10 Grandes estrelas vindas de Tag Teams – Top Ten #319

2 – Bret Hart

Já tinha deixado a pista de uma entrada muito óbvia para quem ainda não tenha desassociado totalmente esta lenda, dos maiores de sempre, ao seu passado em tag team, que foi assim que ele chegou à WWE. Os tais cunhados que vinham da Stampede, parte de uma enorme família de legado talvez ainda maior. Bret Hart e o seu cunhado. The Hart Foundation. Foi o que realmente lançou Bret, que a ideia inicial até era um lançamento a solo com uma gimmick de cowboy. Mas ele não é parvo.

Todos sabemos o quão fantásticos eram os Hart Foundation. Uma combinação estupenda de estilos diferentes, redefiniram o wrestling em equipas, ou se calhar definiram-no mesmo, da forma como o conhecemos hoje. Ridículo seria ter que vos estar a dizer qual a importância de Bret Hart no wrestling, o seu talento, porque é que o nome dele é só um dos mais valiosos e dos primeiros a sair na enumeração quando se chama pelos melhores de sempre. Têm uma ideia do homem, não têm? Três pares de cachaços se só tiverem uma pequena vaga ideia e é o quanto eu pretendo gastar tempo com. O que é mais interessante é o destaque. Porque foi Bret o destacado da dupla de cunhados?

Olhamos para os outros casos e vemos que há um que se destaca por ser a “total package.” E Bret era? De facto em ringue, era fantástico, não terão havido muitos mais ao nível dele, a alcunha “Excellence of Execution” não lhe foi dada à toa. Mas o resto? Todos sabem e o próprio Bret reconhece que o microfone foi um obstáculo para ele. Já ele tinha melhorado e ainda se enganava regularmente e atropelava-se a si mesmo com as próprias palavras. Mas durante os tempos com os Hart Foundation? Ele era terrível mesmo. Até os óculos-de-sol, sua imagem de marca, não eram só para ser cool, inicialmente eram mesmo para lhe esconder o nervosismo. Quem é que carregava aquilo tudo? Era Jim.

Ele é que era uma bola de carisma e dava umas tremendas promos, quão intensas ou hilariantes que tivessem que ser e ainda é uma pena que ele nunca tenha tido um “evil laugh off” com Ted DiBiase. Era Bret o que tinha o físico que mais encaixasse nos parâmetros? Também não! Longe de ser um “zé fraquezas,” ele foi um dos que teve que romper moldes físicos para singrar. Já Jim era um tipo mais fortemente constituído. Porque se destacou Bret? Olha, porque ele era mesmo assim tão bom! Não dava para negar a sua crescente popularidade e performances impecáveis.

Na hora de procurar um novo tipo a quem “entregar” a companhia, lá decidiram seguir com Bret, que viria a tornar-se WWE Champion por várias ocasiões. Por muito que tentassem sacar de outro Hogan à força com Lex Luger ou Diesel, – que podiam ter tido chances melhores se não se precipitassem – estava definido pelo povo que ele é que era a cara da companhia durante a problemática “New Generation Era.” Até sair em terríveis mas históricos termos. The best there is, the best there was, the best there ever will be. Independentemente dos obstáculos.