10 Combates Maus de Lutadores Bons – Top Ten #290

2 – Seth Rollins vs The Fiend, Hell in a Cell 2019

Oh minha nossa, o que fui buscar. Caraças, isto tem semanas. Mas mesmo assim… O que fui buscar! Que conste, para já, o que qualquer um que me conheça o mínimo através deste espaço já deve saber. Eu não faço parte da bandwagon anti-Rollins que se ergueu agora que ele é o Face de topo, ainda o apoio imenso e até tendo a ser mais vocal em relação a alguns fãs do que à malta em ringue e, algumas vezes, a malta por trás da cortina. Logo não vou direccionar isto a nenhum dos performers. A posição alta desta entrada mostra a consideração que tenho por eles: para mim isto é um dos casos mais díspares, dos piores combates que tenham feito com os melhores, ou dos melhores, que tinham.

Porque isto realmente não teve cabimento nenhum. Agora é a parte em que procedo a dizer as coisas de que não sou grande fã. Não sou grande fã dos “no sell” excessivos. Ás vezes é giro se tiver impacto mas é problema que aponte aos squashes do Brock Lesnar – o “no sell” nem é só dele, se às vezes precisa de três ou quatro F5 devastadores para chegar ao que pretende – ou a combates indy excessivos em que descarregam manobras perigosas seguidas e estão logo de pé prontos para outra. Também não sou o maior fã, vá-se lá saber porquê, de tentativas de homicídio em ringue. “No sell” a tentativas de homicídio também não poderão ser muito famosas. Quando metade do combate é só finisher atrás de finisher obsoleto seguido de intenções de esborrachar a cabeça do gajo à marretada, já tenho questões. Depois o árbitro manda parar o combate repentinamente de forma ambígua, de maneira a que ficasse a parecer que o combate tinha sido interrompido por desqualificação. Um Hell in a Cell. Eu, por acaso, até percebi o que era, mas não lhe achei grande coisa de qualquer forma. E também não sou o fã mais acérrimo dos excessos de “shock value” para serem mais edgy. Muitos fãs estão sempre a pedir isso e até posso apontar o dedo a alguns e perguntar-lhes se ter Seth Rollins, após o combate, a vomitar sangue como se tivesse sido apunhalado no estômago, era o que queriam.

Mal vi que o combate estava reduzido a Stomp atrás de Stomp e o público já se fazia ouvir, já sabia que a coisa estava irremediável. E pioraram-na quando Rollins desatou a tentar matar o gajo ali em ringue. O final constrangedor só levou o público à loucura, no mau sentido e tudo englobado com o pós-combate foi apenas embaraçoso. Mais uma vez, não me viro aos performers e até louvo a atitude no dia seguinte: mal se falou disto durante todo o Raw. Algo que parece ter sido feito de propósito para estar neste Top Ten que já andava a ser planeado. Giro, se calhar ia ter aqui um lugar vago sem saber o que meter. Ou então pronto, ia ser o “Asylum Match” entre o Jericho e o Ambrose, que não foi horrível, teve momentos e muitos gostaram mas, no geral, nem nós nem os performers sabiam que raio se estava bem ali a passar. Mas porque estou eu a falar de coisas que não chegaram ao Top Ten? Lá está, porque esta entrada ainda está muito fresca e ainda está digna de ser aquela coisa que obriga a desconversar. No futuro será mais fácil gozar com isto. Tipo a luz, que muitos também detestaram, mas a mim fez-me lembrar os antigos combates do Sin Cara, logo fez-me rir, logo estou OK com essa parte.

4 Comentários

  1. Edge5 anos

    DX vs Brothers of Destruction foi uma vergonha alheia o combate foi praticamente Triple H vs Undertaker e Kane o HBK não estava aguentando nada e pior ainda foi sair da aposentadoria pra esse combate, foi um combate de dinossauros todos combates do Undertaker da WM30 pra cá foram péssimos é um pior que o outro e com storyline pior ainda

  2. 13 cm5 anos

    roman reigns vs samoa joe backlash

  3. Anonimo5 anos

    parei quando li que goldberg tem mais combate ruim que bom sabe nada de wrestling mds kkk

  4. Rafael5 anos

    Faltou Hogan x Warrior na WCW…