10 Lacunas e Inconsistências do Royal Rumble – Top Ten #347

6 – “Declaro-me participante”

Já sabemos bem como isto funciona, somos espectadores conscientes – às vezes demasiado, que acaba por ter que estragar a experiência – e sabemos onde começa e onde acaba o kayfabe e quando devemos suspender a nossa descrença. Portanto as regras são assim meio toscas e nós sabemos que é tudo por conveniência.

Mas até foi mesmo este ano que muitos começaram a questionar o método de entrar na Rumble. Claro que há nomes indispensáveis e incontornáveis que têm que lá estar, mas isso já é fora da bolha que é a realidade interna deles. Dentro dessa bolha, tem que se chegar lá. Alguns declaram a sua entrada… Outros têm que se provar. Alguns têm que se qualificar. Este foi o ano em que o público lá se pronunciou: “Afinal como raio é que isso funciona, é como se quer, mas só para alguns?” Eles então lá decidiram agarrar a questão e Adam Pearce tweetou uma explicação que não explicou lá grande coisa e deixou-nos a saber praticamente o mesmo.

Ou seja, é tudo à balda. Têm que ter trinta gajos para fazer o combate quando chega a hora e, até lá, para vender, têm que fazer alguma coisa. Alguns declaram a sua entrada, outros ganham combates para se qualificar, outros perdem aí a sua chance – não se podem simplesmente declarar – e outros, como aconteceu este ano, têm apenas que impressionar, sem precisar de ganhar – como foi Ricochet, porque não estaria certo se ele não entrasse. Então o critério é esse? Têm que impressionar? E aqueles que, à partida, já são dos mais consagrados, têm o tal poder de declarar? Então e as surpresas? Escolhem veteranos que não lutam lá há anos baseados em quê? E como foi quando entraram Drew Carey ou Michael Cole? Simplifiquemos: eles só têm que arranjar trinta gajos e o resto, siga…

2 Comentários

  1. Adorei! Fanstástico!

  2. 13 cm4 anos

    excelente.