2 – Kofi Kingston
Eleven years! Era ele próprio quem mais exclamava quanto tempo ele demorou a chegar ao topo. E nós bem sabemos, que estávamos com ele e a sentir todas as suas emoções. Tinha sido realmente onze anos antes que ele tinha estreado na WWE, dois anos após assinar com a WWE e ter crescido no território de desenvolvimento. Se quisermos aumentar ainda mais o número para ficar mais giro.
Foi logo a abrir 2008 que Kofi Kingston chegou à ECW com muito atletismo e um sotaque da Jamaica que não lhe pertencia e que ele eventualmente largaria. Partiu para o Raw nesse mesmo ano para não demorar muito a tornar-se Campeão Intercontinental, cimentando a ideia de que Kofi era rapaz de quem gostavam e que seria bem tratado. Venceu mais títulos e, apesar de ter aquele estofo de midcarder, a sua popularidade falava alto e já parecia encaminhado para o topo, ao rivalizar com Randy Orton.
A coisa não viria a correr muito bem a partir daí e ele ficaria pregado ao midcard. De facto, tinha todo o talento do mundo mas faltava-lhe alguma atitude ao microfone e algo mais que o mero “bom rapaz sorridente” que parecia ser o que ia levar para toda a sua carreira. Ao ponto de até ficar um pouco perdido e nem sempre haver grande coisa para fazer com ele, fora as Royal Rumbles, onde ele fazia sempre alguma maluqueira espectacular.
Após quatro títulos Intercontinentais, três United States e uma catrafada de Tag Team – hoje totaliza dez – já estava mais que visto que ele não sairia dali. Mas deu-se uma viragem estranha. Juntou-se a um novo grupo… E a sua popularidade foi-se. E aconteceu outra coisa incrível. O “goody” simpático Kofi virou Heel, quando os New Day não pegaram inicialmente. E, como Heels, deram a volta toda para se tornar os gajos mais populares ali dentro. Enormes e, mesmo na divisão de equipas, eram estrelas de topo. Então… Porque não lutar mesmo pelo topo, especialmente quando representados por Kofi, um veterano? Ele claramente andava a contar os anos.
A oportunidade surgiu em 2019, quando sacou de performances exímias para se estabelecer como underdog, nunca tão perto do sonho de longa data, o sonho de uma década. Melhor que isso, só se o WWE Champion da altura já tivesse estado no lugar dele antes. E batia tudo certo. Kofi Kingston e Daniel Bryan encontram-se na Wrestlemania 35, sacam ali de um clássico e após onze anos – ELEVEN YEARS! – ou treze, como quiserem, Kofi Kingston chega a WWE Champion algo que, em tempos, já tínhamos descartado totalmente.
Desde que perdeu o título que parece pouco preocupado com isso e já voltou à divisão tag team. No topo dos nossos corações já ele está fixo, mas será que pode voltar a repetir o feito?
13 Comentários
Excelente artigo, mostrando que o Drew Mcntyre ainda não demorou tanto já que foram liquidos 10-9 anos de WWE
Falta o Daniel Bryan mas de resto concordo!
Ele venceu o título mundial até que rápido.
Ótimo artigo!
É tão bom viajar no tempo, como já referi enumeras vezes, por mais erros que um lutador possa ter cometido, ou virou as costas à empresa, tudo têm que ser reconhecido, porque não chegou a campeão mundial sozinho, em alguma altura também contribuiu para o sucesso da empresa.
Quero apenas acrescentar que adorava que realmente as coisas hoje em dia fossem assim, que para ter um título mundial, o lutador tinha que suar muito, sofrer, percorrer muito e muito, para dar valor ao trajeto e ao título que têm em sua posse. Mas hoje em dia para ser assim. Tinha que mudar muito o adn da empresa e começar a alterar os títulos para serem todos diferentes.
Jinder Mahal 🤷♂️
Bom artigo.
Christian
Muito bom.
Muito bom, várias histórias que eu não conhecia sobre esses wrestlers, só um pedido: tenta diminuir o uso de gírias ou palavras próprias de Portugal kkk, sei que o site é focado nos portugueses, mas eu como brasileiro, deixo de entender muita coisa por conta de palavras únicas de Portugal.
Enfim, é só um pedido kkk
Procuras um site brasileiro…
Pois se ele é Português, está num site que acaba em .pt queres que ele escreva gíria brasileira?
Apesar da agressividade passiva notória em seu comentário, Berto Notorious (trocadilho proposital). Não estou pedindo para ele utilizar gírias brasileiras, e sim tornar o texto mais acessível para todos os falantes da língua portuguesa.
O Problema é que os Wrestler querem fazer uma carreira e pensam que uma chegaram a ganhar os titulos principais porém nem todos chegaram a ganhar os titulos mundiais. O Topo nem sempre é igual para todos. Tem Wrestlers que consegue Valorizar qualquer titulo e tem Wrestler que só valoriza titulos de mid card.