7 – Paul Heyman
Até pode nem ter sido dos que mais andou por aí a espalhar escárnio pela companhia durante o tempo que esteve fora. Mas não saiu nos melhores termos, bastante frustrado e é inevitável pensar que Vince McMahon não goste, nem um pouquinho dele, como seu antigo rival e concorrente. Porém, precisamente por ter sido um rival e concorrente é que Heyman já parecia alguém improvável de ir lá parar, mas realmente lá chegou, muito rapidamente, pós-ECW.
Foi comentador, general manager, integrou a equipa criativa naquela que é considerada a Era de Ouro do Smackdown, numa loucura de lançamento de talentos, e até encabeçou a brincadeira toda do revivalismo da ECW. Seria aí que aconteceria a encrenca. A ECW, como brand extra da WWE, tinha direito aos seus próprios PPV esporádicos, além do One Night Stand, que não seria One Night Stand agora que havia ECW todas as semanas. E então tiveram direito a um December to Dismember, desastroso, que ainda hoje é recordado como um dos piores PPVs de haja memória.
A “Extreme” Elimination Chamber da qual Bobby Lashley saiu ECW Champion, após ser finalista com Big Show foi uma murraça no estômago dos fãs e tudo ideia do Tio Vince. Heyman queria o mais lógico: o jovem ascendente e super-over CM Punk eliminar rapidamente Big Show – ideia que agradou imenso Show, que queria colaborar – e vencer. Mas Vince é que sabia e avançou com a sua ideia que falhou redondamente. E a culpa foi de quem? De Heyman, dizia Vince de dedo em riste para o seu empregado, como se diz por aí.
Assim se estraga uma relação que já tinha tudo para ser conturbada. Heyman não podia suportar aquilo, ver más ideias sobrepor-se às suas boas ideias, ele que ainda é condecorado como uma das mentes mais brilhantes na indústria do wrestling e a ser culpado pelo fiasco das mesmas. Fez uma à CM Punk antes desse mesmo o ter feito: um “walk out” até o contrato expirar. Heyman e WWE não seriam nomes tão facilmente associáveis. E os nomes Heyman e McMahon não pareciam nomes aptos para qualquer tipo de relação. No entanto o sentimento geral é este: a família McMahon não pode com Heyman pessoalmente mas tem-lhe imenso respeito profissionalmente e sabem que ele é… Best for business.
Se até Brock Lesnar voltou – já lá vamos – então porque não trazer o seu porta-voz? Choque e alegria quando Heyman regressa à TV da WWE em 2012 para representar Brock Lesnar – e vários outros mais tarde – e permanecer no conteúdo televisivo da companhia, tendo agora também um importante cargo na administração criativa do Raw, estando a cargo de jovens talentos que têm vindos a ter os seus tempos de antena a crescer. E que fique por lá sempre!
4 Comentários
Com a feiura do Universal Championship poderia fazer um Top de belts/titles mais feios e/ou bonitos
Sugestao
Podias fazer um top 10 “superstars que a wwe poderia contratar para contrariar o favoritismo da AEW” ?
Não está aqui a Chyna? Txiiii
o que seria um “no show”?