8 – O prémio
Aqui começa a Road to Wrestlemania e daqui se tira um belíssimo prémio. O vencedor parte para o main event da Wrestlemania. Ou um deles, não dá para ter só um e isso nem é referente ao facto de agora estar dividido em duas noites. Já antes disso era um show demasiado grande para ter só um combate a encabeçar.
A partir de 1993 ficou claro, o vencedor desafiava pelo WWE Championship na Wrestlemania. No ano anterior, era o próprio título, vago, que estava em jogo. Antes disso ganhava-se a honra de ter vencido a Royal Rumble e bastava. Tal foi repetido em 2016, já com o título na posse de Roman Reigns, apenas para o espicaçar. No malogrado ano de 2020, Brock Lesnar entrou como WWE Champion, só para mostrar que não havia ninguém digno de o enfrentar. De resto, mantém-se sempre a ideia: o vencedor da Rumble vai ao evento principal. O que varia talvez seja aqui o significado dessas mesmas palavras.
Com dois títulos principais por onde escolher, já estava aí dobrado o main event e isso sem contar aqueles grandes confrontos, dream matches e visitas de grandes estrelas não regulares. E ali a abrir a década passada, começou a ficar tremido quando um dos títulos – o World Heavyweight Championship – começou a perder força. Com a divisão de brands a desvanecer, então é que virou um título de midcard. E se já Edge e Alberto del Rio tinham escolhido esses títulos quando venceram as suas respectivas Rumbles e não chegavam propriamente ao “main” dos “main events” – já Del Rio desafiou no combate de abertura, quando foi a vez de Sheamus, lá teve o seu combate de abertura de 18 segundos, combate mais descartado e cortado por necessidade de tempo para outras coisas. Só no ano seguinte, quando venceu Cena, para o rematch com The Rock pelo WWE Championship é que voltou para o centro. A Rumble deixou de ficar para trás em relação a shenanigans… E passou a envolvê-las, com vencedores controversos como Batista ou Triple H a seguir-se. Prestígio mais recuperado ultimamente.
2 Comentários
Adorei! Fanstástico!
excelente.