda não os queremos ali, ainda sentimos que estão ali a ocupar espaço e a tirar tempo de antena a outros, mas depois na execução… Não vão para lá armar-se que são os maiores – OK, mas essa é toda a essência do Logan Paul, no entanto – e fazer que fazem. Sempre colocam esforço nas suas exibições.
E claro que é a começar pelo Logan Paul. Que já tenha construído background atlético antes de treinar para o wrestling, o que continuamos ali a ver é um YouTuber que já parece lá andar como um main eventer em part-time. Já para não falar que não é conhecido pela tal humildade que o seu tema de entrada tanto fala e o seu conteúdo, sempre algo controverso, não tem tanto público em comum como o daqui. Portanto isso está mais do que selado: até pode mesmo já ter tido grandes exibições e já se comportar como um wrestler verdadeiro… Mas deixa lá estar, não pensamos gostar dele. Com certeza terá fãs, até por aí desse lado, mas esta é uma posição perfeitamente compreensível.
E se, em tempos, procuravam ter tipos que podiam ser apenas castiços mas nunca dariam uma para a caixa num ringue – como o Hall of Famer Drew Carey, por exemplo – parece que agora já querem malta que salte para aquele ringue treinada. Uma Maria Menounos, um Bad Bunny e agora um Jelly Roll. Estávamos todos mortinhos por ver essa exibição? Não dá propriamente para dizer que estivessemos. Preferíamos, um montão de vezes, ver apenas Randy Orton e Drew McIntyre one-on-one? Com certeza. A ironia intencional de falarem de “outsiders” na indústria quando podemos afirmar que havia um de cada lado? Não pensamos muito nessa.
Mas pronto, fica a tal vénia. O cantor esforçou-se, pareceu ter os seus treinos em dia e até deu o corpo ao manifesto para spots de risco e de destaque. Tudo bem. Respeito demonstrado. Agora volta lá para o teu emprego e deixa isso aí para os que são daí. E deixa a música do Randy intacta também!
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