5 – Chris Masters
Fácil de se fazer, também. Se um tipo tem um corpo um pouco mais escultural, vai logo ter que abraçar essa imagem de Adonis. Não fazer confusão com o lendário Adrian Adonis, que a gimmick desse era bem mais excêntrica e afeminada. Porém temos aqui listado Chris Masters que, antes de ser apenas um tipo mais simpático que fazia truques engraçados com os peitorais – estará essa imagem para sempre gravada na mente de Ozzy Osbourne? – tinha uma entrada bastante longa para posar.
Também nesta entrada não dá para fazer apenas o paralelismo entre um e outro. Sempre existiu disto, há vários. Masters perdia muito tempo na sua entrada a fazer poses a sugerir que podia ter sido esculpido por Michelangelo, se este estivesse mais inspirado ainda. Era subtil ao autodenominar-se de “Masterpiece.” Até seguiu um Superstar que andava a fazer isso pouquíssimo tempo antes dele, nem sei se os seus tempos se chegaram mesmo a cruzar. “The Reflection of Perfection” era a gimmick de Mark Jindrak, de tiques semelhantes, assim que foi substituído por Batista num potencial lugar nos Evolution. E a quem devem eles toda essa mania?
A muitos, mas vamos destacar um certo narcisista. Olhando, especialmente, para o dramatismo e exagero da entrada de Masters, é normal que tudo remonte para Lex Luger. Mesmo que ele tenha tido essa gimmick por pouco tempo, – precisavam dele para um overpush de patriota e se calhar até havia mais a render com isto – quando chegou à WWE, tinha a gimmick de “Narcissist” que tinha que ter uma entrada e obsessão com a própria imagem bastante semelhantes. Rodeava-se sempre de beldades e muitos espelhos porque, lixem-se lá as senhoras, Luger queria era olhar para o próprio corpo. Sessões de poses muito semelhantes. No núcleo da gimmick, todos eles devem a Rick Rude, que deixava todos os restantes falarem por si. Mais recentemente tentaram semelhante com Bobby Lashley, que também posava e exibia “músculos em sítios onde nem sequer se tem sítios,” à boa maneira de Jerry Lawler, auxiliado por Lio Rush. Mas aí a mística era imediatamente quebrada quando ele simplesmente apontava o traseiro ao público e não conseguíamos levar a sério. Imaginem lá o Masters ou o Luger concluírem as entradas deles dessa forma!
3 Comentários
Confesso que não percebi grande parte do artigo
Saudades do Sandow, mas ele está muito bem como Aron Stevens também!
Nem preciso citar nomes mas também da para encaixar o Heel estrangeiro.