2 – O contrato dizia McMahon, sim…
Pronto, até já se falou disto. E era inevitável. Porque estamos a falar de momentos. E não das suas resoluções a longo prazo. Esta storyline não se desenrolou da melhor forma, desperdiçou o seu potencial e algumas das suas próprias trocas e baldrocas qualificaram-se para o Top Ten da semana anterior, a antítese deste.
Porque o momento em si foi épico e acho que nem vale a pena estar a explicar o quão significativo e histórico foi. O que também acabava a Attitude Era, era a extinção de uma das coisas que puxava a uma atitude edgy mas infantil, o que até forçou à remodelação de conteúdo, quase em pânico: a concorrência. A era acaba com uma vitória e acontece o colossal: a WWE compra a rival que em tempos lhe vencia, a WCW. Já com a promissora ECW no bolso. Que tempos. Imaginem como ficaria uma internet naqueles tempos, tudo em pantanas. Sem internet até dá para fazer umas coisas giras em TV, admitamos. Como o grande momento da revelação.
Primeiro, o surreal. Aquela transmissão do Raw e do Nitro em simultâneo foi mesmo um autêntico festival de bizarria. Mas faltava saber como a coisa se ia dar. Iam fundir-se? Deixaria o Nitro viver como um mundo à parte? Tentariam manter a “guerra” mesmo que agora só interna? Ou seria totalmente enterrada e humilhada? Seria o mais evidente de se esperar, se formos sinceros. E aconteceu. Mas até lá… Porque não uma storylinezinha para aquecer? Vince a dar de caras com Shane, seu próprio filho, e também ele seu ocasional rival, a dizer-lhe que sim, o contrato do novo dono da WCW tinha lá McMahon no nome… Mas se calhar era o outro. O momento da transmissão – Shane, do Nitro, a dizer isso ao pai, no Raw – e a reacção do velho estão num Hall of Fame de momentos. E claro, o pontapé-de-saída que foi. Pena que o jogo depois tenha sido fraquinho, mesmo com os seus ocasionais golos.
1 Comentário
Confesso que apesar de conhecer todas, praticamente nenhuma é do meu tempo… Das mais recentes que me tenha chocado mais, aconteceu num TakeOver do NXT, quando um tal de Strong traí o Pete Dunne para se juntar as UE, quando tinham tudo para ganhar os títulos de duplas