7 – Tipos de combates
Fosse mesmo a tentar estabelecer a sua própria identidade a toda a força, o certo é que realmente esforçavam-se por criar as suas próprias coisas novas, a partir dos tipos de combates. Tinham um ringue diferente, importado da lucha libre, mas não ia ser suficiente, tinham muito mais para inventar.
Claro que também tem as más ideias. Claro que é o que vai acontecer com muitas ideias e pouco filtro, tenta-se tudo. E se calhar a malta lembra-se sempre das piores primeiro porque se tornam inevitavelmente mais mediáticas. Como a Reverse Battle Royal, suficientemente terrível para já estar imortalizada como meme, mas aparentemente não o suficiente para impedir de voltar a acontecer. Há sempre a infame “Electric Steel Cage” e o pouco aplicável “Terrordome” que dificultava a visão dos espectadores e a saída dos lutadores daquela cúpula. Perguntem ao Homicide. Depois há sempre um que até deixam tornar-se legado e poderá ser um pouco mais divisório, como o combate King of the Mountain, a alimentar-se da sua própria estranheza e com potencial para ser extremamente confuso para quem o veja pela primeira vez.
Pronto, olhemos ao melhorzinho. Quer seja algo mais raro como o Clockwork Orange House of Fun saído da retorcida mente de Raven. Ou algo que já foi mais comum e que talvez já deixe algumas saudades, como a sua versão mais personalizada e simplificada do WarGames, a que chamaram de Lethal Lockdown e que já nos deu uns clássicos. Mas claro que o que se deve destacar e que já está próximo de ser sinónimo com a identidade da companhia é o Ultimate X. Combate perigoso mas que permite sempre alguns dos spots mais arriscados feitos pelos profissionais mais atléticos e loucos e que serão reproduzidos para sempre, a lembrar o que é possível fazer num combate tão fora do usual. Este ano até aumentaram o seu legado ao realizar o primeiro Ultimate X feminino que, por muito constrangedor que tenha sido, foi o primeiro e saem vénias para todas as integrantes por terem feito parte de um combate que já é histórico.
4 Comentários
O r-truth devia voltar pra inpact wrestling porque lá ele se saia bem melhor na wwe ele só fica correndo atrás do 24/7 champion junto com o akira tozawa e a tamina
Esse artigo me fez lembrar tanta coisa boa da TNA e que ainda tem um pouco no Impact de hoje em dia, acho que foi um dos melhores que já li por aqui, realmente muito bom e disse muitas verdades, saudades da Beer Money, Drew Galloway, as primeiras parcerias com NJPW e ROH, também as lutas pelo X-Title, etc, grandes momentos!
Amava a TNA, o ringue hexagonal, os combastes fodas, as estrelas que ali tinham, época boa que ficava ansioso por um PPV deles, hoje não acompanho mais, mas só tenho a agradecer por possibilitar alternativas no mundo do wrestling
Bom Top.
Para semana que vem prevejo, os nomes do Hogan e do Vince Russo sendo citados algumas vezes.