1 – Retribution
Aí estão eles. Estavam à esperinha de alguma coisa que os trouxesse à baila, não era? Ao tempo que já andavam a falar deles! É porque não estão esquecidos e até são bastante memoráveis. Como um dos grandes falhanços, senão o grande, na era pandémica, um tempo tão difícil e no qual até se safaram de forma razoável, fora isto.
Então até faz sentido que os primeiros classificados sejam estes mais recentes, ainda frescos. Mas nem só por isso. Se calhar é mesmo plausível considerar-se que isto fosse um descomunal fracasso logo desde o início. Começou de forma misteriosa e até aí, tudo bem. Especulava-se sobre alguém que andava a hackear a programação e instalava-se o pânico por vandalismo nos bastidores. Também aí nem sempre faziam grande coisa, mas damos chance para ver onde vai dar, não é? Mas pronto, tinham a Charly Caruso em alvoroço a reportar actos de quasi-terrorismo nos bastidores ao revelar… Equipamento caído no chão. Os monstros! Claro que tal acto só podia indicar que estavamos a lidar com pessoas muito perigosas. Ou gatos. O que fosse. Havia coisas a ser derrubadas.
Finalmente deu-se a revelação dos Retribution, grupo liderado por Mustafa Ali, que há muito andava a prometer algo assim mais arriscado. Tudo na revelação foi imediatamente ridicularizado e virou chacota. Nomes fantásticos como T-Bar, Mace, Slapjack, Reckoning e Retaliation já eram promissores. Aquelas máscaras então, eram ali bem da pontinha da orelha. Os talentos por trás das máscaras eram facilmente reconhecíveis e toda a gente ficou apenas com pena. A sua chegada teve 0 de ameaçador e apenas pareciam um grupo de adolescentes irrequietos que se achavam os maiores delinquentes porque escreveram um palavrão no quadro da sala de aula. Com o tempo, não melhorou. O grupo era uma piada. As reacções internautas eram arrasadoras. E profissionais, desde comentadores, jornalistas a colegas, estavam sem palavras para o quão mau era tudo aquilo. Os performers sentiam-se devastados com aquela “oportunidade” e foi tudo por água abaixo, para surpresa de ninguém. Olhando aos talentos: Mustafa Ali, Dijak, Mace, Shane Thorne, Mia Yim e Mercedes Martinez… A Mia é a única que lá está ainda, e também ela teve que voltar por já ter saído antes. Só para verem o bom futuro e por onde andariam os ânimos de cada um deles…
Fica a listagem concluída mas é, realmente, um tema debatível. Portanto o Top Ten não acaba aqui, simplesmente passa para vocês e para a continuação através de comentários. Tanto dá para reforçar estas ideias como defender alguns destes grupos. Que o sucesso tenha sido muito limitado, talvez tivessem mais potencial e aí podem intervir em defesa. Talvez a dizer, também, como as coisas podiam ter sido feitas de maneira diferente, como se podia ter aproveitado melhor isto. E, claro, nem a listagem acaba se tiverem mais exemplos a acrescentar.
O único que acaba é a minha parte, até regressar na próxima semana, como planeio. Ainda há tema à volta disto a tratar, até porque isto das stables não é só dar aproveitamento a estrelas estabelecidas, é também lançar algumas. Portanto agora vamos lá a ver se não há enterro e demasiada ambição para listar dez antigas stables que lançariam futuras grandes estrelas. É suposto cavar mais fundo, talvez vos ocorram alguns, ou talvez até estejam a pensar noutros que até já nem se adequam na ideia que tenho.
É estar cá para ver na próxima semana. E conto convosco, que mesmo que estejam aí estendidos algures, já a desfrutar do calor do Verão, a suportá-lo como é possível… Dar um salto aqui requer só uns minutinhos. Um bom SummerSlam a todos, fiquem bem e até à próxima!
4 Comentários
e hoje Ali e AJ frances (“flop dolla”) são incríveis na TNA
Os Retribution tinham tudo para ser uma excelente stable, mas foi destruída pelo horrível booking que tiveram. A ideia desta stable era boa, o Mustafa Ali era um excelente líder. Mas naquele tempo ainda tínhamos outro senhor a controlar a equipa criativa e mais uma vez destruiu algo que poderia ser bom.
O velhote realmente não era dado a stables, Hurt Business, Sanity, APA (os originais do NXT) e os Retribution eram, para mim, cheios de potential e o velhote não fez nada deles e deixou os membros piores do que estavam. Uma pena.
Apesar de saber que main roster não é o “início”, uma pequena referência (por gosto pessoal, admito) ao Sanity, que também pareciam que iam a algum lado no NXT e depois o Vince fez das dele…
Shield e Evolution são menções óbvias, vejamos o que o Chris traz para a semana que vem.
Bom artigo, um bom SummerSlam!