10 Grandes estrelas vindas de Tag Teams – Top Ten #319

9 – Scott Steiner

Um nível de estrelato questionável e que pode variar de espectador para espectador. O lançamento a solo de Scott Steiner pode ter sido de sucesso e que lhe desse destaque, mas mudou-o para pior. Deteriorou a sua forma física em prol da imagem exagerada – passou a ser o “genetic freak” – e ficou mais associado a promos disparatadas – um bom dicionário classifica-as como “à Steiner” – do que a boas performances em ringue.

Mas se alguém ia ter destaque a solo dos dois irmãos seria ele. Rick Steiner era o lutador mais purista, essencial numa dupla mas sem as ferramentas para ser um lutador a solo de grande destaque. Era Scotty quem as tinha. Era impressionante em ringue, com um atletismo ridiculamente espantoso para a sua constituição física e era realmente o mais carismático na comunicação. Fazia sentido o seu push.

Se realmente fosse esse o Steiner que viria a ter o destaque, com os tais factores que o fariam estragar-se. Perdeu muitos dos seus dotes em ringue e o que realmente se manteve e até se ampliou foi o seu carisma, com as suas promos cada vez mais loucas, a ganhar destaque, com os seus problemas simplesmente nas calinadas, sem que se pudesse retirar-lhe algo à entrega e intensidade. Aliás, só se tornou mais hilariante.

Mas tinha o suficiente para chegar cada vez mais longe na WCW, onde chegou a World Heavyweight Champion e a uma frequente figura de destaque. Chegou já estrela feita de novo à WWE, rivalizando com Triple H pelo título Mundial numa série de combates ainda totalmente afamada e recordada com dos piores combates daquele tempo.

Porque aquele Steiner já não dava para muito. Mas o nome sim. Levou-o a outras companhias, a um estatuto lendário internauta como matemático que ninguém lho tira, a ser o Scott Steiner. Membro de uma equipa imensamente respeitada mas com peso suficiente para ser o seu próprio ícone. Tenhamos nós qualquer “sympy” por ele ou não.