10 Influências Deixadas pela TNA – Top Ten #394

8 – Reinvenção de estrelas

Vamos a supor que realmente a TNA era vista como uma espécie de segunda liga, ou lá o que fosse, do wrestling mainstream. É redutor, mas pode olhar-se a essa algo injusta definição como libertadora. Claramente não tem o mesmo sistema quasi-ditatorial de uma WWE muito controladora, com patrocinadores, um público casual e um patrão tolo sempre a olhar de perto. Pode sempre dar mais liberdade a alguns lutadores para se reinventarem, darem asas à sua criatividade e terem uma segunda chance.

Nunca dava para ser visto como uma casa para sobras, quando na verdade era um excelente sítio para “reabilitar” e crescer. Quer seja para lá ficar e ganhar protagonismo dentro da companhia ou para regressar à WWE onde não tinham conseguido logo. Sim, há bons exemplos disso como um bem flagrante Drew McIntyre, enterrado na WWE, mas que chegou à TNA com estrondo, para se tornar uma das estrelas de topo, de valor inegável e a sair de lá já como um ex-Campeão Mundial e uma das caras de topo. Voltou à WWE, não como menos que isso até hoje. Nessa vertente dos Campeões da WWE após muitos anos de espera também Bobby Lashley saiu um pouco mal amado por ser aquele tipo musculado limitado overpushed, mas uma passagem por MMA e duas pela TNA, com a segunda bem mais bombástica e com melhorias impressionantes, tornaram-se um retornado muito bem-vindo à WWE onde ninguém acha que ele mereça menos que aquele cinto que tem actualmente.

Aplica-se a alguns promissores que não conseguem pegar na WWE, nem à primeira nem no regresso, como o alarmante EC3, que provou que é talento daquela casa. E mesmo além dos promissores, até um veterano pode reinventar e apresentar imenso aí: olhem para um lutador como Bully Ray e a forma, que ninguém diria, como ele se estabeleceu como um lutador de singulares de topo ou até um Matt Hardy, já estabelecido a solo mas como midcarder, a mostrar-nos o quão verdadeiramente criativo e fora-da-caixa ele consegue ser, ao ponto de ser aquilo que já lhe associamos de imediato. Olhando por aí, a TNA parece uma boa casa para lá passar um tempo. E não é para umas férias, porque trabalha-se imenso. Simplesmente pode trabalhar-se quanto realmente queira.

4 Comentários

  1. nZo3 anos

    O r-truth devia voltar pra inpact wrestling porque lá ele se saia bem melhor na wwe ele só fica correndo atrás do 24/7 champion junto com o akira tozawa e a tamina

  2. El Cuebro3 anos

    Esse artigo me fez lembrar tanta coisa boa da TNA e que ainda tem um pouco no Impact de hoje em dia, acho que foi um dos melhores que já li por aqui, realmente muito bom e disse muitas verdades, saudades da Beer Money, Drew Galloway, as primeiras parcerias com NJPW e ROH, também as lutas pelo X-Title, etc, grandes momentos!

  3. Luiz3 anos

    Amava a TNA, o ringue hexagonal, os combastes fodas, as estrelas que ali tinham, época boa que ficava ansioso por um PPV deles, hoje não acompanho mais, mas só tenho a agradecer por possibilitar alternativas no mundo do wrestling

  4. 13cm3 anos

    Bom Top.
    Para semana que vem prevejo, os nomes do Hogan e do Vince Russo sendo citados algumas vezes.