10 Influências Deixadas pela TNA – Top Ten #394

9 – As Knockouts

Com altos e baixos, sempre foi plausível argumentar que a TNA andava à frente no que à divisão feminina dizia respeito. Principalmente naqueles infames tempos das Divas. Raparigas e mulheres, ao trabalhar para a TNA, também tinham um nome para o seu posto, mas um diferente que não se sentia redutor e que rapidamente abraçaram como algo que até lhes dava poder: Knockouts.

Logo de início, sentia-se a diferença, mal se inaugurou aquela divisão e se lhe atribuiu um título. Gail Kim, competidora que já tinha tido uma passagem pela WWE onde se revelara bastante promissora ao conquistar o Women’s Championship logo na sua estreia, mas que não passara daí e talvez não encaixasse na divisão que começava a caminhar em direcção a um caos que se confirmaria uns anos mais tarde, vence um torneio, conquista o título e torna-se a cara da divisão na altura e para sempre. Parte do torneio e quem lhe retiraria o título e viria a ter rivalidades a marcar a história da divisão e da companhia era Awesome Kong, alguém que não cabia naqueles moldes de “Diva” que procuravam a toda a força por outros lados – nem quando a foram mesmo pescar.

A divisão das Knockouts continuou destacando-se ao longo dos anos, sofrendo os seus altos e baixos, por vezes também se deixando escorregar para um lado mais “Diva,” mas com suficiente respeito para ser destacada e considerada como a “Women’s Evolution” antes de ter havido essa (r)evolução sequer. Bons combates e destaques dignos a acontecer com suficiente pontualidade para nunca ter havido uma desistência na divisão por parte dos fãs ou das competidoras que a procuravam, fizeram da TNA uma companhia a ter em conta por quem procurava wrestling feminino na TV mainstream e não o tinha noutro lado.