7 – Lord Tensai
O raio do velho! A culpa não é dele, mas considero um caso tão extraordinário para se poder incluir aqui. É claro que ele já tinha anos e anos de carreira e já tinha passado pela WWE muito antes para ser um “push imediato.” Mas regressava com uma personagem nova, com pouca menção de já o conhecermos bem e tentaram elevá-lo ao céu com uma pinta, como nunca tinham tentado antes.
Matt Bloom já tinha passado pela WWE em finais da década de 90 e início da seguinte, onde teve uma catrafada de nomes. Ora Prince Albert, ora só Albert, ou A-Train, a maior constante era a de que era sempre um midcarder, sacando de uma ocasional tag team como as parcerias com Test ou Big Show. Saiu em 2005 e a partir daí conseguiu um percurso muito respeitável no Japão, chegando a exibir dotes que nem lhe eram conhecidos em território ocidental. Até foi um veterano notável, ao ponto de o chamarem de volta. Parecia uma boa proposta de voltar à sua casa inicial, dar uns toques, divertir-se um pouco e reformar-se, ficando depois com um bom posto dentro da empresa. Não, por alguma razão agora é que tinha que ser o maior.
Se esteve no Japão agora era Japonês e a sua nova gimmick de Lord Tensai, de cara tatuada e tudo, vinha para partir tudo. Foi um Heel monstruoso demolidor. Ou era para ser. O problema é que a malta estava fartinha de saber quem ele era e não conseguia levá-lo a sério e combates que deviam ser sessões intensas de porrada, eram decoradas com cânticos de “Albert.” E se acham que a coisa não foi longe demais ele, na altura, andava a conseguir pins limpos sobre gajos como John Cena ou CM Punk, o que lhe valeu uma breve corrida ao WWE Championship.
Tiraram-lhe o “Lord” para ficar só Tensai, como é habitual neles, ou só mesmo para achincalhar, para ficar com mais um nome na lista. E num instante aperceberam-se que foi má ideia e lá o deixaram cair no card, antes de lhe dar a reforma, com um papel cómico onde se pudesse divertir um pouco. O que devia logo ter sido. Num instante estava no ringue a dançar em lingerie, porque na WWE, o 8 e o 80 estão muito próximos e pelo meio bastou um segmento à la Shockmaster com Santino Marella e uma confissão de que a tatuagem facial era só uma receita de sushi.
Eventualmente reformou-se e lá ficou com um excelente emprego como principal treinador no NXT e no Performance Center, onde já pode descansar com o seu nome, Matt Bloom. Mas isso depois de já ter sido comentador no NXT como Jason Albert, porque a este ponto já devia ser uma rib com a colecção de nomes.
4 Comentários
Iria falar sobre o Del Rio, mas percebi que ele vai estar no proximo tema, ja que no fim mesmo dando varios mundiais a ele e um Royal Rumble foi uma grande perca de tempo.
Mrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr Kenedyyyyyyyyyyyyyy Kenedyyyyyyyyyyyyy!!!!!!!
Sempre que eu vejo alguém falando do Ryback, eu me lembro de um antigo usuário aqui do site, que tinha o nick de Ryback Rules, era um fanboy do Ryback e hater do Daniel Bryan, sempre comentava coisas sem sentido.
Engraçado kkkkk