10 Grupos de Pouco Sucesso Condenados desde o Início – Top Ten #504

3 – X-Factor

Para contextualizar, vamos lá recordar um termo nada simpático. Quando um lutador começa a juntar daquele heat genuíno, não de Heel, mas sim de quem não o quer ver e quer mesmo que ele desapareça do ringue e do ecrã de uma vez. Esse heat é conhecido, entre fãs mais gozões, como “X-Pac Heat.” Ficou assim. A origem? Ora essa, X-Pac.

Sim, pode ser respeitado e até pode já ter feito muita coisa boa, ninguém nega a influência do antigo 1-2-3 Kid. Já é Hall of Famer por duas vezes e tudo, só não o é ainda em nome próprio e não sabemos se realmente irá algum dia. Mas tudo bem. Ali depois de passar a década de 90 e no início da loucura dos 2000, já não restava paciência para X-Pac. A sério, o povo estava mesmo farto dele e do destaque que lhe era dado e simplesmente não gostavam dele. Qual seria o passo mais lógico a dar? Pois, com certeza, tê-lo a liderar um grupo, porque não?

Deram-lhe o nome de X-Factor e, para além de ter um líder que o público não tinha muita paciência para suportar, também não se acompanhava de estrelas que o compensassem propriamente. Um deles era Albert e o outro era Justin Credible. O mesmo Justin Credible que já tinha desfrutado da sua própria dose de “X-Pac Heat” na ECW, onde foi considerado o ECW World Heavyweight Champion menos popular – algo que, hoje em dia e em retrospectiva, já é visto como muito injusto. Quase que podia ser esse o conceito do grupo: juntar uma data de tipos que o povo não queria ver. Todos juntos ali. A dominar o midcard – mais ou menos, vá, o X-Pac teve um Lightheavyweight Championship e o Albert um Intercontinental nesse tempo – sem deixar qualquer marca. O que o povo mais gosta de lembrar – e acreditem que encontro sempre este trio listado em tudo o que seja lista com este tema ou “worst of” – é a música de entrada: um tema com tantas influências diferentes misturadas e a conseguir não ter algo a ver com qualquer um dos integrantes.