10 Grandes twists que fizeram história no Wrestling – Top Ten #472

7 – E o novo GM é…

Hoje até parece um passo tão lógico. Normal, muitos de nós quando lá chegámos, já tinha acontecido e é a primeira associação. Mas na altura foi enorme. Eric Bischoff é hoje um WWE Hall of Famer e, goste-se dele ou não, ou que se concorde pouco ou muito pouco com o que ele diz, é merecido. Mas isto na altura foi enorme e surreal.

Um novo ambiente começava a instalar-se na WWE. Algo tinha que ser feito para manter as coisas entusiasmantes visto que… Já não havia concorrência. Aquela competição quente estava ganha e agora tinha que se dar um jeito à coisa, a motivação tinha que ser outra, não podia ser o único bicho a morder e a fazer as coisas mexer. Então nova ideia. Com vários programas, vamos criar um clima de competição interna! Divida-se o plantel em dois e teremos o Raw e o Smackdown como dois mundos diferentes. Até as equipas de produção eram diferentes e sentiam-se mesmo as diferenças entre programas. Cada brand também precisava do seu General Manager e aí é que estava guardada a enorme surpresa.

Lá brincaram com as emoções do povo ao dar a entender que era alguém muito surpreendente. Ele estava lá e nós não o podíamos ver ainda. Mas fez o Booker T ficar incrédulo, por exemplo. “Tell me I did not just see that.” Pois mas quem, Booker, quem?! Quando se revelou, muitos não queriam acreditar. Após anos a competir, como azedos rivais, após anos a causar dores de cabeça a Vince enquanto ainda lhe vencia, acontece o surreal: Eric Bischoff chega à WWE como figura autoritária do Monday Night Raw, programa contra o qual competiu, e celebra naquele palco, de mão dada com Vince McMahon. Caramba, que essa imagem fora-de-série devia estar bem mais imortalizada hoje em dia que o que realmente está. Mas ainda assim está na mesma. E sim, o Paul Heyman da outra rival foi o General Manager do Smackdown. Mas ele já lá estava. E, muito sinceramente, fugir para lá sem dizer aos empregados quando a companhia estava à rasca era uma coisa extremamente Heyman de se fazer, sem surpresas por aí.