6 – Estrelato pós-Beer Money
Também se pode falar em remessas de estrelas que foram capazes de criar. Como primeiro exemplo, uma que se deu numa altura em que havia mesmo alguma dificuldade nisso. Pareciam ter que se basear sempre no Sting ou então em mais um veterano vindo da WWE como Rob Van Dam ou Mr. Anderson. Começavam a cair naquele sítio que queriam evitar, mesmo que tivessem as acusações: aproveitavam as sobras da WWE.
Ainda por cima, o período foi algo bizarro, aquele que nos trouxe os Immortal e os Fortune. Nos Immortal, entre aglomerados de veteranos como Jeff Jarrett, Abyss, Bully Ray e até Scott Steiner, sem precisar de qualquer lançamento, e outros que não viriam propriamente a pegar com força como Gunner ou Rob Terry, pessoas tinham mais interesse nos Fortune que tinha os veteranos mais caseiros. Estava aí a mina. Mais precisamente na tag team: os Beer Money. Dali sairiam duas estrelas que se tornariam as verdadeiras caras da companhia, através daquela manobra arriscada que muito tentam: romper equipas. Assim que James Storm e Bobby Roode chegaram ao World Heavyweight Championship, a sua feud on-and-off ficou para os livros pela emoção envolvida e pelos combates fantásticos e violentos. Mudou o panorama para sempre.
Pode mesmo considerar-se como uma espécie de “era Beer Money” com os dois separados, como rivais, na qual se criou um novo panorama de main event. Claro que ainda se recorria a muitos veteranos e a quantos Stings e Angles se pudesse, era inevitável, mas estabeleceu-os rapidamente e abriu portas para que o título, nos anos imediatos seguintes, já pudesse pertencer a estrelas como Austin Aries ou Magnus, estar pronto para um renovado Bully Ray e até mesmo outros veteranos como Chris Sabin ou Eric Young. E como sabemos, todas essas estrelas aí mencionadas não são vistas como “promissoras” ou o que seja. Já são veteranos respeitados por direito e, com uns a encabeçar e comandar as companhias onde estão (Magnus) e outros a batalhar num midcard mais difícil de outras (Roode), já são mais que estabelecidos e marcaram uma era. História que não dá para apagar.
4 Comentários
O r-truth devia voltar pra inpact wrestling porque lá ele se saia bem melhor na wwe ele só fica correndo atrás do 24/7 champion junto com o akira tozawa e a tamina
Esse artigo me fez lembrar tanta coisa boa da TNA e que ainda tem um pouco no Impact de hoje em dia, acho que foi um dos melhores que já li por aqui, realmente muito bom e disse muitas verdades, saudades da Beer Money, Drew Galloway, as primeiras parcerias com NJPW e ROH, também as lutas pelo X-Title, etc, grandes momentos!
Amava a TNA, o ringue hexagonal, os combastes fodas, as estrelas que ali tinham, época boa que ficava ansioso por um PPV deles, hoje não acompanho mais, mas só tenho a agradecer por possibilitar alternativas no mundo do wrestling
Bom Top.
Para semana que vem prevejo, os nomes do Hogan e do Vince Russo sendo citados algumas vezes.