6 – Cancel Culture
Um exemplo recente. Muito recente, 2019-2020. Muito adequado aos dias de hoje, sendo que o nome da stable se refere a um movimento não-oficial com pernas para tomar caminho desproporcionais ou ser apenas um pseudo-movimento de mais barulho do que acção, focado nas coisas menos importantes, e deixando para trás coisas mais graves. Mas deixando qualquer tipo de observação a coisas alheias de lado, esta era uma stable que existiu recentemente no Impact Wrestling.
Encaixam nos dias de hoje até porque este mesmo escriba, neste mesmo Top Ten, já o tinha dito numa edição que listava gimmicks antigas que se adequariam novamente aos dias de hoje… Que os Right to Censor estavam perfeitos para a actualidade. Acho que até os coloquei na primeira posição! E lá me ouviram, para os lados da Anthem e decidiram fundar um grupo semelhante, também ele repleto de ironia: era liderado por Joey Ryan, o javardo do burgo, então chamado Joseph P. Ryan e Rob Van Dam, acompanhado da sua exuberante Katie Forbes, o casalinho incapaz de manter os seus afectos discretos e que fez o canal do Impact Wrestling ser banido do twitch. Era realmente uma ideia brilhante colocar esses como os moralistas lá do sítio.
A tal reciclagem muito óbvia e directa, com tanto disso como relevante hoje em dia, dos Right to Censor acabou por ver o seu fim abrupto, vítima do mesmo que os fundou: a ironia. Afinal diz que a personagem javarda do Joey Ryan não era só personagem e começaram a vir ao cimo uns certos esqueletos e podres de imensos lutadores independentes abusadores das suas liberdades e Joey não era dos que tinha apenas alertas ligeiros. Mais um mimo a acrescentar aos novos Right to Censor: os Cancel Culture foram cancelados por Joey Ryan ter sido legitimamente cancelado. É poético, admitam.
3 Comentários
Confesso que não percebi grande parte do artigo
Saudades do Sandow, mas ele está muito bem como Aron Stevens também!
Nem preciso citar nomes mas também da para encaixar o Heel estrangeiro.