6 – Empty Arena
Agora é fácil brincar com isto, apanhar a boleia de há duas entradas atrás que aconteceu na mesma era e dizer que ali durante toda a era pandémica todos os combates eram “Empty Arena!” E fazemos uma risada de parvos como quem descobriu uma grande coisa antes de se avançar para a parte que o combate em si é um conceito.
Casos mais recentes, que ainda possam estar na memória de muitos terão acontecido na TNA/Impact, com um mais recente entre Rockstar Spud e Braxton Sutter, que por acaso até já foi aqui mencionado há pouco tempo pelo seu final bizarro. Outro mais notável do que esse foi entre Kurt Angle e Sting. Claro que também é fácil dizer que mesmo pós e pré-pandemia, o Impact Wrestling de agora também tem andado fartinho de fazer combates “Empty Arena” mas não vamos partir para a piada fácil sendo maldosos. Claro que o mais notável e famoso será aquele entre Mankind e The Rock no “Halftime Heat,” programa de intervalo da Super Bowl, em 1999. Para muitos, se calhar, ainda será o único.
Claro que é um combate que consiste numa logística diferente. Mais do que apenas a liberdade de andar pela arena toda a partir tudo e a partir-se todos, há a questão de… a arena estar vazia sem público, obviamente. Ou seja, têm que decorrer em situações especiais ou ser pré-gravados. Imaginem lá evacuar toda a arena para um combate. Melhor ainda, que fosse a meio do card. “Vamos lá malta, temos que sair todos, que agora vai ser o “Empty Arena match.” Mas depois voltem para assistir ao resto, ainda por cima o segmento a seguir é um “dance off” entre dois gordos!” Não ficava muito bem. Portanto também é combate de se manter raro, justificar e cumprir com essas normas extraordinárias. Por acaso, de toda a era pandémica, aqueles que realmente se poderão assemelhar ao conceito do combate serão, curiosamente, dois “Last Man Standing”: entre Edge e Randy Orton na Wrestlemania, e entre Roman Reigns e Kevin Owens no Royal Rumble!
1 Comentário
Eu acho que devia haver algum combate de mulheres num ambulance match