7 – Entradas
Este ano tivemos que nos contentar com o que tínhamos. O improviso do Thunderdome, melhor do que nada, bem trabalhado, damos todas as preces ao esforço. Mas caramba que uma Rumble sem público nem sequer parece algo plausível de se colocar, palavra por palavra, lado a lado, numa frase. Mas assim foi.
O que também torna a coisa mais emocionante ainda, para além de uma explosão de um povo em êxtase, é que assim que o cronómetro atinge o 0… Tocam os primeiros acordes de algum tema conhecido nosso e até mesmo um grande tema que já não ouvíamos há muito tempo. Muito importante. Da mesma forma que a música enaltece qualquer entrada, é um enorme factor na energia inigualável da Royal Rumble. E é um conceito mais recente que aquilo que nos podemos lembrar. Também já damos isso como garantido mas antigamente a Rumble não tinha música, a contagem decrescente acabava e um lutador surgia por trás da cortina, qual independente no bingo hall.
O povo bem tinha que esperar para ver quem aparecia, sem levar assim com alguma música bombástica. Soa anti-climático, não soa? Mas era normal. Ao ponto de, em 1997, o conceito ser tão recente que deu problemas: uma data de falhas técnicas fizeram com que as entradas fossem uma total confusão e o povo nem conseguisse saber quem vinha ou não. Com a brincadeira, se calhar até os tempos foram trocados – e não foi aquela Rumble com apenas um minuto de intervalo para despachar, essa foi dois anos antes. De resto, já se sabe, toca a música, toca a correr que daqui a dois minutos tem que estar a tocar outra… A não ser que alguém com uma entrada mais longa como um Undertaker e um retornado Triple H tenham algo a dizer quanto a isso…
2 Comentários
Adorei! Fanstástico!
excelente.