10 Coisas que aprendemos na WrestleMania 41 – Top Ten #539

8 – Ascensão e Queda de um Yeet

Uma entrada um pouco mais derrotista. Não é feita com cinismo e muito menos com o ódio que se vê por aí pelas webs fora. É feito até com algum pesar. Mas o que seria o grande momento de Jey Uso foi o que se esperava a nível de recepção – internauta, pelo menos – e não está muito promissor para o futuro.

O “Yeet” teve o seu auge. Era gigante. Revejam o seu segmento antes do Royal Rumble. Ele foi lá fazer absolutamente nada. Apenas ter aquela plateia na palma da mão. Raras são as vezes que vemos um público tão unânime a render-se a algo. Aquilo não era reacção de um midcarder. E eles viram-no e capitalizaram: venceu a Royal Rumble. E começaram as dúvidas. Não existiam grandes esperanças nele para a Wrestlemania e a própria rivalidade demorou a descolar, tendo realmente ganho mais interesse nas duas últimas semanas e com Jey a recuperar alguma credibilidade quando recuperou também seriedade.

O combate foi uns furinhos acima de um combate do Jey Uso e uns bons furos abaixo de um combate do Gunther. Venceu, tem o título e claro que a recepção não aqueceu. No estádio ainda parecia tudo bem, mas é aí que a coisa vai começar a arrefecer mais. Quando os Yeets na plateia diminuírem. Jey começa a mostrar sinais da pressão. A sua intervenção na conferência de imprensa pós-Wrestlemania foi estranha, constrangedora e embaraçosa e revela o pior para um lutador que tem o seu grande break: o pânico e a pressão. E é possível que Jey ceda às críticas do público e aquele cinto se torne rapidamente muito pesado para ele.

A vitória foi bem mais pelo momento e para premiar o lutador pelo seu desempenho em praticamente ser o principal impulso de toda a storyline da Bloodline, assim como pela sua emancipação, conexão com o público – que pode estar em risco – e pelas impressionantes vendas. Nada apontaria que viesse a ser um reinado longo. Agora ficam bem mais dúvidas quanto a isso.

2 Comentários

  1. Logoseve1 dia

    Bom artigo

  2. Hope BD1 dia

    O ponto onde mais discordo é mesmo no do Joe Hendry. Percebo a simbologia e tudo o que representou o momento mas, no final de contas, foi um World Champion a jobbar…