2 – O regresso de D’Lo Brown
Isto até pode ser informação nova para muitos. D’Lo Brown andou a rondar a WWE nesses anos. E não só andou a rondar como chegou mesmo a ter contrato. Não têm entre os vossos momentos inesquecíveis, a passagem de D’Lo Brown pela WWE entre 2008 e 2009? Não serão os únicos com isso em falta.
Assinou no Verão de 2008 e andou, antes e depois, a lutar em dark matches. Talvez a testar reacções, a ver se o público ainda se lembrava bem desse maluco desse grande European Champion. Depois aconteceu. Numa “open challenge” de Santino Marella, – mais comparável às do Max Caster do que, por exemplo, às que o Sami Zayn planeia agora, em tributo a John Cena – a resposta é feita através de um indivíduo muito familiar que vinha a abanar demasiado a cabeça no caminho para o ringue. Seria mesmo ele? Seria. D’Lo Brown regressa ao Raw com uma vitória e com estrondo.
O eco? Muito pouco. Não iniciou uma rivalidade a partir daí, nem tão cedo, ficando apenas com aparições esporádicas. Escusavam de achar que ele ia ficar com o pescoço exausto se aparecesse mais, a abanar a cabeça sempre daquela forma, porque fazia-o sempre. Mas o certo é que foi desaparecendo e o estrondo deu em nada: logo em Janeiro de 2009, lá foi à sua vida, continuou o seu percurso e foi abanar a cabeça para outros sítios. Até conseguiu um bom emprego na TNA.
Realmente, talvez se lembrem melhor dele aí, onde ainda passou uns anos, mesmo que não seguidos. Na sua primeira passagem, ficou a cargo do Gut Check e tinha um cargo de recruta e de treinador, na altura em que também fez parte dos Aces & Eights. A mais recente, durou até 2022, retomou o cargo de “talent relations” e até o tentaram como comentador, até um ataque dos Honor No More o retirar de TV e deixar-lhe o lugar vago para Matthew Rehwoldt, que se mantém lá até hoje. Será isso que melhor lembrarão de D’Lo após ter saído da WWE em 2003. Porque o lembrete de que lá passou em 2008 ainda causará muitos olhares de confusão.
5 Comentários
Bom artigo. E pensar que Lucky Cannon do NXT5 foi o melhor hell de todas as edições e o demitiram para proteger o Titus Oneal por causa do protagonismo das políticas raciais. Titus nunca lutou nada na minha opinião. No mais, aquele NXT de 2010-2011 é muito superior ao atual, na minha visão. Só a música de entrada do openning do show ocasiona lágrimas e nostalgia.
Já nem me lembrava de algumas coisas daí. Uma época completamente disparatada e o pior é que a TNA lá tinha uma ou outra boa ideia e…estragava logo. Momento negro do wrestling.
Sim
Lembro-me perfeitamente dessa edição do Michael Tarver, aliás, a relevância dele na WWE foi tanta que se o reconheci na foto deste artigo, deve-se muito mais a essa edição icónica do Top Ten do que propriamente por me lembrar dele em contexto de WWE. Na altura, nem associava o nome ao “gajo dos Nexus que não sei o nome”, depois dessa edição nunca mais esqueci.
Não sabia do 8, do 5 e do 4. Saturday Morning Slam foi uma memória desbloqueada… parece que foi ontem! O tempo passa…