10 Grandes pushes imediatos… para nada – Top Ten #310

8 – Vladimir Kozlov

O ex-lutador Ucraniano, a fazer de Russo, não se pode queixar de não ter tido uma verdadeira chance de se mostrar. É que teve uma chance e pêras, logo mal chegou. A malta é que não foi nadinha com ele, desde o início e o push que recebeu logo ao chegar pode mesmo considerar-se exagerado e ninguém estava com vontade de o ver. Por muito amor que ele declarasse pela “Double Double E,” parece que não recebia tanto amor de volta.

Quer-se dizer, da própria “Double Double E” até recebia. O maltrapilho chegou lá em 2008 a squashar jobbers e, em cinco meses, já tinha o WWE Championship na mira. A sua personagem não tinha música de entrada, nem vídeo no grande ecrã, apenas escuridão e uma luz a acompanhá-lo. Com silêncio. Que era silêncio mesmo, não era o público que ia fazer muito barulho por ele. A partir do Outono começou a voltar a sua atenção para Jeff Hardy e o WWE Champion Triple H, o que já causava temores.

Teve a chance ao título no Survivor Series desse ano, com Edge a substituir o lesionado Jeff Hardy e a sua performance foi muito mal recebida, sugerindo que não era só overpush, se calhar o gajo não era assim tão bom. Manteve-se invicto até sofrer o primeiro pin na Elimination Chamber do início do ano seguinte, às mãos de Undertaker, com quem rivalizou e o seu primeiro pin em competição de singulares para Shawn Michaels, só para terem noção da dimensão dos nomes necessários para o parar. E essa derrota para HBK foi a lutar pelo direito de enfrentar Undertaker na Wrestlemania, só para terem noção de onde ele já estava a chegar.

A insistência ainda se manteve por algum tempo mas não havia mesmo forma de convencer o público de que Vladimir Kozlov era um vilão de topo. Portanto não demorou assim tanto até lhe ser atribuída uma personagem cómica, em parceria com Santino Marella, com quem ainda chegaria a ser Tag Team Champion. E sacou de bem maiores reacções do público no seu “dance off” com ele do que em qualquer tentativa de ser um monstro credível. Quando já não havia nada para ele, lá o mandaram embora e retirou-se dos ringues, após um breve percurso no Japão.

Hoje dedica-se mais à representação e a trabalhos como duplo, onde lhe vai tudo correndo bem. E, à custa disso, já ganhou um caparro que muitos diriam que ele está á espera que o chamem de volta.