7 – Goldberg
Hoje em dia é muito mais fácil estar contra Goldberg, num caso flagrante de “overstaying his welcome” e conquistar feitos que não deviam ser seus e de já não ter um nível de performance a alcançar o razoável. Isso causa um total “ganging up” internauta e uma divisão de reacções na mais razoável plateia.
Mas isso é agora que ele está “fora do prazo.” No seu tempo de glória, ele era enorme. E não era só porque assim o fizeram, a sua popularidade era astronómica, era a maior estrela dali. E a partir do simples, o gajo era um badass que resolvia as coisas rápido. E realmente falha a memória de percursos de Goldberg como vilão. Ele representa o heróico bom samaritano que, apesar de tudo, ainda é um anti-herói e, agora mais recentemente, até representa o pai orgulhoso. Goldberg é um eterno Face. E tinha as reacções para isso. Acontece que ele estava na WCW. E bem sabemos que para aqueles lados bem gostavam de agitar as coisas. Mesmo quando não era preciso.
Foi já em 2000 que decidiram virar Goldberg Heel para uma reacção apática que variava entre o “mas porquê?” e gente que nem deu por nada e continuou a reagir a ele exactamente da mesma forma. Rivalizou com Kevin Nash e as recepções e os papéis não ficaram bem como era pretendido e ainda por cima Goldberg lesionou-se. Muito dificilmente o pop do regresso não era garantido. Acabou o que tinha a fazer como Heel e lá o deixaram virar novamente Face, após meros dois meses à experiência como Heel. A Turn foi mais fácil ainda: mandando Vince Russo à fava em TV. E aí se percebeu que realmente Goldberg não era gajo para vilão. Tirando este ano quando não devia ser mas pronto… Circunstâncias diferentes.
2 Comentários
Aposto que no próximo artigo vai estar o Face turn do Aberto Del Rio. E não sei porquê. Porque a malta até curtia dele como face. A noite do Payback 2013 em Chicago é que estragou tudo
Faz todos lutadores e lutadoras que tiveram dois títulos em mão