3 – Brock Lesnar
Disse que já falávamos aqui do menino e cá está. Realmente é um caso bastante notável mesmo que, com o tempo, até nos tenhamos habituado a ele como o gajo que realmente nunca está lá mas faz sempre parte da casa, do que alguém que saiu em maus termos e teve uma relação de total distância para com a WWE. E também para quem recuar ainda mais e se lembrar do tratamento que Lesnar estava a ter imediatamente, não era só o “Next Big Thing” de alcunha, estava mesmo a ir disparado em direcção ao topo, sem qualquer abrandamento.
Era jovem mas já WWE Champion, por acaso o mais jovem da história, que já indicava como o viam. O seu porte físico e o seu atletismo eram deveras impressionante e deviam fazer qualquer oficial trocar os olhos de encanto. Parecia compensar mesmo os seus fracos dotes oratórios, porque valia a pena a aposta, desde que acompanhado por um porta-voz. Ganhou o WWE Championship, foi encabeçar a Wrestlemania, destruiu tudo e todos, o investimento começava a dar frutos: estava ali feita uma estrela. Estava resolvido o problema da sucessão e Brock Lesnar seria a cara da companhia para os anos que se seguissem. Acontece que o moço queria era ir jogar à bola. Não uma bola como a nossa, mas Brock Lesnar tinha mesmo interesse numa carreira em futebol Americano, para a qual partiu.
É normal que já tivessem ficado um pouco azedos com a sua saída precoce após tanto investimento e fé nele. Ele acusava descontentamento também e tinha mesmo o sonho da NFL, chegando a jogar uma época. Voltaria aos ringues na NJPW e venceu o IWGP Heavyweight Championship. E aí começaria a festa, com a mesma borrada do costume: os processos judiciais do costume, o que realmente suja sempre qualquer relação. Ora era processado por não ter o direito de usar o nome “F5,” ora era para o impedir de defender o IWGP Heavyweight Championship. Lesnar já devia ter ambos dedos do meio tão em riste para a WWE como para os fãs no final da Wrestlemania XX que também já estavam bastante desgostosos com ele após esse mesmo evento.
Falar da WWE a Lesnar era falar de uma praga qualquer e também não havia razão para que se considerasse que quisesse alguma vez voltar: tinha descoberto uma nova paixão desportiva e andava a ter uma carreira de imenso sucesso na UFC. Mas as coisas mudam e os ânimos também, não é? Em 2012, rebenta com uma arena ao regressar à WWE para chegar a roupa ao pêlo a John Cena. Sucesso instantâneo.
Actualmente, não só faz parte da companhia como é WWE Champion, no seu segundo reinado desde que regressa e já após três reinados como Universal Champion. Hoje em dia a sua recepção é mais mista – ora dá combates deveras divertidos, ora dá combates maçadores e tem o título demasiadas vezes e demasiado tempo para manter o azedume da falta de um Campeão presente.
4 Comentários
Com a feiura do Universal Championship poderia fazer um Top de belts/titles mais feios e/ou bonitos
Sugestao
Podias fazer um top 10 “superstars que a wwe poderia contratar para contrariar o favoritismo da AEW” ?
Não está aqui a Chyna? Txiiii
o que seria um “no show”?