10 Estrelas da WWE já Retornadas – Top Ten #351

6 – MVP

Chegou à WWE em 2006, não se sabia muito sobre ele, foi lá que se comprovou. Era Montel Vontavious Porter, que não era o seu verdadeiro nome – nem o seu verdadeiro nome é de nascença, são muitos nomes – mas o background de vida era. Recuperado de uma infância e adolescência de delinquência, parecia ter as armas todas para vingar na WWE. Estabeleceu-se bem, mesmo estando lá por apenas quatro anos. Dois reinados como United States Champion, um como Tag Team Champion com Matt Hardy, muitas feuds com estrelas de topo e um posicionamento seguro no midcard médio a alto, até ser despedido em 2010. Realmente já não se fazia assim muito com ele por essa altura.

Não se deixou ficar parado nem andou em bingo halls. Dois anos na New Japan, mais um na TNA, mais um na MLW, sempre alternando com passagens em independentes de renome. MVP era um nome recordado. Uma aparição como “lenda” num Monday Night Raw, já em 2018, abriu especulações: já havia relações e contactos. Regressou definitivamente na Royal Rumble de 2020, na qual foi uma das muitas vítimas de Brock Lesnar. Mas isso não o impediu de voltar a sentir-se em casa e a instalar-se. Pensávamos nós que ele voltava a casa para se reformar e ficar como produtor… E afinal tomou-lhe o gosto, retomou a sua posição de destaque e fundou os Hurt Business, uma das melhores stables a surgir no Raw em tempos recentes, na qual exibe os seus grandes dotes ao microfone e onde “cuida” actualmente do WWE Champion e dos Raw Tag Team Champions. Um papel que ele podia desempenhar reformado, como apenas manager, mas também suja as mãos e vai ao ringue dar o corpo. Se não estiver lesionado.

Pode considerar-se que MVP esteja actualmente na WWE como um veterano de carreira feita. Mesmo que a sua carreira até nem seja daquelas mais longínquas – ainda não chegará aos vinte anos e teve uns aninhos com passagens discretas por indys e até algumas maiores – e a sua primeira passagem na WWE até foi mais curta que aquela que nos dá impressão, chega como um veterano feito, sem algo a provar. O seu regresso é confortável e dos que não dá sensação que ainda pleneie sair para algum lado daqui a um tempo. E ainda consegue fazer umas coisas, como tem vindo a provar, sendo uma das mais legítimas razões para se ligar a TV no Monday Night Raw.