10 Estrelas da WWE já Retornadas – Top Ten #351

2 – Bobby Lashley

Bobby Lashley tem uma imensa popularidade hoje em dia, que parte do respeito que conquistou. Mas nem sempre foi tanto assim. Ao início teve a popularidade que qualquer um do seu tamanho e agilidade teria, pronta a desvanecer-se assim que o bichinho do overpush mordesse e ele fosse apenas um babyface grandalhão de fracos dotes orais. Como se fosse um Brock Lesnar mal usado. E estreou, em 2005, logo em grande, com uma longa streak de vitórias, um United States Championship e cheiros de World Heavyweight Championship. Que, infelizmente para ele até, só se deu na ECW, o que caiu com um péssimo peso sobre os fãs da velha companhia tornada brand. Não melhoraria quando Vince, à força toda, daria o corpo ao manifesto para rivalizar com ele pelo título, aquele que será o derradeiro patrocínio. Sem necessitar das menções à sua associação a um certo Hall of Famer que ainda acha que é presidente, tentou caçar o WWE Championship no Raw, sem sucesso, até que lesões e um estatuto de over cada vez mais decadente o apanharam e fizeram sair.

Foi um dos que se “fez gente” fora. Partiu para a AAA e, mais tarde, para a TNA, transição mais notória. Ainda era um lutador em processo de amadurecimento. Foi quando trocou mesmo de ringues e modalidades que começou a fazer virar cabeças: a sua entrada no mundo de MMA, que muitos bem tentam mas poucos realmente sucedem, acordou um novo Lashley mais animalesco e mesmo mais dotado e atlético. Regressando ao wrestling, lá se tornou Impact World Champion por quatro vezes, chegou a deter os títulos todos e conquistou muitos cépticos do antigo Lashley – este mesmo escriba do Top Ten incluído. Como afirma o próprio, tal encheu-o de confiança para… Voltar para a WWE e demorar um pouco a atinar. Como Face, não queremos recordar aquela feud com Sami Zayn a envolver irmãs, como Heel, talvez não queiramos recordar a sua obsessão com poses que o faziam virar o traseiro para o público ou o tórrido caso com Lana, mesmo que essas até nos tragam umas risadas. Lashley intensificou-se, começou a fazer-se levar mais a sério e trouxe aquele Lashley que dava gosto ver. Com a melhor companhia: os Hurt Business. Já com dois títulos Intercontinentais, nos Hurt Business conquistou mais um United States Championship, um lugar ao sol no Monday Night Raw, as nossas atenções e, finalmente, nestes dias, o derradeiro WWE Championship, após todos estes anos!

Um tremendo percurso. Demorou mas chegou ao topo que lhe parecia prometido numa altura em que talvez considerássemos cedo demais, fez um brilharete fora, voltou e passou por águas bastante turvas, com um uso que também nos chegou a decepcionar – logo desde as vezes em que sacudiam a hipótese de um confronto com Brock Lesnar, em prol de um Roman Reigns batido que o público não queria – para finalmente alcançar aquele topo dos topos. É WWE Champion, dezasseis anos depois da sua estreia na WWE. O seu percurso talvez só seja comparável ao de um outro Superstar…

5 Comentários

  1. Bea Ospreay4 anos

    Excelente.

  2. El Cuebro4 anos

    Muito bom o artigo, bem informativo, são sabia sobre o Truth inclusive!

  3. Anónimo4 anos

    Bom artigo.

  4. 13 cm4 anos

    Top integro e de respeito.

    O caso do Morrison me deixa muito triste, e ele merecia muito mais, podia ter tido pelo menos uma Run no NXT, espero que pelo menos esteja recebendo bem.

    Agora o Drew e o Bobby conseguiram atingir o potencial que eles tinham tanto dentro como fora da wwe.

  5. Muito bom!