10 Estrelas que nunca voltariam à WWE… até voltarem! – Top Ten #295

1 – Bret Hart

Acho que este é daqueles fáceis que vocês já sabiam o primeiro classificado à partida. Talvez o que tenha saído mal-disposto com maus razões, centro de um dos episódios mais infames da história do wrestling e que realmente já estava selado que nunca voltaria. Foi dos principais e primeiros – mesmo que já depois de Jesse Ventura – que faz com que muitos começassem a pensar, “OK, se este voltou, qualquer um volta.”

Bret Hart foi uma figura centra na WWE ao longo das décadas de 80 e 90, com uma esplêndida transição de lutador de tag team para lutador de singulares, chegando a WWE Champion ainda na primeira metade da décade 90. Era por essa altura que era o mais popular do plantel, mas não queriam deixá-lo ser a cara da companhia, e fazia falta outro Hogan, ou até mesmo o próprio Hogan. Não, não foi isso que o chateou, como já sabem, ainda lá se manteve fiel e profissional. Até viria a ser WWE Champion mais algumas vezes. E era quando tinha o título, em 1997, que se deu o desastre.

Era Campeão mas a WWE estava à rasca. E a WCW era um sítio muito apelativo na altura. Sim, ele já ia embora de qualquer maneira, o contrato já estava assinado mesmo que ele fosse Campeão na altura. Mas não era suposto ele perder logo para Shawn Michaels no Survivor Series, especialmente quando estava em Montreal, a sua casa. Mas Vince tinha muito medo. Já Alundra Blayze tinha saltado da WWE para a WCW e levado o Women’s Championship consigo para atirá-lo a um caixote de lixo em TV. Vince não queria ser envergonhado outra vez. Tanto Bret como até mesmo Eric Bischoff garantiram que não ia haver nada disso, Bret concordava em largar o título na noite seguinte, no Monday Night Raw. Mas sabemos que o Tio Vince é paranóico.

Claro que a solução que arranjou para prevenir foi o que hoje conhecemos como Montreal Screwjob. A campainha a soar, a mando de Vince, quando Bret se encontrava preso num Sharpshooter de Shawn Michaels, para perder o combate. Bret a passar-se da cabeça, como seria compreensível. Imagens de Bret a cuspir em Vince e a espetar-lhe uma murraça. O fim de uma relação de anos, com Bret a saltar para a WCW agora sim em maus termos, sem dirigir palavra a Vince ou a Shawn Michaels. Passaram uns anos.

Relações foram retomadas em 2005 com o lançamento de um DVD. Entrou no Hall of Fame em 2006. Assinou um contrato mais a sério em 2009 para congelar o Inferno e fazer as pazes com HBK, trocando um abraço – ambos os performers juram que a reconciliação foi genuína – e entrar em feud com Vince para finalmente ajustar as contas num terrível combate na Wrestlemania.

Até já foi General Manager e United States Champion e, desde então, vai aparecendo caso seja preciso. Tudo acabou bem, até com o “Hitman” que já faz novamente parte da família WWE. A dar uma perninha à AEW no seu PPV inaugural mas pronto, quem é que o vai impedir? É o Bret Hart!

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Pronto, dez casos semi-felizes para completar este Top Ten. Como disse, ainda não incluo CM Punk. Mas talvez um dia. Se acham que ele já está integrado e devia estar aqui, manifestem-se. Comentem estes casos e acrescentem algum que se lembrem. Pode ser que a dada altura faça isto de novo, com lista renovada. Quando o Jordan Myles regressar.

Quem volta e por acaso diz que volta sempre é o palerma que já fez quase trezentas desta brincadeira e ainda cá anda. Se calhar até já ao mandaram embora e ele nem notou! É verdade, eu cá continuarei na próxima semana. Já passou um Survivor Series mas ainda nada sei sobre ele, o que me dá ideia para o próximo tema ainda é a descarga de violência que aconteceu no Full Gear, que me fez recordar os casos mais violentos “do outro lado.”

Listemos, em semana de entrada em época Natalícia, os dez combates mais sangrentos na WWE. Até lá fiquem bem e, como disse, é só depois da próxima semana que aceito a chegada da quadra, ainda é muito cedo!