5 – Tatanka
Nem os culpo por tentarem dar uma segunda vida a Tatanka, já cerca de uns dez anos depois de lá ter estado. Regressou na Royal Rumble de 2006 e a sua entrada causou um pop inesperado e o veterano estava mais over do que qualquer um poderia imaginar. E isso que, na sua primeira passagem, ele era sempre aquele “big thing” que nunca chegava propriamente às “big things” tipo um único mísero título.
Chegou à WWE pela primeira vez no início da década de 90, em 1991, com uma streak invicta que durou até 1993. Daí apenas saiu uma oportunidade pelo título Intercontinental na Wrestlemania que acabou num mísero “count out.” A sua primeira derrota seria para Ludvig Borga e, apesar de utilizar a sua origem Nativo-Americana para ser um patriota dedicado, não foi daí também que teve o seu maior break. Mas era um Superstar de midcard alto, por vezes quase topo, inclusive quando virou Heel e se juntou à Million Dollar Corporation.
A partir de um escândalo violento e sexual – cometido por Jimmy Del Ray, dos Heavenly Bodies – foi suspenso enquanto decorria a investigação – Tatanka tinha meramente convivido com Del Ray no dia do incidente em que drogou, violou e rapou metade da cabeça a uma mulher, porque wrestlers antigos eram umas jóias de uns moços – e abandonaria a companhia pouco depois, em 1996.
Não se aliou a nenhuma outra companhia grande e até passou despercebido. Trouxeram-no de volta então em 2006 na Royal Rumble – antes disso tinha competido em house shows e foi árbitro convidado no SummerSlam de 2005 num combate entre Kurt Angle e Eugene pela medalha Olímpica – e foi tão bem recebido que ficou lá no Smackdown ao longo desse ano, chegando a ter o seu momento como Heel numa feud com Bobby Lashley e contra as arbitragens da WWE, fazendo estranhos paralelismos com a perseguição ao seu povo nativo.
Saiu no início de 2007, aplaudido, mesmo que esta sua passagem tenha sido muito breve, pouco notável, nada frutífera e pouco recordada hoje em dia. Contudo, Tatanka sempre adorou a WWE, foi ele que pediu para sair pelas suas razões e afirmou que gostaria de voltar. E voltou. Está lá agora, mas com um contrato de lendas que o tem como embaixador, representante e até aparece em ocasiões especiais como o Old School Raw ou a Andre the Giant Memorial Battle Royal da Wrestlemania 32.
Ele até pode nem ter alcançado assim muita coisa nas suas duas passagens. Mas já se está a rapar o tacho para o Hall of Fame, não está?…
4 Comentários
Jinder Mahal vai estar no topo dessa lista, aposto.
Obviamente não, todo mundo sabe que o jinder foi campeão mundial por meses.
Shelton Benjamin, Mickie James também podiam constar numa lista destas
Batista (Bootista)