10 Fracas Tentativas de Heel Turn – Top Ten #322

6 – Jim Ross

Uma coisa que devia já ficar registada. Está mais que comprovado que um comentador play-by-play não deve ser Heel. Não faz sentido, ele é o comentador desportivo e objectivo, não deve ter uma postura anti-qualquer coisa, só deve ficar repugnado com maus actos porque é um princípio básico e nós próprios, como espectadores, alimentamo-nos bastante do choque que um comentador transmite.

O comentador “color” sim. Aliás, ainda é melhor quando é Heel. Bobby Heenan será o melhor de sempre, com um “asshole de topo” Jerry Lawler a vir logo atrás. Actualmente, Corey Graves e Samoa Joe desempenham bem o papel e assim será sempre. Mas o play-by-play não, a história repetiu-se com Michael Cole. Mas esse ainda conseguiu heat a sério, mesmo que legítimo, de quem queria mudar de canal. Posteriormente, além do mais óbvio atroz, até recordamos algumas coisas com risadas. Mas se existe caso que realmente não resultou e não tinha como resltar foi o de Jim Ross em 1996. Ainda não era o venerado veterano que é agora mas já era um comentador respeitado. Além de não haver a tal pachorra para um play-by-play com demasiadas opiniões, também ninguém queria já odiar JR.

Mas aconteceu e ele fê-lo com uma “worked shoot” em que criticava Vince McMahon – ainda por cima! – e o expunha como dono daquilo tudo e não um mero comentador. Nessa brincadeira introduziu ao mundo, os infames Diesel e Razor falsos, como parte de uma gimmick de agente que mandou uma data de talentos embora como vingança contra a WWE por anteriores tratamentos. E pronto, todo ele era nervos e falsos shoots. Como bem sabemos, aquela treta toda do “Fake Diesel” e o “Fake Razor” foi uma “bomb” de todo o tamanho, que foi a lado nenhum e também não tardaria muito até deixarem JR normalizar e deixar de ser um comentador vilão. Hoje em dia, como uma das grandes vozes de todo o sempre e um dos comentadores mais respeitados, senão o mais, é impensável vê-lo dessa forma. E, mesmo olhando para isso no passado como algo já decorrido, também não dá para levar muito a sério.