3 – “Diz lá McMahon, sim…”
E por falar em grandes momentos históricos que, a longo prazo, deram em desperdício de potencial! Tem assim tantos nesta lista? É capaz, o que não falta é disso! Este foi um grande momento, um ponto final num programa televisivo e pontapé-de-saída para uma nova era. Com uma intriga que nos deixava em pulgas e à espera do que pudesse vir a seguir, enquanto nos mantínhamos na incógnita do que viria a seguir.
Estávamos em 2001 e a WCW, vítima de boa concorrência e dos seus próprios erros, não aguentou e acabou por ceder. A sua compradora? A velha rival. A WWE, de Vince McMahon. Que não a iria apenas obter simplesmente, iria tirar partido disso, ficando com a sua biblioteca, alguns talentos, alguns títulos, muita coisa. O que incluía um angle. O episódio final do Nitro foi muito especial. Vendido como um “Night of Champions,” como viria a ser tema de um PPV da WWE, todos os títulos foram defendidos e o fecho foi um combate amigável, de despedida, entre Sting e Ric Flair, que não assinariam com a WWE. Mas havia uma surpresa para o final. Que originaria um grande final simultâneo para o Monday Nitro e para o Monday Night Raw.
Nele, vemos Vince, a partir de Cleveland, onde decorria o Raw, a fazer troça da WCW e a gabar-se da compra, afirmando que queria assinar o contrato na Wrestlemania, no fim-de-semana seguinte. E leva com a surpresa de uma vida. O próprio filho, Shane, a afirmar que realmente era um McMahon o novo dono. Só não era Vince. E assim Shane anunciaria a WCW em sua posse. Um final do caraças, que nos deixou a especular o que poderia sair daí no futuro. A curto prazo, foi mais fogo para a rivalidade entre pai e filho, que por acaso até culminou num grande combate na Wrestlemania, talvez melhor que aquilo que tinha direito a ser. A longo prazo, foi a storyline da Invasion, que bem sabemos o desperdício de potencial que foi. Mas é o tipo de momento que nunca dará para repetir!
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