10 “Grandes” Regressos Esquecíveis – Top Ten #305

4 – Mr. Perfect

Curt Hennig, lendário lutador e Hall of Famer. Não é nome que soe estranho ou desconhecido a qualquer fã, nem que tenha que se reforçar que era Mr. Perfect, já ele um lutador de segunda geração. É daqueles nomes que, mesmo sendo um Hall of Famer consagrado e um dos grandes de todos os tempos, fica aquela sensação de pecado e aquele azedo por nunca ter sido WWE Champion.

Apesar de tudo, ainda foi Campeão Intercontinental por duas vezes – muito curiosamente, é só mais um reinado que o filho que ainda lá está hoje – e já na sua segunda passagem. Já tinham tentado lançá-lo na WWE no início da década de 80. Mas foi no final que ele se tornou estrela, com a gimmick de Mr. Perfect, que o manteve invicto entre 1988 e 1990, antes de partir para caças a ouro e rivalidades de topo.

Lesões – e até mesmo algumas ausências inexplicadas – mantinham-no on e off de TV, acabando por ser reduzido a papéis fora de ringue, incluindo como comentador, árbitro convidado ou manager. Curiosamente, a sua última história na WWE foi em 1996 e foi a ajudar um jovem Hunter Hearst Helmsey a conquistar o seu primeiro título Intercontinental.

Foi para a WCW onde voltou a ter sucesso como competidor em ringue durante uns anos e ainda percorreu independentes após a aquisição da companhia pela WWE. Foi na Royal Rumble de 2002 que anunciaram o seu regresso. E teve um desempenho estupendo. Constou entre os três finais, teve uma fantástica reacção e aguentou-se muito bem com nomes de topo da altura como Kurt Angle e Triple H, um dos seus últimos contactos na sua anterior passagem na WWE. Valeu-lhe o contrato a tempo inteiro e seguiu para o Raw onde feuds com Stone Cold Steve Austin e Rob Van Dam podiam ter cimentado o seu estatuto cimeiro pós-retorno.

As suas cedências para o Sunday Night Heat e tag teams forçadas com midcarders da altura sugeriam o contrário. Altos e baixos e de pouca duração. Meteu-se à bulha com Brock Lesnar – of all people – na infame “Plane Ride from Hell” enquanto estava bêbado e acabou despedido, ainda no mesmo ano em que voltara. Felizmente reconheceram-lhe os méritos, mas infelizmente já de forma póstuma. Não pôde fechar o seu capítulo WWE em grande.