5 – Daniel Bryan vs Sheamus, Wrestlemania XXVII (Dark match)
Repetido no ano seguinte, daquela forma. Também podia constar mas o certo é que esse encontro foi pelo World Heavyweight Championship e foi o pontapé-de-saída para o “Yes! Movement” que viria a ser capitalizado ao longo dos anos seguintes. Foi com ideias de colocar um Superstar over, mas acabou por fazer mais pelo outro. Quase prejudicando o original, sem ter chegado a isso.
Houve muita insistência nesta dupla. Por acaso, dois performers que já se tinham tornado amigos bastante próximos, portanto até seria de esperar boa química. Então até existia alguma antecipação por isso! Nunca chegaram a ter a chance. A que seria a terceira, ainda bem que não se realizou, já que foi um plano para a XXX, aquela onde Bryan chegou ao topo. A segunda foi a que durou aqueles segundos. E a primeira… Meia aconteceu, meia não aconteceu. Pois, esta foi muito ingrata. E uma descida de uns quantos degraus para Sheamus, na altura já um ex-WWE Champion e que, um ano antes, pisava aquele palco com Triple H.
Podia ser o primeiro grande momento para Daniel Bryan. Mas por “falta de tempo” foram despromovidos a “dark match,” onde existia muitas vezes uma battle royal. Para unir as coisas e manter esse como o momento em que todos têm direito a estar sob a luz da Wrestlemania, o combate passou discretamente a ser um Lumberjack, para que estivessem lá todos, invadissem o ringue, causassem um “no contest” e disputassem a tal battle royal, que acabou por ser vencida pelo Great Khali. Foi essa a primeira Wrestlemania de Daniel Bryan, que depois foi para o balneário ver uma longa longa disputa entre Michael Cole e Jerry Lawler num evento onde não sobrava tempo para ele.
Felizmente, as coisas viriam a melhorar para si. Desempenhou muitos papéis no evento: competidor de tag team com Kane, disputou o título Intercontinental por mais do que uma ocasião, até foi o antagonista da Kofimania. Mas na Wrestlemania XXX? Foi a lendária noite de Hall of Fame, onde derrotou Triple H e ainda foi, mais tarde, derrotar Batista e Randy Orton, para a sua grande conquista. O “Yes! Movement” já não era só um movimento, era uma celebração de algo inegável. E Bryan ficou cimentado como um dos melhores de sempre, independentemente de uma reforma antecipada ou de uma partida para a concorrência. Mas teve que fazer estes sacrifícios antes de lá chegar.
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