10 Combates Maus de Lutadores Bons – Top Ten #290

1 – D-Generation X vs Brothers of Destruction, Crown Jewel 2018

Isto até é bater no ceguinho já. A inclusão deste desastre ferroviário por duas semanas seguidas porque o cinismo vende e um gajo volta-se sempre para as cenas negativas para fazer esta brincadeira destas listas. Acontece que há aqui algumas carreiras e insistências em tentar sacar de grandes combates que também se podem considerar que sejam bater no ceguinho. A carreira de Undertaker, a este ponto, já é um ceguinho inválido a pedir misericórdia!

É preciso estar a mencionar o nível de estrelato e a qualidade das estrelas em questão? Sim, todos têm maus combates no repertório – olhem, o Sr. Taker até aparece aqui pela terceira vez, oh diacho – e isso toca a todos. Mas assim todos juntos? Uma combinação que devia ser uma fórmula vencedora infalível? E seria, aí uns vinte anos antes. Com tudo velho, tudo roto, que raio queriam tirar daqui? Triple H. Pronto, o que se constava que ainda estivesse melhorzito, já não tem clássicos dentro dele mas saca de um combate em condições quando é preciso e até tem noções dos seus limites e vai também limitando as suas aparições e participações. Calha que o desgraçado estava aqui lesionado, para ver se ficava mais manco que os outros. Shawn Michaels? Até podia estar ainda em boa forma, de facto não sabíamos, e sacou de uma coisa ou outra, pop para o seu nip up intocável. Mas estava a levar a sua reforma a sério e respeitávamos isto. O seu último combate? Um que é simplesmente considerado um dos melhores de sempre. Valia mesmo a pena segui-lo com isto? Pois.

E esse dos melhores combates de sempre foi contra um cavalheiro que se encontrava do outro lado. Undertaker, lá está. Quando se torna cada vez mais difícil para ele tirar de uma performance decente em ringue, sem ficar a arfar, é doloroso vê-lo quase a pedir ajuda no ringue quando sempre o vimos como aquela potente figura intimidante, objecto imovível. E sobra Kane. Que já tem é mais que fazer, que tem um emprego novo que consta que não seja nenhuma brincadeira. Terá mesmo valido a pena deixar o escritório para ir ao ringue lembrar-se que os anos também passaram por ele? Triste combate que nos faz sentir pelos performers em ringue que tiveram carreiras brilhantes, a quem devemos vénias pelas incontáveis horas de entretenimento, malta que nos pôs a ver isto de gajos de licra, oleados a abraçar-se e atirar-se para o chão. Mereciam melhor que isto, quer seja este um último em algumas das carreiras ou tenha ainda seguimento. Às vezes temos que deixar ir, deixar parar, por respeito. E este combate não respeitou o legado destas quatro lendas, assim como a concretização de um evento como o Crown Jewel não respeita… Imensa coisa. E isso inclui o povo Saudita!

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Pronto, dez tristes recordações. Mas não devem ser o foco de nada. Admiramos toda esta malta, não é? Então não vai ser isto que vamos lembrar, sabemos os valores, sabemos onde direccionar o foco. Se há um povo que eu sei que é bastante positivo é a comunidade de fãs de wrestling, caramba!

Deixando as brincadeiras de parte, apelo à vossa participação, como sempre. Comentem estes casos, defendam os que até vos agradaram e recordem algum. Podem incluir algo das menções honrosas da introdução, claro, o que quiserem. O critério é vosso e sei que há muito disto, variando de fã para fã. Força nisso. É para regressar na próxima semana e sim, a toada ainda é semelhante à da recente corrente. De novo a olhar para as storylines e as suas contrastantes conclusões. Vamos recordar dez feuds em que ganhou o partido errado! Que seja algo interessante, figas para isso. E figas para que cá estejam, após deixar um apreço nesta edição.

Vão lá já começar a tratar do disfarce dessa tradição nacional que é o Halloween e portem-se bem! Até à próxima!