2 – Seth Rollins vs The Fiend, Hell in a Cell 2019
Oh minha nossa, o que fui buscar. Caraças, isto tem semanas. Mas mesmo assim… O que fui buscar! Que conste, para já, o que qualquer um que me conheça o mínimo através deste espaço já deve saber. Eu não faço parte da bandwagon anti-Rollins que se ergueu agora que ele é o Face de topo, ainda o apoio imenso e até tendo a ser mais vocal em relação a alguns fãs do que à malta em ringue e, algumas vezes, a malta por trás da cortina. Logo não vou direccionar isto a nenhum dos performers. A posição alta desta entrada mostra a consideração que tenho por eles: para mim isto é um dos casos mais díspares, dos piores combates que tenham feito com os melhores, ou dos melhores, que tinham.
Porque isto realmente não teve cabimento nenhum. Agora é a parte em que procedo a dizer as coisas de que não sou grande fã. Não sou grande fã dos “no sell” excessivos. Ás vezes é giro se tiver impacto mas é problema que aponte aos squashes do Brock Lesnar – o “no sell” nem é só dele, se às vezes precisa de três ou quatro F5 devastadores para chegar ao que pretende – ou a combates indy excessivos em que descarregam manobras perigosas seguidas e estão logo de pé prontos para outra. Também não sou o maior fã, vá-se lá saber porquê, de tentativas de homicídio em ringue. “No sell” a tentativas de homicídio também não poderão ser muito famosas. Quando metade do combate é só finisher atrás de finisher obsoleto seguido de intenções de esborrachar a cabeça do gajo à marretada, já tenho questões. Depois o árbitro manda parar o combate repentinamente de forma ambígua, de maneira a que ficasse a parecer que o combate tinha sido interrompido por desqualificação. Um Hell in a Cell. Eu, por acaso, até percebi o que era, mas não lhe achei grande coisa de qualquer forma. E também não sou o fã mais acérrimo dos excessos de “shock value” para serem mais edgy. Muitos fãs estão sempre a pedir isso e até posso apontar o dedo a alguns e perguntar-lhes se ter Seth Rollins, após o combate, a vomitar sangue como se tivesse sido apunhalado no estômago, era o que queriam.
Mal vi que o combate estava reduzido a Stomp atrás de Stomp e o público já se fazia ouvir, já sabia que a coisa estava irremediável. E pioraram-na quando Rollins desatou a tentar matar o gajo ali em ringue. O final constrangedor só levou o público à loucura, no mau sentido e tudo englobado com o pós-combate foi apenas embaraçoso. Mais uma vez, não me viro aos performers e até louvo a atitude no dia seguinte: mal se falou disto durante todo o Raw. Algo que parece ter sido feito de propósito para estar neste Top Ten que já andava a ser planeado. Giro, se calhar ia ter aqui um lugar vago sem saber o que meter. Ou então pronto, ia ser o “Asylum Match” entre o Jericho e o Ambrose, que não foi horrível, teve momentos e muitos gostaram mas, no geral, nem nós nem os performers sabiam que raio se estava bem ali a passar. Mas porque estou eu a falar de coisas que não chegaram ao Top Ten? Lá está, porque esta entrada ainda está muito fresca e ainda está digna de ser aquela coisa que obriga a desconversar. No futuro será mais fácil gozar com isto. Tipo a luz, que muitos também detestaram, mas a mim fez-me lembrar os antigos combates do Sin Cara, logo fez-me rir, logo estou OK com essa parte.
4 Comentários
DX vs Brothers of Destruction foi uma vergonha alheia o combate foi praticamente Triple H vs Undertaker e Kane o HBK não estava aguentando nada e pior ainda foi sair da aposentadoria pra esse combate, foi um combate de dinossauros todos combates do Undertaker da WM30 pra cá foram péssimos é um pior que o outro e com storyline pior ainda
roman reigns vs samoa joe backlash
parei quando li que goldberg tem mais combate ruim que bom sabe nada de wrestling mds kkk
Faltou Hogan x Warrior na WCW…